O que se sabe até agora sobre a mutação do coronavírus com possível origem no Brasil

Segundo informações do governo japonês, a variante tem semelhanças com as novas cepas encontradas no Reino Unido e na África do Sul – Foto: Governo Federal

Por Nara Lacerda.

O governo japonês informou ao Ministério da Saúde do Brasil que foi identificada uma nova cepa do coronavírus em pacientes que estiveram no Amazonas. O grupo chegou a Tóquio no dia 2 de janeiro e está isolado. Entre os contaminados estão uma menina de 10 anos, um jovem de 19 anos, uma mulher de 30 anos e um homem de 40 anos.

Há informações de que a variante tem semelhanças com  as novas cepas encontradas no Reino Unido e na África do Sul. Ainda não há detalhes sobre a transmissibilidade, mas é possível que exista maior potencial de propagação, como foi observado por alguns especialistas nos dois países.

Segundo o Ministério da Saúde, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde já foi informado sobre a ocorrência. A pasta solicitou mais dados às autoridades japonesas para descobrir por onde os viajantes passaram no Brasil e orientar a rede de saúde a respeito do diagnóstico de novas cepas.

Na sexta-feira (8) foi divulgado que um caso de reinfecção do novo coronavírus no Brasil ocorreu pela nova cepa identificada na África do Sul. É o primeiro episódio dessa natureza observado no mundo. A paciente tem 45 anos e havia sido contaminada pela primeira vez em maio. No mês de outubro, ela voltou a ficar doente, com sintomas mais graves.

O Brasil registrou 29.792 casos da covid-19 neste domingo (10), segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Com isso, o total de infectados no país desde o início da pandemia é de 8,1 milhões. O número de mortes confirmadas em 24 horas foi de 469. Mais de 203 mil vidas já foram perdidas para o coronavírus em território nacional.

Saiba o que é o novo coronavírus

É uma vasta família de vírus que provocam enfermidades em humanos e também em animais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que tais vírus podem ocasionar, em humanos, infecções respiratórias como resfriados, entre eles a chamada “síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)”.

Também pode provocar afetações mais graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS). A covid-19, descoberta pela ciência mais recentemente, entre o final de 2019 e o início de 2020, é provocada pelo que se convencionou chamar de “novo coronavírus”.

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