Para evitar a discriminação e xenofobia, Evo propõe a Cidadania Sulamericana

22 janeiro 2017, La Paz.- O presidente Evo Morales no Dia do Estado Plurinacional da Bolívia. Fotos: Freddy Zarco
22 janeiro 2017, La Paz.- O presidente Evo Morales no Dia do Estado Plurinacional da Bolívia. Fotos: Freddy Zarco

La Paz, 22 ene (ABI).- O presidente Evo Morales disse ontem domingo que seu governo buscará concretar a cidadania sulamericana com a visão de universalizar esse direito no mundo, para evitar que se continue considerando as pessoas indocumentadas como ilegais.

“Na nossa gestão temos o desafio de concretar a cidadania sulamericana, com a visão de conseguirmos a cidadania universal”, afirmou o Chefe de Estado em seu informe na Assembleia Legislativa Plurinacional.

Segundo dados oficias, a cidadania sulamericana que impulsa a União de Nações Sulamericanas (Unasul), é um dos projetos mais ambiciosos em que trabalha esse organismo multilateral.

O Primeiro Mandatário lamentou que em pleno século XXI se siga considerando as pessoas indocumentadas como ilegais e destacou sua rejeição às políticas migratórias, em particular as da União Europeia.

“Nesses tempos, século XXI, nenhum ser humano pode ser considerado ilegal Como podemos ser ilegais? Não entendo”, refletiu.

Evo lembrou que desde o começo da sua gestão de governo (2006) foi estabelecida uma política para a defesa dos cidadãos e cidadãs bolivianas em outros países e foi eliminada a discriminação, a desconfiança nos consulados para resolver sua situação migratória.

Tradução: Tali Feld Gleiser.

Fonte: Consulado da Bolívia na Argentina.

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