Oito policiais são condenados pelo desaparecimento de Amarildo

Entre os condenados está um major da Polícia Militar do Rio de Janeiro; As penas variam de 10 a 13 anos

Oito policiais militares foram condenados pelo envolvimento no caso do desaparecimento e morte do pedreiro Amarildo de Souza, de 43 anos, em julho de 2013. A informação foi divulgada na edição deste domingo (30) do Fantástico.

Os policiais foram condenados pelos crimes de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Ao longo da investigação, 25 policiais foram investigados. Entre os condenados, o major Edson Santos, foi acusado de orquestrar o crime e recebeu a maior pena – 13 anos e 7 meses de prisão. Os outros condenados pegaram cerca de 10 anos cada um e todos serão expulsos da corporação.

O caso

Amarildo desapareceu entre os dias 13 e 14 de julho de 2013, após ser levado para interrogatório na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na Rocinha (RJ). As câmeras flagraram as últimas imagens do pedreiro. Os PMs afirmaram que ele havia deixado o local, mas nenhuma imagem da saída dele foi capturada. Com o corpo desaparecido por seis meses foi decretado a morte presumida do pedreiro.

Uma investigação segue em paralelo e tem como suspeitos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), por suspeitas de terem retirado o corpo dele da Rocinha dentro de uma viatura da corporação.

Fonte: Brasil de Fato

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