Obama lamenta não ter fechado a prisão de Guantánamo

Guantánamo: A prisão estadunidense tem sido criticada por organizações de direitos humanos do mundo. | Foto: Reuters
Guantánamo: A prisão estadunidense tem sido criticada por organizações de direitos humanos do mundo. | Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lamentou na segunda-feira 14 de novembro, não ter conseguido fechar a prisão de Guantánamo, no território ocupado em Cuba, um compromisso que adquiriu na sua primeira administração. O próximo inquilino da Casa Branca, Donald Trump, prometeu mantê-la e ampliá-la. O líder estadunidense reconheceu que “em relação a Guantánamo, é verdade que não tenho sido capaz de fechar a maldita coisa devido às restrições que o Congreso nos tem imposto. O que também é verdade é que reduzimos enormemente a população de reclusos”, em referência a 100 pessoas que já não estão presas nesse cárcere.

Obama anunciou que nos próximos dois meses poderia ter novos traslados de prisioneiros a terceiros países até formalizar a troca de presidente em 20 de janeiro de 2017.

Porém, explicou que “tem um grupo de gente muito perigosa contra os que temos provas sólidas de terem cometido atos terroristas contra os Estados Unidos, mas pela natureza das provas é muito complicado levá-los diante de um tribunal”.

A prisão estadunidense foi inaugurada em 2012 pela administração de George W. Bush e, se continuar funcionando, será enchida de “caras maus” como prometeu o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Fonte: TeleSUR.

Tradução: Tali Feld Gleiser, para Desacato.info.

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