Promotor de SC responde a carta de juiz aos presos que viralizou com provocação e ironia

O juiz João Marcos Buch, da Vara de Execuções Penais de Joinville (Reprodução/Facebook)

Em resposta à emocionante carta enviada por juiz aos presos de Joinville (SC), um promotor quis surfar na onda e fez carta se dirigindo às famílias das vítimas do mesmo estado, da cidade de Palhoça.

Enquanto a primeira era carregada de empatia e noções de desigualdade e oportunidade, a segunda veio repleta de punitivismo e um senso enviesado de justiça.

“A intolerância que atinge vocês que estão presos também é destinada a mim. Como juiz de execução penal sou taxado de defensor de bandido, sou olhado de canto de olho, sou hostilizado por parte da sociedade, cega em seus traumas, ódios e medos”, escreveu o juiz Marcos Buch.

Já Alexandre Carrinho Muniz se vale do discurso do “cidadão de bem” e diz ser taxado de “punitivista, encarceirador (sic) em massa e hostilizado por uma pequena mas barulhenta parcela de juristas e pretensos juristas”.

É lamentável que um promotor´ falhe em admitir a humanidade dos milhares de encarcerados e encarceradas. Não é porque estão presos, e, vale lembrar, muitas vezes injustamente, que não merecem uma mensagem positiva.

 

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