Trabalhadores atingidos foram às ruas em defesa da aposentadoria e da CLT

Ontem o dia começou sabendo que entraria pra história. A última vez que o Brasil havia parado sua produção foi em 1989, contra as medidas econômicas do então presidente José Sarney. A greve não é geral? Existem categorias que não aderiram? O fato é que grande parte do país não está parado mesmo, mas em luta contra a tentativa de desmonte da Previdência Social e do descarte da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.

Encabeçadas pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, as manifestações desta sexta-feira história, dia 28 de abril, começaram logo no início da manhã. Além da paralisação das atividades, centenas de trabalhadores saíram às ruas logo de madrugada para protestarem contra as proposta do governo golpista de Michel Temer. Principais viadutos, avenidas e rodovias de todo o país foram trancados ainda de madrugada.

Os trabalhadores atingidos por barragens também se somaram aos protestos em todos os 19 estados com atuação do MAB. Em São Paulo, junto à brigada formada por diversos movimentos populares, os militantes trancaram a avenida 23 de maio, no centro da capital, e se somaram ao piquete dos petroleiros na sede da Petrobras, localizada na avenida Paulista.

Em Erechim (RS), atingidos também participaram do trancamento a BR 153; na região metropolitana de Fortaleza (CE), atingidos se somaram à paralisação dos trabalhadores do Porto do Pecém e também marcharam pelas ruas da capital; em Altamira (PA), atingidos pela Usina Hidrelétrica Belo Monte preparam marcha pelo centro da cidade; em Teresina (PI), populações atingidas se somam ao protesto que ocorre no centro da capital; em Minas Gerais, o MAB participa simultanemanete de dois trancamentos, da BR 116, em Almenara, e da BR 259, no município de Governador Valadares; em Curitibanos (SC), houve paralisaçao das BR 470 e 116; em Minaçu (GO), trabalhadores marcharam pelas ruas da cidade; em Registro (SP), no Vale do Ribeira, o MAB se somou à luta dos trabalhadores em greve; na Bahia, atingidos participaram das mobilizações em Santa Maria da Vitória e Correntina; no Paraná, atingidos participaram do trancamento da BR 163, na altura de Marmelândia; em Porto Velho (RO), atingidos participam da marcha histórica de 7 mil pessoas.

Fonte: MAB.

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