O Destemido Coronel Sertanejo. Por Edna Garcia Maciel.

João Antonio Maciel Júnior[i] Foto: arquivo pessoal da autora.

Por Edna Garcia Maciel, para Desacato.info.

A hora e vez de Augusto Matraga é o conto final, de Sagarana, de João Guimarães Rosa (1908-1967), publicado, em 1946. Dizem que esse conto é um, dentre os “dez ou doze mais perfeitos”[ii], já escritos em língua portuguesa. Não duvido. Guimarães Rosa é incomparável na criação de novas palavras e na utilização de figuras de linguagem. Seus escritos retratam uma parte do sertão mineiro por meio de personagens como bois, cavalos, homens e paisagens, de modo que tudo se mescla nas suas histórias maravilhosas e, por vezes, pitorescas, misturadas a superstições e máximas sertanejas que expressam dilemas universais.

A Hora e vez de Augusto Matraga, relata a história de Augusto Estêves, filho do Coronel Afonsão Estêves, das Pindaíbas e do Saco da Embira. Guimarães Rosa, inicia o conto dizendo: “Matraga não é Matraga, não é nada”. É Nhô Augusto”[iii]. A partir dessa surpreendente apresentação, o autor qualifica seu principal personagem: o desprezível filho do falecido Coronel Afonsão. A história tem início no fim de um leilão, num Arraial mineiro. Terminada a festa, só ficou o leiloeiro rodeado por uma multidão de cachaceiros e por duas mulheres “à-toa”, disputadas por muitos homens. Uma, era preta e capenga e, a outra, servia, mas havia um capiau enamorado da mulher. O povinho encapetado gritava que Tião leiloasse Sariema. De nada adiantou pedidos de juízo feitos pelo leiloeiro. O apaixonado capiau, ofereceu uma quantia de dinheiro pela mulher. De repente, Nhô Augusto apareceu na festa – ainda de luto pela morte do pai – e rematou a mulher. O capiau quis reagir, mas levou safanões dos capangas de Nhô Augusto. Em seguida, o valentão saiu com Sariema. Caminharam rumo ao Beco do Sem-Ceroula, mas Nhô Augusto, reparou na mulher, não gostou do que viu.  Disse-lhe que ela tinha “perna de manuel-fonseca, uma fina e outra seca”[iv]. O protagonista de Guimarães Rosa, é um homem violento, mulherengo, machista e cheio de rompantes. Nhô Augusto não foi para casa ajudar a mulher preparar a viagem, da família, para sua fazenda. Foi o começo de sua danação.

Sua esposa Dionóra, e sua filha, de dez anos, tiveram de partir só com Quim – capanga fiel de Nhô Augusto. Nessa fatídica noite, a mulher chegara ao seu limite. Não conseguia mais suportar humilhações e traições do marido. Ela decide fugir com seu Ovídio, um fazendeiro rico, que gostava dela e, que era, o oposto de seu marido. Desnorteado, Quim voltou para o Arraial. Precisava contar ao patrão que sua casa caíra. “Quando chega o dia da casa cair – que, com ou sem terremotos, é um dia de chegada ‘infalível’ -, o dono pode estar de dentro ou de fora. É melhor de fora […] mesmo estando de dentro, mais vale todo vestido e perto da rua”[v]. Nhô Augusto estava deitado em seu quarto, no pior lugar para receber uma notícia ruim. Desconfiado, deu um pulo da cama, se vestiu, pôs o revólver na cinta e ouviu a terrível notícia. Jurou vingança e ordenou ao Quim que chamasse seus capangas. Ficou ainda mais furioso, quando soube que seus “cacundeiros” haviam sido contratados pelo Major Consilva – seu pior inimigo. Nhô Augusto sabia, mas não considerou o fato de que os coronéis eram implacáveis com seus opositores políticos. Como se não bastasse, Nhô Augusto, – desde que seu pai falecera -, deixara de cuidar de suas terras, arranjou muitas dívidas, estava praticamente falido. E, o pior de tudo, era parte dos perdedores políticos. Ainda assim, o estouvado, resolveu que, antes de matar a mulher e o amante, acertaria contas com o poderoso Major. Foi sozinho enfrentá-lo em seu sítio. “Nhô Augusto era “couro para curtir […] e quem não sai em tempo da linha, até apito de trem é um agouro. Demais, quando um tem que pagar o gasto, desembesta até o fim. E, desse jeito, achou que não era hora para ponderados pensamentos”[vi]. O Major Consilva, do alto da escada, foi logo dizendo-lhe que seu tempo bom havia terminado. Nhô Augusto, de pé nos estribos, com a taca no ar, tentou alcançar o Major. Consilva ordenou aos capangas que o atacassem. Nhô Augusto foi violentamente espancado e caiu do cavalo. Aparentemente morto, foi arrastado para longe. Em seguida, com o ferro de marcar gado do Major, imprimiram o desenho no glúteo direito de Nhô Augusto que, inesperadamente, deu um medonho berro e se jogou barranco abaixo.

Nhô Augusto foi encontrado no mato por um casal de negros que morava na boca do brejo, num lugar bem escondido. Passou dias delirando bravezas. Quando acordou, viu que tinha as pernas entaladas, o corpo doido, costelas partidas e uma queimadura que doía sem cessar. Tomado de imensa tristeza, lembrava do sofrimento que impusera à filha e à mulher. Pela primeira vez na vida, sentiu remorsos e pena de si mesmo. Chorou muito, e pediu aos pretos que chamassem um padre. O padre ouviu as confissões de Nhô Augusto, deu-lhe muitos conselhos, disse-lhe: “Reze, trabalhe, fazendo de conta que esta vida é um dia de capina, com sol quente, que às vezes custa muito a passar, mas passa. Você ainda pode ter muito pedaço bom de alegria […] Cada um tem sua hora e sua vez. Você há de ter a sua”[vii]. Nhô Augusto começou uma vida totalmente diferente. É espantoso como que essa espécie de bálsamo alienador  religioso tem servido, há séculos, para difundir a crença de que devemos aceitar as coisas como elas são. Os padres, santos e pastores realizam verdadeiros milagres quando se trata de amansar trabalhadores explorados com promessas de que ganharão o paraíso, desde que aceitem resignadamente martírios impostos pela outra classe. Agarrado à ideia de redenção, Nhô Augusto passou meses na choupana. Tomou grande horror às suas maldades. Quando pôde andar, os três fugiram para o longínquo sítio de Nhô Augusto, única coisa que lhe restara.

Partiram no início de uma noite. Antes disso, “Nhô Augusto abriu os braços em cruz e jurou: eu vou para o céu, eu vou, nem que seja a porrete!”[viii]. Viajaram em direção ao norte, – dormindo de dia, e caminhando à noite – como “cativos amocambados” de quilombo, até chegar ao povoado de Tombador, onde quase ninguém ia. Logo, todos gostaram daquele homem esquisito que parecia meio doido e meio santo. Nhô Augusto trabalhava desde o amanhecer, até à noite. Ajudava aos outros nos serviços de roça e, rezava o terço com as velhas corocas. O casal de negros mandava na casa e não trabalhava. Nhô Augusto conversava sozinho. Por isso, achavam que ele era maluco, pois ao final dessas falas, repetia o cânone aprendido com o padre: “Cada um tem sua hora e sua vez. Você há de ter a sua”. Mas, um dia, apareceu por lá, o Tião da Thereza, que campeava umas rezes extraviadas de uma boiada. Quando viu Nhô Augusto transformado em capiau, ficou pasmo. Tião, maldoso e futriqueiro, foi depressa contando as novidades. Disse que a mulher de Nhô Augusto ainda vivia com o amante, que sua filha tinha caído na prostituição, que Major Consilva arrematara suas duas fazendas, e que matara Quim recadeiro – que fora vingar sozinho, sua morte. O Tião da Tereza pôs nas palavras e nos olhos tanto desprezo, que Nhô Augusto, humilhado, teve de abaixar a cabeça. Para se acalmar rejurou: “P’ra o céu eu vou, nem que seja a porrete!…”

Daí em diante, ele não teve mais poder de espantar tristeza. Veio-lhe uma vontade enorme de fazer maldades. Imaginou que se bebesse, fumasse e deixasse de trabalhar, haveria de recuperar sua força de homem e ajustar contas com seus inimigos. Tem dúvidas de que desonrado, desmerecido e marcado a ferro feito gado, entraria no céu. Nhô Augusto estava deveras vivendo um dilema, tal como o de Hamlet, de Shakespeare, tão antigo e, ao mesmo tempo, tão atual. Mas como diz o genial Guimarães Rosa, Nhõ Augusto era um nada, apenas filho de um Coronel falecido e, agora, pobre. Ele sabia que se voltasse para sua terra natal, ou que se soubessem do seu paradeiro, seria caçado e morto por seus inimigos políticos. A história, como se sabe, ao contrário da religião, não promete o paraíso como ponto de chegada, por mais penitente que seja um homem. Neste sentido, cabe aos seres humanos resolver seus próprios dilemas, que são, na verdade, sociais. A tragédia de Nhô Augusto, evidencia que o poder do coronel sobre a vida ou morte alheia, supõe a propriedade privada da terra, desta condição histórica que alimenta relações humanas pautadas na violência, tal como constata a tenebrosa historiografia brasileira, ainda hoje. Porém, o filho do Coronel Afonsão, fora destituído de seu poder ao abrir mão de suas posses.

Nhô Augusto ficou meses sem saber o que fazer. Mas, pouco a pouco, algo começou a crescer-lhe, bem lá no fundo. Agora, Nhõ Augusto tinha muita fome, muito sono e não precisava mais espantar tristezas. Fumava depois de anos de abstenção, bebia cachacinhas e rezava. Até achou que Deus havia tirado o fardo de suas costas. Quis se assustar, mas pensou que estava se sentindo bem melhor porque sua hora e vez estava chegando. Dias depois, aconteceu coisa jamais vista e, que ficou lembrada, para sempre, pelo povinho de Tombador. Vindos do Norte, chegaram uns homens equipados com um exagero de armas. O bando desfilou pelo povoado com o chefe no meio, que era o mais forte, o mais alto de todos, com dentes brancos, “de olhar dominador, mas de sorriso bonito e mansinho de moça”. Como sugere o escritor, jagunço profissional precisa ter qualidades: andar bem vestido, ser educado, frio, calmo, ter palavra e, sobretudo, se impor ao bando, e fora dele.

O comandante do bando era o homem mais célebre e valente dos dois sertões – do Jequetinhonha, à Serra das Araras -, seu Joãozinho Bem-Bem. O povo não se mexia com medo até, de existir. Nhô Augusto convidou o chefe do bando para se acomodar em seu rancho. A simpatia do jagunço pelo estranho homem foi imediata. Apesar de nada saber de sua vida, reconheceu suas qualidades, pois um matador identifica outro matador, a léguas de distância. Seu Joãozinho Bem-Bem contou a Nhô Augusto que estava indo para o sul, vingar seu amigo, de um fazendeiro mandão. Joãozinho Bem-Bem convidou Nhô Augusto para se juntar ao seu grupo. Assegurou-lhe que seus homens eram limpos, que nunca atacavam ninguém à traição. E, tem mais, disse-lhe que sua gente só matava as “mortes por ele mandadas” e, que todas elas, eram “legais”. E eram mesmo, tal como mostra a nossa história. Nesse tempo, coronéis, capitães e majores civis – geralmente grandes proprietários de terras ou ricos comerciantes – eram nomeados pelo governo. Eles detinham os mesmos atributos conferidos aos soldados de carreira, da Guarda Nacional – criada em 1831 e extinta, em 1930 – porém, não se extinguiu o poder político dos coronéis ao longo da nossa história. Titulados pelo governo exerciam controle férreo local e nacionalmente, por meio do voto. Eles controlavam empregos públicos, nomeavam e demitiam autoridades – juiz, prefeito, padre. Munidos de exércitos de jagunços próprios, ou contratados, eliminavam seus inimigos políticos que podiam ser coronéis, ou qualquer forma de oposição, inclusive de movimentos sociais. Exigiam dos trabalhadores – escravos, antigos escravos, trabalhadores ocasionais e assalariados, respeito e obediência incondicionais como, hoje. A síntese do fenômeno chamado Coronelismo brasileiro, foi dita por um tal de Seridó, do Rio Grande do Norte: “O Estado sou eu. O município era ele, o juiz era ele, o delegado, era ele, o padre, era ele”[ix]. O Coronel João Duque, chefe da Cariranha, do Vale do São Francisco, na Bahia, respondia a quem lhe perguntasse, se ele mandava matar adversários que: “Meu filho, em política, não há assassinatos: há remoção de obstáculos”[x]. Todo esse poder era e, ainda é, abençoado pelas diferentes igrejas. O pai espiritual da Guarda Nacional, foi o Padre Diogo Antônio Feijó, por quase um século. Estado, religião e política formam, um amálgama poderoso na subjugação dos trabalhadores, desde o início da colonização. Quando falha a fé, a força bruta, dá solução. Na década de 1920, Coronéis perseguiram a Revolta Tenentista, a Coluna Prestes e outros movimentos semelhantes.

Mas, Nhô Augusto recusou o convite. O bando partiu cantando uma “cantiga brava”, de tempo de revolução, que dizia: “o terreiro lá de casa / não se varre com vassoura / varre com ponta de sabre, / bala de metralhadora”[xi]. Apenas uma curiosidade: a cantiga brava, citada por João Guimarães, – oriunda da cultura popular – tornou-se ícone no auge da ditadura, em 1968. Fez parte da Trilha Sonora composta por Geraldo Vandré (1935) do filme A hora e vez de Augusto Matraga, além de outras. Vandré é um símbolo das lutas contra a ditadura. Sua atuação política e suas canções libertárias obrigaram-no viver muitos anos no exílio.

Nhô Augusto ficou pensando que aqueles homens estavam no bem bom porque não tinham de pensar, sequer, na salvação de suas almas. Só ele é que sofria e que estava desonrado em sua terra natal. Sente vontade imensa de aceitar o convite de seu Joãozinho Bem-Bem. Desse modo, poderia matar o Major Consilva. Só então Nhô Augusto soube o quanto ele estava apegado à sua penitência. Estava decidido a tirar sua alma da boca do demônio. À noite, bebeu umas cachaças, dormiu e sonhou que havia um Deus valentão, o mais sagaz de todos valentões, parecido com seu Joãozinho Bem-Bem, que mandava alguém brigar só para experimentar a força do fulano. Lá de cima, divertindo-se, ficava só observando.

Mas, a força da vida latejava em Nhô Augusto. Deixou de pensar na morte, de ir para o céu e ignorou suas desgraças. Ultimamente, rezava e aguentava firme a tentação do diabo. Somente por hábito dizia: “Cada um tem sua hora, e há de chegar a minha vez!” Um dia, depois da labuta, Nhô Augusto não tinha ideia do que ia fazer. Dali a pouco, de nada adiantaram os rogos de mãe Quitéria e, de seu pai preto, Serapião. Ele partiu montado em um jegue. Todos sentiram muito sua partida, mas ele estava “madurinho de não ficar mais”. Entoou uma das letras que ouvira dos guerreiros de seu Joãozinho Bem-Bem: “a roupa lá de casa / não se lava com sabão / lava com ponta de sabre / e com bala de canhão…”[xii] Viajou muito. Era o jegue que escolhia os caminhos que o levaram para o sul. Acabou chegando no arraial do Rala-Coco, onde havia uma agitação assustada no povo. Ficou sabendo que era por causa da jagunçada de Joãozinho Bem-Bem, que estava na casa de um fazendeiro. Nhô Augusto foi lá e ficou sabendo que o grupo estava de passagem para prestar serviço a um fazendeiro. O Chefe do bando convidou-o novamente para se juntar a eles. Ofereceu-lhe as armas de um jagunço que fora morto, naquele Arraial. Nhô Ausgusto, recusou o tentador convite. Ainda assim, pegou a winchester do “jeito que um gato põe a pata num passarinho”. Alisou a coronha, o cano e, seus dedos tremiam, porque estava diante da maior de todas suas tentações. Não queria vender sua alma ao diabo e, não a vendeu como fez Fausto, de Goethe. Por isso, “ria para o chefe dos guerreiros, e também por dentro se ria, e era o riso do capiau ao passar a perna em alguém, no fazer qualquer negócio”[xiii].

Mas, bruscamente surgiu um velho que implorou a seu Joãozinho Bem-Bem, que perdoasse sua família. O chefe do bando recusou o pedido, pois o filho foragido do velho matara seu jagunço covardemente. Disse ao velho que um de seus filhos seria morto e, que suas filhas, seriam entregues aos prazeres do bando, segundo a lei da jagunçagem. Nhô Augusto pediu a Joãozinho Bem-Bem, calmamente, que não fizesse aquela barbaridade enquanto alisava a carabina que estava ao seu lado. Joãozinho Bem-Bem recusou-se atender ao atrevido.  Houve um tiroteio medonho dentro da casa. Os dois homens, já feridos, terminaram a luta na rua, com facas, mas não antes de seu Joãozinho Bem-Bem dizer que morria na mão do homem mais valente que conhecera na vida. Nhô Augusto, que morreu instantes depois, pediu que fizessem um enterro decente para seu amigo. Dizem que ele tinha o rosto radiante e que perguntou se alguém conhecia Augusto Estêves, das Pindaíbas. Foi reconhecido por um parente, que disse – de forma que todos pudessem ouvir – que somente um homem corajoso feito Nhô Augusto -, poderia enfrentar o mais bravo e temido jagunço do sertão.

Guimarães Rosa, em sua imensa compaixão pela humanidade, reconheceu em Matraga que não foi Matraga, que não foi nada, um herói, pois: “julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga é sempre o passado”. Nhô Augusto, teve sua gloriosa hora e vez. Derrotou a pior e mais tormentosa tentação de seus últimos anos: seu próprio Joãozinho Bem-Bem. Pois, o que um homem faz, não é coisa de Deus e nem do diabo, é apenas algo humano. Se Nhô Augusto foi para céu, ninguém sabe. No entanto, ficou conhecido como o homem mais destemido do sertão mineiro. Este épico sertanejo, preparou o terreno para Guimarães Rosa criar sua obra-prima: o magnífico livro, Grande Sertão: Veredas, publicado em 1956.

[i] Foto do arquivo pessoal da autora. Um exemplar típico do poder da parceria público-particular que prevaleceu em todos estados do país. O Capitão João Antônio Maciel Júnior foi nomeado, conforme Diário Oficial da União, em 29 de maio, de 1900, para a 8ª brigada de Infantaria, do Batalhão 220, do Estado-maior como Capitão-ajudante de ordens, juntamente com o Capitão-assistente, Manoel Antônio Maciel, para a Comarca de Santa Rita do Paraiso, atual cidade de Igarapava, Estado de São Paulo.  Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/1637684/pg-3-secao-1-diario-oficial-da-uniao-dou-de-29-05-1900. Acesso em: 24, dez, 2020.

[ii] GODOY, Arnaldo Sampaio de Moraes. Guimarães Rosa e A hora e vez de Augusto Matraga. Disponíel em: conjur.com.br/2020-nov-01/embargos-culturais-guimaraes-rosa-hora-vez-augusto-matraga. Acesso em: 13, dez., 2020.

[iii] ROSA, João Guimarães. A Hora e a Vez de Augusto Matraga.  In: Sagarana. Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1970. 12ª.ed.  Coleção Sagarana. v. 1, p. 324-370.

[iv] ROSA, 1970, p. 327.

[v] ROSA, 1970, p. 332.

[vi] ROSA, 1970, p. 333.

[vii] ROSA, 1970, p. 339.

[viii] Rosa, 1970, p. 340.

[ix] O termo coronel é de origem remota, herdado do Período Imperial, tempo da existência da Guarda Nacional, criada em 1831. Além dos que ocuparam tal posto, o tratamento de coronel começou a ser dado pelos sertanejos a todo e qualquer chefe político poderoso: era o Comando-em chefe, da Guarda Nacional. A partir da Independência (1888), acentua-se o poder local com o federalismo, já que as oligarquias dominavam o legislativo e o executivo. A parir do império, o mandonismo é denominado, indistintamente, de Coronelismo, na maior parte do Brasil e, de Caudilhismo, no Rio Grane do Sul”. Disponível em: CARONE, Edgar. Coronelismo: definição histórica. Disponível em: scielo.br/scielo.php?scripti .  Acesso em: 7, dez., 2020.

[x] CARONE, Edgar. Coronelismo: definição histórica. Disponível em: scielo.br/scielo.php?scripti. Acesso em: 7, dez.,2020.

[xi] ROSA, 1970, p. 355.

[xii] ROSA, 1970, p. 365.

[xiii] ROSA, 1970, p. 368.

Edna Garcia Maciel é natural de Igarapava, São Paulo. Foi professora e pesquisadora da UFSC. Doutora em Educação. Atualmente, participa do Núcleo de pesquisa Transformações no Mundo do Trabalho, da UFSC. Livros literários são parte do seu viver.

 

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