Saúde é Tudo discute hoje “Saúde social e maioridade penal”

 

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“É saudável uma sociedade que quer reduzir a maioridade penal?”, foi a questão proposta pelo Programa de WEB TV Saúde é Tudo, que reinicia seu segundo ciclo, hoje, às 21h, no sítio do Desacato e do Sindprevs. Em estúdio, o presidente da Faculdade Cesusc, Prudente Mello, que também é membro da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, e Yara Hornke, coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Regional de Psicologia, irão tratar do tema “Saúde social e maioridade penal”.

Saúde é Tudo traz ainda entrevistas com especialistas e uma matéria realizada no centro Socioeducativo de São José, para saber como vivem adolescentes em conflito com a lei. Um dos menores resolveu falar sobre sua história e perspectiva de vida. “Nesse caminho sempre tem um sofrimento pela frente”, revelou ele.

O programa
Diferente de outros programas, que relacionam saúde com ausência de doença, o Saúde é Tudo discute o tema em suas várias dimensões, para além da definição de “ausência de doença”.

De acordo com a apresentadora Elisa Ferreira, psicóloga e funcionária do Sindprevs, o programa consiste em uma ação de educação em saúde e busca questionar a lógica do sistema atual, a qual “incita uma exploração que adoece”. “Saúde não é só atender o adoecimento, mas tudo que envolver a construção de bem-estar social. O objetivo do programa é o rompimento de paradigmas e a construção de conceitos que realmente provoquem mudanças sociais”, explicou Elisa.

No programa, o tema saúde é percebido em sua constante relação com o mundo do trabalho. Seria o trabalho um tempo de não vida, em que o trabalhador vende um período de sua vida? É possível viver, ter satisfação e sentir bem-estar no local de trabalho? Onde está o direito à vida em sua plenitude, quando o que importa é a produtividade? Com esses e outros questionamentos, o Saúde é Tudo busca levar o trabalhador a refletir sobre sua alienação e falta de entendimento sobre a condição de aprisionamento em que vive. “Para que o trabalhador não só ‘enxergue’ sua condição como também se dê conta e se sensibilize pela luta do outro, que também é sua” destacou a psicóloga.

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