Sobre Moacir, nome que, em tupi, significa “o que faz sofrer”

Por Raul Longo.

moacir-pereira-naoÔ Moacir Pereira!… Logo tu que se faz de tão sério e trabalha no Grupo RBS?!!!!

Na verdade a gente sabe que isso de trabalhar em empresa dos Sirotsky não quer dizer coisa alguma, ainda mais depois de tanta coisa feia que já andou rolando com a molecada da família… Mas tu se prestar pra bugreiro, Moa?!!! Que coisa mais feia!

Só em trabalhar para quem trabalha já se faz ideia a serviço de qual lado estás, mas com toda essa pose de probidade bem podias se incluir fora dessa de promotor de preconceitos, não é não Seu Moacir? Já não chega o ridículo que passamos Brasil afora por causa dos preconceitos do seu ex-colega, o tal do Luís Carlos Prates?

Aquele não quer que pobre compre carro, e tu? O que não queres dos índios? Que tenham terras? Querias que vivessem onde? Em favelas à beira da estrada que passa pelas terras deles? Ou que não existissem em lugar algum para não atrapalhar o trânsito?

Como é que achas que foi a história? Havia os automóveis e caminhões vivendo livremente e aí chegaram os índios para atrapalhar tudo… É isso?

Ô Moacir! A gente sabe que seja RBS ou RIC Record nenhum empresa jornalística desse estado tem editoria competente. Lá em São Paulo, no Rio de Janeiro, a Record anda ganhando a audiência dos telejornais da Globo porque contrataram o Paulo Henrique Amorim, o Luís Carlos Azenha, o Heródoto Barbeiro e até o Ricardo Kotscho; mas aqui, seja aonde for é aquele desastre que todo mundo já conhece. Tanto é que o Prates só foi mandado embora depois de falar muita besteira.

Tudo bem… Já estamos acostumados e mais incompetentes do que Ali Kamel os editores locais não são, mas apesar da evidência de qual seja tua posição num assunto como esse, de ti esperava um pouco mais de discernimento de boas oportunidades de ficar calado.

Não digo que tenhas sido uma decepção, pois não vejo o que de melhor a se esperar de ti, mas não assim tão ruim, Moa!!!! Não imaginei que viria de ti mais essa vergonha ao nosso estado. Uma vergonha já difícil de acreditar como promovida por qualquer jornalista.

Jornalista aqui, porque por onde vivi, lá no Centro-Oeste e Nordeste, isso de perseguidor de indígenas tem outro nome. Mesmo que sejas ou fosse, ao menos davas a impressão de ser dos mais atinados em manter alguma imagem de idoneidade, mas depois dessa!… Com essa denúncia aí reproduzida, não tem mais nem como disfarçar!

Bem podias ter evitado se expor tanto! Nem que fosse apenas para honrar a origem indígena de teu nome.

Aliás, sabes o significado de Mbo’a’su que no português se tornou “Moacir”? Em tupi indica aquilo ou aquele que faz doer, que ofende, que magoa. Pois veja só no que deu tuas ofensas ao povo dono das terras do Morro do Cavalo que, em verdade, são os donos das terras do Brasil todo.

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