Temer sanciona reforma trabalhista e diz que Brasil vive ‘suposta crise’

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O presidente Michel Temer (PMDB, ao centro), o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil, à esq.) e o ministro Henrique Meirelles (Fazenda, à dir.). Foto: Beto Barata/PR

Por Gabriel Hirabashi e Jamile Racanicci.

O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou na tarde de 5ª feira (13.jul.2017) a lei que reforma a legislação trabalhista. O projeto foi aprovado no Senado na 3ª feira (11.jul) e enviado ao Executivo em seguida. Em seu discurso, o peemedebista disse que o Brasil vive uma “suposta crise”.

Temer afirmou que realiza um “governo de reformas” que “estão revolucionando o país”. O presidente não falou sobre a denúncia da qual é alvo e que será analisado pela Câmara. Mas disse que deve cumprir seu mandato até o fim. “Imagino que faremos mais um ano e meio de governo”, disse. O presidente falou por 18min 36s.

 

Nesta 5ª (13.jul), a CCJ (Constituição e Justiça) analisa o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ). O correligionário de Temer sugeriu a aceitação da denúncia e, portanto, o afastamento do presidente para responder ao caso perante o STF (Supremo Tribunal Federal).

O governo viabiliza uma medida provisória que mude pontos que foram alterados com a reforma. Leia a minuta da MP. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), enviou a senadores o texto sobre o que estará na medida provisória editada pelo governo.

A medida faz parte de um acordo (leia a íntegra) do governo com senadores para que a reforma não fosse alterada na Casa e, assim, enviada diretamente à sanção. Senadores, porém, enviaram uma série de mudanças que deveriam ser feitas pelo Planalto.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atacou o acordo de Temer com senadores. Disse que a Câmara não reconhecerá qualquer mudança na reforma trabalhista. 

APOIO A TEMER

Jucá disse que, como presidente do PMDB e líder do governo, “os partidos da base [de apoio ao Planalto] não faltarão à Vossa Excelência. Os congressistas, na sua grande maioria, vão avançar nas reformas que precisam ser feitas”.

O peemedebista disse que o governo tinha pressa para aplicar logo as mudanças nas leis trabalhistas e, por isso, inclusive se arriscou numa votação no Senado. Relatório favorável à reforma trabalhista havia sido rejeitado numa das comissões por onde passou. “Votamos para perder porque não tinha nenhum custo e tínhamos pressa para levar ao plenário”, disse Jucá.

Estiveram presentes na cerimônia no Planalto vários ministros. Entre eles, Ronaldo Nogueira (Trabalho), Leonardo Picciani (Esportes), Henrique Meirelles (Fazenda), Moreira Franco (Secretaria Geral), Eliseu Padilha (Casa Civil), Mendonça Filho (Educação), Bruno Araújo (Cidades).

 

Fonte: Poder 360.

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