México: terceiro e último debate presidencial

Foto: http://entornolaboral.com.mx

Por Ana Rosa Moreno, de Puebla, México, para Desacato.info.

Tradução de Elissandro Santana, para Desacato.info. (Port./Esp.)

Basicamente, nos encontramos na reta final do período de campanha para as próximas eleições em que escolheremos um presidente, 128 senadores, 500 deputados federais (ou seja, se renovará o congresso do país) mais 972 deputados estaduais, 8 governadores, o chefe de governo da Cidade do México em 1596 departamentos, 184 Juntas municipais e 16 prefeituras. Entretanto, é a eleição presidencial a que mais importa, porque se escolherá quem governará este complexo, surreal e, ao mesmo tempo, violento país chamado México.

Há duas semanas, ocorreu o último debate presidencial. Aconteceu no dia 12 de maio no Grande Museu do Mundo Maia da cidade de Mérida, em Yucatán. Os temas debatidos foram crescimento econômico, pobreza e desigualdade, educação, ciência, tecnologia e saúde, desenvolvimento sustentável e mudança climática.

A dinâmica foi totalmente diferente da dos debates anteriores já que se levou em consideração a participação cidadã a partir das redes sociais e quem moderou o debate fez as perguntas de acordo com as dúvidas mais frequentes dos internautas.

No Plano Econômico, debateu-se acerca dos salários em que os quatro candidatos coincidiram em não aumentar imposto sobre a renda (o imposto que recebemos por um salário). O candidato Anaya falou em eliminar o ISR para todas as pessoas que ganhem menos de R$ 1.900; Jaime Rodríguez se enrolou, porque em sua página de campanha propõe eliminar o salário mínimo, mas fala de um valor básico (que é quase a mesma coisa) e López Obrador propõe uma forma simples para melhorar as economias das famílias mexicanas, que é acabar com a corrupção, além de diminuir os salários dos altos cargos de governo e fortalecer o mercado interno.

Anaya colocou na mesa de debate as acusações (que são comprovadas) sobre lavagem de dinheiro e empresas fantasmas. Ele declarou e prometeu que quando for presidente levará à prisão tanto Meade como Peña Nieto, e também acusou López Obrador de dar contratos a empresários corruptos, mas AMLO lhe disse “Justiça, não vingança”.

Quando se falou sobre educação, realmente não houve propostas e não se deve esquecer que nosso país conta com um dos piores sistemas educativos na América Latina; tanto AMLO como Anaya criticaram o atual esquema da reforma educacional implantada por Peña Nieto. AMLO falou em eliminá-la totalmente, porque o fato de fazer avaliações periódicas aos professores é com a intenção de castigá-los. Também falou do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, entidade que provê bolsas aos estudantes de nível superior em âmbito nacional. Declarou que a próxima diretora será María Elena Álvarez Moyá, prêmio nacional de ciência. Anaya disse somente que implantaria bem a Reforma Educativa e acrescentou que forneceria a todos tablets ou celulares. Jaime Rodríguez acrescentou que se deve apoiar o estudante para que não abandone a escola e possa chegar à universidade.

No tema da saúde, Anaya e Meade falaram em tornar universal o serviço de saúde e que qualquer cidadão seja atendido em hospitais públicos que existem no país. AMLO somente criticou o sistema de saúde público gratuito e propôs eliminá-lo.

Sobre desenvolvimento sustentável, AMLO falou em fazer mais parques de produção de energia eólica para aproveitar a energia que se produz do vento (parque que tem significado o corte de milhares de árvores em Oaxaca); também propôs a criação de mais refinarias e Anaya lhe contestou mencionando que as refinarias já são obsoletas, pois são caras e contaminam demasiado, que o ideia seria apostar na produção de energia sustentável.

Mais uma vez as propostas para o debate ficaram escassas em relação a temas como educação, pobreza, desigualdade e sustentabilidade. Estamos a uma semana da eleição e os candidatos somente se preocupam com o fim das campanhas para saírem bem em suas fotos quando AMLO aparece como eventual vencedor nas pesquisas de opinião.


Tercero debate presidencial, el último y nos vamos

Por Ana Rosa Moreno, de Puebla, México, para Desacato.info.

Básicamente ya estamos en la recta final del periodo de campañas para las próximas elecciones en que votaremos un presidente, 128 senadores  y 500 diputados federales (o sea que, se renovará la Cámara Baja del Congreso de la Unión) más 972 Diputaciones Locales y también 8 Gobernadores, la Jefatura de Gobierno de la Ciudad de México, 1596 Ayuntamientos, 184 Juntas Municipales y 16 Alcaldías. Sin embargo, es la elección presidencial la que más importa, porque se escogerá a quien lleve las riendas de este complicado, surreal y a la vez violento país llamado México.

Hace un par de semanas se llevó a cabo el último debate presidencial. Este ocurrió el 12 de mayo desde el Gran Museo Mundo Maya de la ciudad de Mérida, Yucatán. Los temas fueron crecimiento económico, pobreza y desigualdad, educación, ciencia y tecnología y salud, desarrollo sustentable y cambio climático.

Y la dinámica fue totalmente distinta a los dos debates anteriores ya que se tomó en cuenta la participación ciudadana a través de las redes sociales. Quienes moderaron el debate hicieron sus preguntas de acuerdo a las dudas más frecuentes de los internautas.

En el plano económico, se tocó el tema de los salarios sobre los que los cuatro candidatos coincidieron en no aumentar el Impuesto Sobre la Renta (el impuesto que pagamos por recibir un salario). El candidato Anaya habló de eliminar el ISR para todas las personas que ganen menos de 10,000 pesos mexicanos, Jaime Rodríguez se dio de topes en la cabeza porque en su página de campaña propone eliminar el Salario Mínimo pero propone un ingreso básico (que básicamente es lo mismo) y López Obrador propone una fórmula sencilla  para mejorar la economía de las familias mexicanas que es acabar con la corrupción, además de bajar los salarios a los altos cargos de gobierno y fortalecer el mercado interno.

Anaya saco a la mesa de debate las acusaciones (que son comprobadas) sobre lavado de dinero y empresas fantasmas, Anaya declaro y prometió que cuando sea presidente llevara a la cárcel tanto a Meade como a Peña Nieto, también acuso a López Obrador de dar contratos a empresarios corruptos pero AMLO le dijo “Justicia no Venganza”.

Cuando se habló sobre educación, realmente no hubo propuestas y no se debe olvidar que nuestro país cuenta con uno de los peores sistemas educativos en América Latina,  tanto AMLO como Anaya criticaron el actual esquema de la Reforma Educativa implementada por Peña nieto, AMLO hablo de eliminarla totalmente porque el hecho de hacer evaluaciones periódicas a los maestros es con la intención de castigarlos. Y hablo del Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología, entidad que provee de becas a los estudiantes de educación superior a nivel nacional, declaro que la próxima directora será María Elena Álvarez Moyá, premio nacional de ciencia. Anaya dijo que solo que implementarla bien la Reforma Educativa y agrego que les proveería a todos de tabletas o celulares. Jaime Rodríguez agrego que hay que apoyar al estudiante para que no deserte de la escuela y pueda llegar a la universidad.

En el tema de salud, Anaya y Meade hablaron de hacer universal el servicio de salud y que cualquier ciudadano pueda atenderse en algunos de los hospitales médicos públicos que hay en el país. AMLO solo critico el sistema de salud público gratuito y propuso eliminarlo.

Sobre desarrollo sustentable, AMLO hablo de hacer más parques de torres de aspas eólicas para aprovechar la energía que se produce del viento (parques que han significado la tala de miles de árboles en Oaxaca) también propuso la construcción de más refinerías, Anaya le contesto que las refinerías ya serán obsoletas porque son caras y contaminan mucho, lo ideal será apostar por la producción de energías renovables.

Una vez más las propuestas escasearon para temas tan importantes como la Educación, la pobreza y la desigualdad y la sustentabilidad. Estamos a una semana de la elección y a los candidatos solo les preocupa llenar en sus cierres de campañas y salir bien en sus fotografías cuando AMLO aparece en primer lugar según los sondeos de opinión.

Ana Rosa Moreno é licenciada em Relações Internacionais e mora em Puebla, México.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.