Razões de Angola para festejar 26 de julho cubano

cuba 2No meio de um marcado ambiente conturbado, a população de Huambo, província do sul de Angola, acelera hoje os preparativos para festejar no Dia da Rebeldia Nacional de Cuba o 26 de Julho.

Em Huambo trabalham mais de 250 cooperantes cubanos dos setores de Educação e Saúde, agropecuária e construção, entre outros, incluídos professores da faculdade de medicina, pessoal da luta anti-vetorial contra a malaria e do método de ensino Eu, Sim Posso.

Localizada a mais de 600 quilômetros ao sudeste de Luanda, capital angolana, Huambo, uma das cidades com maior desenvolvimento econômico neste país da África Austral, tem uma população superior aos dois milhões e 300 mil habitantes, segundo dados demográficos.

Quando neste território se realizam debates, atividades culturais e esportivas pelo 26 de Julho, o Presidente da Associação de Caimaneros nesta província, Fernando Vicente Ferrera, manifestou que os angolanos celebram com orgulho e como próprio o 26 de Julho, porque Cuba é um país solidário e irmão.

Centos de Caimaneros, profissionais graduados em Cuba, estudamos e formamos-nos na nação caribenha e a partir dessa ajuda hoje muitos de nós contribuímos ao desenvolvimento de Angola em ramos da economia e da sociedade, sustentou em declarações a Prensa Latina.

Graças ao Comandante Fidel e os internacionalistas cubanos, dos quais dois mil e 77 caíram combatendo em terras angolanas, Angola conseguiu sua independência e se converte em ponto de referência econômica, política e cultural na África Austral, expressou.

Nesse contexto, Severino Lucas, presidente da Associação de Pre-cadetes daqui, disse a esta agência que essa organização, a qual desenvolve também atividades pelo 26 de Julho, condena uma vez mais o criminoso e injusto bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba.

“O genocida bloqueio, que afeta o desenvolvimento de Cuba, país cujos cooperantes fomentam o avanço da África em ramos como saúde e educação, deve cessar de imediato, como ratificou em várias ocasiões ante Nações Unidas a comunidade internacional”, apontou.

Por sua vez, o representante da Comunidade Cubana Residente em Huambo, Juan Manuel Brunet Hernández, assinalou que a cada ano esse agrupamento celebra o 26 de Julho, com ações como debates sobre a efeméride e atividades festivas.

“Com alegria festejaremos, junto aos angolanos, o 60 aniversário dos assaltos aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Cespedes”, disse.

A seu turno, Laurindo Juan Miguel, secretário para Educação, Cultura e Esportes da Associação de Caimaneros em Angola, informou que como em Huambo, em Luanda e outras partes se recorda por estes dias a gloriosa gesta do Moncada.

Em atos político-culturais exigimos uma vez mais a libertação dos antiterroristas cubanos Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerreiro e Fernando González, quem cumprem longas e injustas condenações em prisões federais dos Estados Unidos, referiu.

René González, o quinto desse grupo, saiu de prisão nos Estados Unidos em outubro de 2011 e permitiu-se-lhe estar em Cuba em consequência de sua renúncia à cidadania norte-americana.

Os Cinco, como se lhes conhece nas campanhas internacionais, foram presos na cidade de Miami na Florida por alertar a Cuba de atos ilegais e violentos de grupos mafiosos contra esse país caribenho.

Em 26 de julho de 1953 um grupo de jovens cubanos, encabeçados por Fidel Castro, assaltou os quartéis Moncada, de Santiago de Cuba, e Carlos Manuel de Cespedes, em Bayamo, em prol da definitiva libertação de Cuba.

Fonte: Prensa Latina.

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