Top 10: livros essenciais para entender Gabriel García Márquez

A obra de “Gabo”, como era carinhosamente chamado por amigos e fãs, vai muito além do celebrado “Cem anos de Solidão”

Morreu nesta quinta-feira (17/04) o escritor colombiano Gabriel García Márquez. Abaixo, Opera Mundi lista 10 livros indispensáveis da carreira do Nobel da Literatura, considerado um dos mais importantes escritores do século 20 e um dos mais renomados autores latinos da história. A obra de “Gabo”, como era carinhosamente chamado por amigos e fãs, vai muito além do celebrado Cem anos de solidão.

Gabo

1. Cem Anos de Solidão (1967)

Considerada uma das obras mais famosas da literatura mundial, “Cem Anos de Solidão” é um romance que mescla fantasia e realidade. A história acontece em um lugar conhecido como Macondo e conta a história da família Buendía.

Alguns dos personagens citados no livro já haviam aparecido em outros do escritor colombiano. Bastante popular, “Cem Anos” foi publicado pela primeira vez em Buenos Aires em1967 e foi traduzido para mais de 35 idiomas.

2. O Amor nos Tempos de Cólera (1985)

O livro contra a história de amor não realizada de Florentino Ariza, telegrafista, poeta e violinista, por Fermina Daza, uma donzela. O romance se passa em povo portuário do Caribe. Nessa fábula de realismo-fantástico, Gabriel García Márquez mostra que a paixão não tem idade.

3. Crônica de uma Morte Anunciada (1981)

Uma história baseada em um fato histórico que acontece em torno da morte de Santiago Nasar, em um livro no qual Gabo mostra seu lado jornalista, sua primeira profissão. A narrativa já começa com a morte de Nasar e termina quando ele é assassinado.

Gabo 1

4. Notícias de um Sequestro (1996)

Nessa obra, García Márquez aborda o tema do narcoterrorismo e do sequestro em seu país natal, falando da prisão e posterior libertação de nove reconhecidos personagens da Colômbia. O livro traz reportagens sobre o cotidiano dos cativeiros, as negociações entre traficantes e a repercussão na vida dos parentes das vítimas.

5. O General em seu Labirinto (1989)

Nele, García Márquez se inspira na vida do libertador Simón Bolívar, que dedicou a vida a “romper a cadeia com que nos oprime o poder espanhol”. Fascinado pelo general que um dia sonhou com uma América Latina unificada e livre, desde o México à Terra do Fogo, Gabo retraça o percurso de Bolívar tanto no plano físico quanto no espiritual, estabelecendo um paralelo entre sua viagem até Cartagena das Índias, de onde ele partiria rumo ao exílio, e sua jornada inevitável à morte.

Revista Samuel:

1999: Chávez entrevistado por Gabo pouco antes de assumir presidência da Venezuela

6. Relato de um náufrago (1970)

O romance é baseado no relato de um sobrevivente da época da ditadura militar colombiana e conta o que ele, náufrago, viveu durante dez dias à deriva nas costas do Caribe.

7. Ninguém escreve ao coronel (1961)

Foi um dos primeiros contos a serem escritos por García Márquez, publicado no final de 1961. Nele, um coronel reformado aguarda o pagamento de sua aposentadoria, atrasado pelos “canais burocráticos”, enquanto tenta sobreviver, com a mulher asmática e um galo de briga, numa cidadezinha onde, uma vez por semana, chega a lancha do correio

8. Do Amor e de Outros Demônios (1994)

Na história, publicada em 1994, García Márquez conta a história da filha única de um marquês, criada no convívio de escravos e orixás, e um padre incumbido de exorcizar os demônios que se acredita terem possuído a menina, cujos cabelos só seriam cortados em seu casamento.

9. Viver para Contar (2003)

Nessa autobiografia, García Márquez narra sua vida e fala das origens do realismo fantástico e da Colômbia. Gabo cita sua infância, adolescência, como começou a vida sexual e adulta e a entrada no jornalismo.

10. Reportagens Políticas (2006)

Parte da série de cinco volumes, reunindo a obra jornalística de Gabriel García Márquez, é possível entender o processo de formação de grandes romances do autor, muitos deles gerados a partir de suas reportagens. Os livros reúnem textos escritos em viagens, reportagens políticas, artigos sobre cinema e literatura, crônicas do cotidiano, entre outros, organizados por temática e cronologia.

Fonte: Opera Mundi

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