Orçamento para 2018 empurra Brasil ao caos, diz diretor do Diap

Segundo Toninho, com redução drástica do orçamento para o investimento, para a tecnologia, consequentemente haverá menos recursos para as políticas sociais, como para a promoção da desigualdade social e para os direitos das mulheres. Além de menos recursos para os programas como Bolsa Família, reforma agrária, atendimento aos indígenas.

Para ele, os cortes em verbas de custeio e programas sociais significam abandono dos pobres e carregamento de recursos para os rentistas.

“Em vez de usar os poderes do Estado e do Orçamento para promover inclusão e reduzir desigualdades regionais, o governo cuida da preservação de contratos, das propriedades e da moeda”, disse Toninho.

Tragédia 

Segundo Antônio Augusto de Queiroz, haverá menos recursos para a igualdade racial, os direitos das mulheres, o Bolsa Família, a reforma agrária e o atendimento aos indígenas. O impacto urbano também será drástico, pois o Ministério das Cidades terá corte de 86% nos seus recursos. Ou seja, a Pasta contará com apenas 14% do que teve este ano. “É tragédia”, ele diz.

Em entrevista à Agência Sindical, o diretor do Diap diz haver “uma opção deliberada do governo no sentido de desproteger os mais vulneráveis”. Ele cita, como exemplo, a opção por canalizar os recursos arrecadados compulsoriamente da sociedade para os compromissos das dívidas interna e externa. Segundo o jornalista, isso afetará duramente o atendimento da população em demandas básicas por educação, saúde e segurança.

Toninho alerta: “Há o risco concreto de o país parar e ocorrer um colapso do Estado brasileiro”.

Ainda segundo o diretor do Diap, é fundamental que o movimento sindical e os movimentos sociais possam chamar atenção da população para a necessidade urgente de revogar a Emenda à Constituição 95/2016 que congela os gastos públicos, pois esse congelamento tornaria impossível a prática de políticas públicas em favor dos mais pobres.

Fonte: Portal Vermelho.

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