Ressuscitou Robin Hood

A jornalista Natalia Roman publicou na Espanha esta ressurreição no sítio Público.es

Desacato adaptou o texto para sua publicação em 23 de fevereiro de 2013.

O Robin Hood dos bancos, diante da justiça

Acusado de ter cometido um estelionato de quase meio milhão de euros contra 39 entidades bancárias, Enric Duran pretende adiar o julgamento que foi iniciado contra ele por suposto ‘desamparo legal’.

O ativista anticapitalista, que destinou o dinheiro para financiar movimentos sociais, deseja revogar seu advogado por não lhe terá avisado do processo em tempo para que preparasse sua defesa.

Enric Duran, mais conhecido como o Robin Hood dos bancos, tem empreendido uma nova cruzada: sua defesa legal. Acusado de estelionato e falsidade documental trás confessar ter ludibriado por 492 mi euros a 39 entidades bancárias para destiná-los a fins sociais, Duran compareceu ante a Audiência Provincial de Barcelona para tentar adiar seu julgamento alegando “desamparo legal”.

Assegura que seu advogado já não lhe merece confiança e pretende trocá-lo. Não lhe informou do julgamento até o passado 23 de janeiro, tempo suficiente, argumenta Duran, para preparar sua defesa. A Procuradoria pede para ele seis anos de prisão por um delito continuado de falsidade em documento mercantil e outros dois por um delito de insolvência punível.

A Audiência Provincial, no entanto, já lhe informou a semana passada de que se considera sua tentativa um “estratagema para realizar uma fraude à lei com o único motivo de que se suspenda o julgamento”. Duran não desiste e remeteu um novo escrito à Audiência ampliando e detalhando os argumentos de sua solicitação.

O ativista anticapitalista mais famoso dos últimos anos não entende o porquê do auto só sair dos juizados em 4 de outubro de 2012 com as datas do julgamento (12, 13 e 14 de fevereiro de 2013) não chegou  ao seu conhecimento até o passado 23 de janeiro. Seu advogado, assegura, deu-lhe desculpas que não pode provar e explicações pouco convincentes. “Por isso comecei a pensar de forma séria revogar meu advogado posto que esse vazio informativo não me permite continuar confiando nele”, conta Duran no escrito remetido à Audiência.

Uma ‘ação reivindicativa’ para envergonhar os bancos

A Duran, de 36 anos, se lhe batizou como o Robin Hood dos bancos em 2008, quando ele mesmo confessou que, durante os dois anos anteriores, tinha cometido um estelionato de 429 mil euros contra 39 entidades bancárias para pô-las em evidência e denunciar sua responsabilidade na atual crise econômica.

Duran, um pequeno gênio das matemáticas, não duvidou em utilizar documentação falsa e em inventar negócios inexistentes para conseguir empréstimos. A maior parte do dinheiro o destinou a financiar movimentos sociais. 8 mil euros os reservou para sua própria manutenção quando decidiu abandonar o país.

Mas, voltou por vontade própria e confessou seu suposto delito com luxo de detalhes em uma entrevista de 20 páginas e 300 mil exemplares que ele mesmo editou, convicto de que, como reza o ditado, quem rouba a um ladrão tem cem anos de perdão. Os Mossos (polícia espanhola) o detiveram em março de 2009, na Universitat de Barcelona, depois que várias entidades interpuseram denúncias contra ele. Até que conseguiu reunir os 50 mil euros de sua fiança, Duran passou uma par de meses no centro penitenciário de Can Brians.

Desde então, em liberdade vigiada, o Robin Hood dos bancos tem impulsionado a Cooperativa Integral Catalão cujos projetos perseguem construir uma sociedade alternativa.

Os seguidores de Duran; que pedem sua absolvição, fizeram uma convocação para mostrar o rechaço ao seu processamento judicial, ante a Audiência Provincial.

 

*Esta versão sobre a nota Robin Hood catalão da jornalista Natalia Román,  a fez América Latina Palavra Viva (sem pedir permissão a autora, ou seja, a apropriamos a bem do conhecimento público, seguindo o exemplo do novo RH).

https://www.facebook.com/amlapav.idiomas

Resucitó Robin Hood

A jornalista Natalia Roman publicou na Espanha esta ressurreição no sítio Público.es

Desacato adaptou o texto para sua publicação em 23 de fevereiro de 2013.

O Robin Hood dos bancos, diante da justiça

Acusado de haber estafado casi medio millón de euros a 39 entidades bancarias, Enric Duran pretende aplazar el juicio que iniciado contra él por supuesto ‘desamparo legal’

El activista anticapitalista, que destinó el dinero a financiar movimientos sociales, desea revocar a su abogado por no haberle avisado del proceso a tiempo para preparar su

Enric Duran, más conocido como el Robin Hood de los bancos, ha emprendido una nueva cruzada: su defensa legal. Acusado de estafa y falsedad documental tras confesar haber estafado 492.000 euros a 39 entidades bancarias para destinarlos a fines sociales, Duran comparecerá esta mañana ante la Audiencia Provincial de Barcelona para intentar aplazar su juicio alegando “desamparo legal”.

Su abogado, asegura, ya no le merece confianza y pretende revocarlo. No le informó del juicio hasta el pasado 23 de enero, tiempo insuficiente, argumenta Duran, para preparar su defensa. La Fiscalía pide para él seis años de prisión por un delito continuado de falsedad en documento mercantil y otros dos por un delito de insolvencia punible.

La Audiencia Provincial, sin embargo, ya le informó la semana pasada de que considera su intento una “estratagema para realizar un fraude de ley con el único motivo de que se suspenda el juicio”. Duran no desiste y ayer remitió un nuevo escrito a la Audiencia ampliando y detallando los argumentos de su solicitud.

El activista anticapitalista más famoso de los últimos años no entiende por qué el auto que salió de los juzgados el 4 de octubre de 2012 con las fechas del juicio (12, 13 y 14 de febrero de 2013) no llegó a su conocimiento hasta el pasado 23 de enero. Su abogado, asegura, le ha dado excusas que no puede probar y explicaciones poco convincentes. “Por eso empecé a plantearme de forma seria revocar a mi abogado puesto que ese vacío informativo no me permite seguir confiando en él”, cuenta Duran en el escrito remitido a la Audiencia.

Una ‘acción reivindicativa’ para sonrojar a los bancos

A Duran, de 36 años, se le bautizó como el Robin Hood de los bancos en 2008, cuando él mismo confesó que, durante los dos años anteriores, había estafado 492.000 euros a 39 entidades bancarias para ponerlas en evidencia y denunciar su responsabilidad en la actual crisis económica.

Duran, un pequeño genio de las matemáticas,  no dudó en utilizar documentación falsa e en inventarse negocios inexistentes para lograr los préstamos. La mayor parte del dinero lo destinó a financiar movimientos sociales. 8.000 euros los reservó para su propia manutención cuando decidió abandonar el país.

Pero regresó por voluntad propia y confesó su supuesto delito con pelos y señales en una revista de 20 páginas y 300.000 ejemplares que él mismo editó, convencido de que, como reza el dicho, quien roba a un ladrón tiene cien años de perdón. Su “acción reivindicativa” –como él la llama- y su confesión no le evitaron la cárcel. Los Mossos lo detuvieran, en marzo de 2009, en la Universitat de Barcelona, después de que varias entidades interpusieran denuncias contra él. Hasta que logró reunir los 50.000 euros de su fianza, Duran pasó un par de meses en el centro penitenciario de Can Brians.

Desde entonces, en libertad vigilada, el Robin Hood de los bancos ha impulsado la Cooperativa Integral Catalana cuyos proyectos persiguen construir una sociedad alternativa.

Los seguidores de Duran, que piden su absolución, convocaron a mostrar el rechazo a su proceso judicial ante la Audiencia Provincial.

*A foto de “Robin” abraçando uma amiga, foi furtada a consciência de Publico.es

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