Temer é desprezado até na Noruega, terra do bacalhau

Depois de uma passagem constrangedora na Rússia, o ilegítimo Michel Temer experimenta um repeteco também na Noruega. Ao desembarcar em Oslo, capital da Noruega, para encontros com autoridades e investidores locais, só encontrou na base aérea o chefe interino do Cerimonial do governo local, Sigwald Haugr. Além dele, estavam o comandante base aérea, assim como o embaixador do Brasil em Oslo, George Prata, e a embaixadora norueguesa em Brasília Aud Wiig. O constrangedor dos encontros tem uma razão: poucos acreditam que qualquer compromisso assumido com o atual governante brasileiro poderá ser cumprido por ele – tendo em vista o risco iminente de sair.

Às vésperas de ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça, Temer fez questão de manter os dois compromissos no exterior para tentar passar tranquilidade. Ele retorna ao Brasil na noite de sexta-feira (23).

Em seu Twitter, o jornalista Sandro Fernandes, que estava na viagem, postou: ” (…) um governante isolado, um pateta errante, carregando para o exterior o desprezo e a ilegitimidade de casa”.

E um mico que nenhum jornal da velha mídia ousou publicar:
-Durante cerimônia protocolar em que Temer colocou flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, alguém gritou Fora Temer, do lado de fora do jardim.

Na agenda oficial a claque de Temer tenta demonstrar descontração. Afirma que o ilegítimo buscará parcerias em questões ambientais e de desenvolvimento sustentável. E nisso contava com a presença do ministro da pasta, ninguém menos do que Sarney Filho.

A Noruega foi o primeiro doador do Fundo da Amazônia, e hoje permanece como um dos principais contribuidores. Entre 2009 e 2016, os noruegueses deram um aporte de cerca de US$ 2,8 bilhões ao fundo. Autoridades e organizações ambientais locais deverão, no entanto, cobrar uma política ambiental mais rígida por parte do governo brasileiro, com a aplicação de políticas públicas menos frouxas e mais ousadas no setor.

 

Fonte: Conexão Jornalismo.

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