No RS, MAB inaugura unidade de produção agroecológica e incentiva produção de alimentos saudáveis

riograndeNa semana passada, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) inaugurou mais uma unidade de produção agroecológica no município de Alpestre, no Rio Grande do Sul. Durante a atividade foi realizado um ato político na propriedade do agricultor Genuir Picoli, na comunidade de Taquarocú. Estiveram presentes as famílias beneficiadas pelo programa de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável  (PAIS), entidades, sindicatos e autoridades municipais.

Durante a inauguração, a militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Rudi Cenci, apresentou o funcionamento do PAIS e discorreu sobre a importância das hortas como incentivadoras à produção de alimentos saudáveis e ao fortalecimento da agricultura camponesa pelas famílias da região.

“Conjuntamente no MAB, temos feito esforços para buscar recursos que fortaleçam a capacidade produtiva das pequenas propriedades, além de garantir a renda das famílias camponesas ribeirinhas, fortalecendo a organização dos grupos de base”, explicou Cenci.

A implementação das unidades do PAIS na região sul é mais uma conquista da luta dos atingidos por barragens organizados em diversos estados brasileiros, que resultou na parceria entre o MAB e a Fundação Banco do Brasil (FBB).  

Incentivo à produção camponesa

No Rio Grande do Sul, paralelamente à produção de alimentos através dos PAIS, está sendo implantado no estado o Plano Camponês. No mês de abril deste ano, centenas de camponeses reivindicaram e tiveram uma conquista importante: o Programa da Agricultura Camponesa. Este programa prevê investimentos na agricultura camponesa que beneficiará o agricultor/a que produz alimentos no campo e o trabalhador/a da cidade, que irá consumir comida saudável, gradativamente sem agrotóxicos.

No Programa da Agricultura Camponesa serão investidos R$100 milhões na economia gaúcha, exclusivamente na produção de alimentos, transporte, processamento, produção de insumos, criação de pontos populares de trabalho, centros de distribuição e estrutura logística.

Estes investimentos serão canalizados pela Via Campesina para produção, industrialização e comercialização de alimentos saudáveis, diversificados e gradativamente sem venenos, que serão destinados principalmente aos trabalhadores das fábricas, aos estudantes beneficiados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar, ao público dos bairros populares beneficiados pelo Programa de Aquisição de Alimentos e pelas compras governamentais.

Fonte: MAB

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