População exige que governo se posicione quanto a falta de medicamentos e fraldas geriátricas

Por Claudia Weinman, para Desacato. info. 

 A falta de medicamentos e fraldas geriátricas nas unidades básicas de saúde de São Miguel do Oeste/SC, tem despertado indignação redobrada na população do município. A cada dia, novas denúncias chegam até o Portal Desacato como um pedido de ‘ajuda’, isso porque, em alguns bairros, a distribuição de fraldas findou-se ainda no mês de setembro, segundo as denúncias. A necessidade destes itens também já ocasionou agravantes na saúde de parte dessa população que reivindica o seu direito perante o poder público municipal.

O morador do Bairro Santa Rita, Domingos Rosin, 73 anos, conta a situação vivenciada na sua família. Ele cobra do município um posicionamento diante do descaso com o setor da saúde. “Minha esposa ficou cinco meses sem receber um medicamento. Se fôssemos comprar ele todo mês, gastaríamos R$ 200,00, mais os outros que faltam. Ela passou mal esses dias e tivemos que levar ela no ‘Regional’, porque ela estava tomando uma dose reduzida do medicamento, porque comprar custa muito caro”, disse.

Rosin salienta ainda que o poder público municipal deveria olhar para a população, como, segundo ele, fez na época de campanha política. “Era uma promessa muito grande, que na saúde nada faltaria. E agora, o que a gente vê acontecendo? Eles não querem nem saber do povo”, indignou-se.

Sem respostas

Na edição do Portal do dia 22 de janeiro deste ano, divulgamos uma notícia subsequente a divulgada na semana anterior a referida edição, na qual, o secretário de Saúde, Airton Macarini, comprometeu-se. “Tivemos problemas de burocracia e não conseguimos repor todo estoque ainda. A partir da semana que vem normaliza tudo. Fevereiro e março volta ao normal”, disse ele na ocasião.

Nesta semana, tentamos fazer contato com o secretário para verificar o andamento deste encaminhamento, no entanto, fomos informados que ele estaria em férias. Na Secretaria de Saúde, nenhuma informação foi repassada e na Prefeitura, segundo responsáveis pelo setor de Compras, ainda não há pedido para compra de medicamentos ou fraldas geriátricas. Nesse sentido, restam dúvidas para a população que necessita, de forma urgente, dos itens citados nesta matéria.

Exames de rotina

Em outros bairros investigados por esta reportagem, os moradores também cobraram a liberação dos exames de rotina. Segundo as denúncias, há pessoas aguardando por exames como de urina e de sangue desde o ano passado. Uma das moradoras, que preferiu não ter o nome identificado, salientou que na unidade básica de Saúde de seu bairro a informação repassada por uma das agentes de saúde é que as pessoas devem esperar a chamada, já que, teriam pessoas que desde o mês de novembro ainda não conseguiram ser atendidas.  Espera-se um posicionamento urgente do poder público. A saúde de qualidade é prioritária para qualquer indivíduo.

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