Presos são algemados em lixeira após horas em viatura no RS

Presos que aguardavam desde a manhã de 8 de novembro por vagas em presídios gaúchos foram algemados em uma lixeira, localizada em frente ao Palácio da Polícia de Porto Alegre (RS), na manhã de 9 de novembro.

Imagens registradas por uma pessoa que não quis se identificar mostram o momento em que dois suspeitos presos foram algemados à lixeira na calçada.

De acordo com os policiais que faziam a custódia dos presos, os dois pediram para esticar as pernas, uma vez que estavam dentro da viatura desde o dia anterior, e, segundo eles, o único local disponível era a lixeira que estava próxima da viatura.

No fim da manhã, os dois presos foram encaminhados para presídios após vagas serem abertas.

O tratamento desumano e que desrespeita a lei e os acordos internacionais pode piorar. O Executivo gaúcho avalia o uso de contêineres para acomodar presos, com o objetivo de evitar a superlotação em celas de delegacias em Porto Alegre e na Região Metropolitana. O secretário da Segurança, Cesar Schirmer, disse em 7 de novembro que o problema deve ser resolvido até a próxima semana, e chegou a cogitar outra medida: manter detidos em um navio, como aconteceu em Nova York anos atrás.

“Não tinha lugar nas cadeias, [o então prefeito] atracou o navio no porto em Nova York e transformou o navio em uma prisão. Por que não examinar essa possibilidade também?”, indagou Schirmer.

A falência do sistema carcerário vem sendo há anos mostrada por denúncias e relatórios da Pastoral Carcerária, não obstante a tortura física, essa prática representa o descaso do estado e a tortura psicológica que é feita reiteradas vezes pelo poder público.

Sempre diante dessas notícias e denuncias, Pastoral Carcerária reforça a sua luta pelo fim dos cárceres e do encarceramento em massa.

Com informações do G1

TORTURA E MAUS TRATOS: LUTE CONTRA E DENUNCIE!

Fonte: Pastoral Carcerária.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.