Presidente de Cabo Verde defende mais crédito para agricultores

29O presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, exortou o Estado a dar mais apoio aos agricultores, principalmente no acesso ao crédito.

Na sua mensagem por ocasião do Dia Mundial da Agricultura, que se comemora a 20 de março, o chefe de Estado cabo-verdiano disse que, desde independência do país em 1975, a área da agricultura registou “grandes avanços”, mas reconheceu que o papel do Estado é ainda fundamental para alavancar a transformação do setor “através de programas de apoio, de linhas de crédito e de outras estratégias”.

Para Jorge Carlos Fonseca, as linhas de crédito para a modernização da agricultura são uma “necessidade insofismável”, uma vez que, segundo ele, a atividade agrícola empresarial, como qualquer outra, exige recursos “que não abundam” entre os agricultores cabo-verdianos.

“O papel do Estado não fica pelas infraestruturas e pela educação escolástica”, considera o chefe de Estado cabo-verdiano, sublinhando que a assunção do papel de fomento da atividade agrícola, primária e secundária, tem de ser uma aposta coerente a alcançar.

Segundo o presidente cabo-verdiano, por maior disponibilidade, capacidade técnica e infraestruturas de que disponham os agricultores eles “não iriam longe sem financiamentos a custo controlado”.

O chefe de Estado cabo-verdiano considera que as empresas e as cooperativas de produção precisarão também de incentivos que “aqui e agora devem ser disponibilizados em tempo oportuno”.

Jorge Carlos Fonseca considera ainda que as medidas que o Estado vem tomando nesta área devem ser “firmes e proporcionadores do reconhecimento e devido amparo ao trabalhador do campo”.

A este propósito, o estadista cabo-verdiano apontou a existência de uma relativa “ausência legislativa” no que concerne à sua proteção social que foi, em certa medida, diminuída pela extensão da cobertura da previdência social no país.

O Dia Mundial da Agricultura é uma data instituída para recordar a importância desta prática na vida humana e reconhecer as pessoas que se dedicam a cultivar as suas terras para produzir os alimentos necessários.

Fonte: África 21 Digital.

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