Temer defende reforma da previdência com o nosso dinheiro e nos chama de “privilegiados”

A campanha publicitária de Michel Temer em defesa da reforma da previdência diz: “tem muita gente no Brasil que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo”. E a propaganda não está se referindo ao próprio Michel Temer, nem aos privilegiados políticos ou juízes, nem mesmo aos patrões, banqueiros, latifundiários; ela está tentando tachar os trabalhadores brasileiros – em especial os funcionários públicos, um setor que ainda desfruta de algumas garantias mínimas de direitos – como o setor “privilegiado”.

Sendo exibida desde a sexta-feira, 17, em televisão aberta, a propaganda foi custeada com milhões de reais do dinheiro público, e tenta convencer que o grande problema da previdência brasileira são os direitos elementares dos trabalhadores: “Com a reforma, servidores públicos ou não terão regras equivalentes. A nossa maior preocupação é manter aposentadorias e pensões sendo pagas em dia. Para isso, temos que cortar os privilégios”, diz o ator contratado para encenar esse ridículo papel.

Escondem, é claro, os trilhões de reais destinados à dívida pública, uma “bolsa banqueiro” que consome metade do orçamento nacional com os lucros sem fim desses parasitas. É para continuar abastecendo essa camada de ladrões que querem arrancar nossa aposentadoria.

Já não é a primeira campanha publicitária que Temer faz para tentar nos enganar com suas mentiras e nos convencer que quer arrancar nossos direitos “para o nosso próprio bem”. Eles acham que usando o dinheiro público para fazer essas propagandas irão nos enganar melhor. Para esse fim, contrataram três empresas privadas: Calia, Artplan e NBS, que fazem o trabalho publicitário sujo para o governo. Mas os trabalhadores não são idiotas, e sabem bem que essa reforma é dos patrões. Se depender do congresso, ela vai ser aprovada. Só nossa luta pode barrar esse ataque.

Fonte: Esquerda Diário.

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