Reforma da Previdência: governo avalia até parceria com Google para direcionar pesquisas

O governo golpista não está medindo esforços para aprovar a reforma da Previdência assim que terminar o recesso parlamentar em fevereiro.

Além das “negociatas” com políticos, a equipe de Temer investe em publicidade para tentar “vender” a ideia que a reforma da Previdência é importante para o país e que só irá trazer benefícios, totalmente ao contrário do que ela realmente irá significar aos(as) trabalhadores(as),

Na última semana (11/1), a equipe de comunicação de Michel Temer se reuniu com representantes do Google. A empresa apresentou uma proposta de parceria para direcionar o conteúdo oficial a quem pesquisar sobre o assunto na internet, de acordo com o perfil do usuário.

Funcionaria mais ou menos assim: um trabalhador rural que colocasse o termo “previdência” no mecanismo de busca receberia o conteúdo que explica, por exemplo, que essa categoria não será afetada pelas mudanças.

O governo está especialmente interessado no Youtube. Segundo os dados apresentados, a plataforma hoje tem a segunda maior audiência do Brasil, perdendo apenas para a TV Globo. (com informações do Blog Lauro Jardim – O Globo)

Absurdo. Não podemos deixar nos levar pela publicidade do governo golpista. Não à reforma da previdência.

PT aguarda decisão sobre verba para publicidade da reforma da Previdência

A oposição ao governo Temer espera, junto à Procuradoria-Geral da União, a decisão de uma ação para que o governo Temer devolva o dinheiro gasto com propagandas pela reforma da Previdência. Já são duas ações pela suspensão das propagandas do governo em favor da reforma – uma delas, da procuradora geral da República, Raquel Dodge, no Supremo Tribunal Federal, encaminhada no final de dezembro/17. Segundo Dodge, o governo não poderia ter gasto quase R$ 100 milhões para custear uma campanha de convencimento público, sem que haja outras opiniões sobre o assunto.

Para Raquel Dodge, o teor da campanha do governo fere princípios da Constituição, por ter “feição de campanha estratégica de convencimento público”, em que não há “abertura à expressão, no mesmo canal publicitário, da pluralidade de opiniões e aos dados diferentes dos que o governo apresenta na campanha pública de persuasão”.

No último dia 10 de janeiro, a Advocacia-Geral da União defendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) a legitimidade das campanhas oficiais sobre a reforma da Previdência. No parecer, a AGU classifica os argumentos usados pela Procuradoria de “frágeis alegações”, defendendo que a ação seja arquivada.

Além da ação direta de inconstitucionalidade aberta por Raquel Dodge, a campanha oficial sobre a reforma da Previdência foi alvo de outros questionamentos na primeira instância da Justiça Federal, tendo sua veiculação suspensa ao menos duas vezes, em decisões liminares posteriormente derrubadas pela AGU em segunda instância.

 (Com informações da Rede Brasil Atual e Agência Brasil)

Fonte: Fnucut.

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