México: Como destruir seu próprio mandato presidencial em menos de um ano?

Peña NIetoPor Ana Rosa Moreno, Puebla, México, para Desacato.info.

Tradução para Desacato.info: Elissandro dos Santos Santana.

Português/Español.

Geralmente, esperamos que o presidente do país seja uma pessoa preparada, que tenha conhecimento em matéria social, em política exterior, economia, finanças e política, por exemplo, diplomacia e, por que não, em vários idiomas. No caso de não ter tantos conhecimentos, porque nem eu os tenho, ainda que não duvide que existam pessoas que sim, pelo menos, ele devia ter uma equipe de assessores que esteja pronta para que ele não erre cada vez que fizer um discurso para a nação, que participe de algum ato diplomático, ou de algo tão fundamental como governar um país.

Enrique Peña Nieto chegou à presidência com zero por cento de aprovação e, se alguma vez, teve aprovação, foi graças ao seu clube de fanáticos (todo o partido que representa). As eleições foram uma fraude total, e, de fato, toda a população esteve não somente atenta ao que os meios de comunicação informavam como também atenta às ruas e à contagem dos votos. Ninguém aceitou os resultados, pois toda a República saiu às ruas para se manifestar. Naquele tempo se exigia que a contagem de cédulas de voto ou o cancelamento da votação, mas tudo foi em vão. Imediatamente, o presidente dos Estados Unidos, junto com outros países, reconhecia o novo presidente eleito, e a imprensa estrangeira falava do retorno da ditadura perfeita.

Um presidente “lindo” ao que casaram com uma atriz frágil de novela para simpatizar com o povo para tomar a presidência. Comprida e escura se via a situação do México. O presidente mexicano imposto, cada dia foi deteriorando sua imagem e a legitimidade de seu governo; com cada frase ou movimento, demonstrou sua inaptidão, havendo confundido autores quando lhe perguntaram sobre quais eram os três livros que haviam marcado sua vida (um deles é a Bíblia), ao desconhecer totalmente a situação econômica do país (não sabe o preço do quilo de tortillas), confundir capitais com estados, não saber saudar a bandeira durante as honras, erros em atos diplomáticos com representantes de Estado de alto nível, seu pouco manejo no inglês e sua falta de humanidade.

Peña Nieto veio acumulando erros em sua administração, como as reformas que implementou, (trabalhista, energética, educativa e de finanças), uma Casa Branca e outra em Miami, o não poder resolver ou dar respostas aos pais que clamam pelos corpos dos 43 desaparecidos de Ayotzinapa, em Guerrero, ao dialogar a ponta de cassetetes e pistolas com os professores dissidentes de Nochixtlan, aumento de impostos, salários que não sobem; prometeu que com a reforma energética o gás e a gasolina não subiriam e a cada mês aumenta seus respectivos centavos, em alguns meses o dólar chegará a custar 20 pesos mexicanos, quando as coisas ficam difíceis soltam e pegam ao Chapo Guzmán, conforme seja o caso, e estes são alguns exemplos.

E, realmente, este não foi o ano, foi a pior administração em décadas, além da violência de Estado que cada vez se faz mais evidente, da censura, dos aumentos nos preços da gasolina. O governo mexicano a cargo do presidente Enrique Peña Nieto se envolveu em escândalos que em qualquer outro país significariam a destituição do presidente ou a renúncia voluntária do governante. Primeiro, com a reportagem do jornal “The Guardian” que expõe a vida luxuosa dos filhos Peña-Rivera rotulando-os como jovens ricos e prepotentes, já que é costume vê-los nas capas das revistas sociais mostrando suas viagens e marcas de roupas exclusivas e, ademais, mostram-se alheios à realidade mexicana.

“The Guardian” também informou sobre o apartamento com um valor de $ 2,05 milhões de dólares em Miami da primeira dama Angélica Rivera de Peña, cuja propriedade havia sido paga por um “amigo”. De fato, não havia passado muito tempo após a revelação sobre a Casa Blanca, comprada com o esforço da primeira dama, durante sua carreira artística, já havia sido devolvida e que o presidente, em um ato de “humildade”, se desculpou pela ira da população, ao tempo em que assinava a Lei Anticorrupção no mesmo período em que se deu a descoberta.

Outro escândalo ao qual não se deu tanta importância é o plágio da tese de licenciatura do atual presidente. Carmen Aristegui, repórter mexicana, em uma matéria, mostrou que 29% da tese foi plágio. A Universidad Panamericana revisou a tese e confirmou as acusações, porém, não removeu o título de licenciado em Direito, posto que é caso consumado, e que não há ação retroativa. Entretanto, o plágio, sim, é sancionado no México com a perda de emprego e com a retirada do grau acadêmico.

E, por último, como cereja em cima do bolo, temos o convite de Peña Nieto ao candidato à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump. O magnata se caracterizou por manter uma postura racista e ofensiva à comunidade mexicana, que nos tem rotulado de estupradores, traficantes de drogas e conflitivos; ademais, em toda a sua campanha, anunciou que se construirá um muro do lado mexicano e que o governo cobrirá os gastos em 100 por cento e, agora, propôs que todas as montadoras estadunidenses que invistam no México serão castigadas com um imposto.  O jornal The Economist escreve: “Peña conseguiu que Trump parecesse um homem de Estado, coisa que não fez nem para ele mesmo, e se essa visita ajudar na vitória de Trump, nem Hillary, nem os mexicanos, nem o resto do mundo o perdoará… A equipe de Peña está constituída por incondicionais, porém não brilhantes, e estas crises são as colheitas de sua provinciana e curiosa forma de governar.”.

Há alguns anos, durante o mandato de Vicente Fox Quesada, outro presidente de cuja inteligência se duvidava, disse algo muito importante na época em que o presidente George W. Bush filho manteve políticas cruéis contra os migrantes. Para continuar, cito suas declarações: “os mexicanos cheios de dignidade, de vontade e de capacidade de trabalho, que, inclusive, fazem trabalhos que nem sequer os negros querem fazer (olho, não apoio esta referência racista, porém ao que se referia é que os mexicanos trabalham nos postos mais inferiores e pesados) atendem à população já envelhecida e em estado de aposentadoria por meio de serviços médicos e de enfermaria”. De alguma ou outra forma, o ex-presidente Vicente Fox defendeu aos mexicanos, coisa que não fez o senhor Enrique Peña Nieto.

“The Economist” disse algo importante: “A equipe de Peña está constituída por incondicionais, porém, não por brilhantes” e isso é justamente o que colocávamos nos primeiros parágrafos. Se o presidente não é inteligente, é mau estrategista, ou necessita de conhecimentos, pois é sua equipe de assessores que lhe deve ajudar. E de fato, este grupo de assessores, sim, existe, ainda que você não acredite.

É Carlos Pérez Verdía quem ocupa o posto de coordenador de assessores do Presidente e cobra $ 203.487,97 por mês (segundo os dados abertos do Portal de Obrigações e de Transparência). Entre suas funções está a de assessorar e apoiar ao primeiro mandatário, formular os estudos, opiniões e recomendações que resultem convenientes. Pérez Verdía é licenciado em Economia pela Universidade Ibero-americana e obteve o doutorado na mesma disciplina na Universidade de Chicago e quando mostrou suas cartas credenciais para tomar posse no cargo, se apresentou como especialista em temas econômicos e assuntos internacionais. Ademais, o presidente tem sob sua responsabilidade outros 24 funcionários, entre diretores e chefes de área.

Peña Nieto deu a fórmula para arruinar seu mandato presidencial e o problema mais grave aqui é que o mexicano somente está irado e inconformado. Quantos escândalos, humilhações, assassinatos, desaparecidos e aumentos de gasolina devem ocorrer para que o mexicano desperte e se levante contra seu ditador de novela?


Cómo arruinar tu turno presidencial en menos de un año. Por Enrique Peña Nieto.

Generalmente esperamos que el presidente del país sea una persona preparada que tenga conocimiento en material social, en política exterior, economía y finanzas , política por supuesto, diplomacia y porque no varios idiomas, en caso de no tener tantos conocimientos porque ni yo los tengo aunque no dudo que existan personas que si, al menos tener un equipo de asesores que si estén capacitados para no errar cada que pronuncia un discurso a la nación o es parte de algún acto diplomático o algo tan fundamental como administrar un país.

Enrique Peña Nieto llego a la presidencia con el cero por ciento de aprobación y si alguna vez ha tenido aprobación es gracias a su club de fans (todo el partido que representa). Las elecciones fueron un fraude total, de hecho toda la población estuvo no solo atenta a lo que los medios informaban sino también atenta en las calles y en los conteos.. Nadie aceptó los resultados, toda la república salió a las calles a manifestarse, en aquellos tiempos se exigía el re conteo de las boletas o la anulación de las votaciones, todo fue en vano. Inmediatamente el presidente de los Estados Unidos junto con otros países reconocía al nuevo presidente electo y la prensa extranjera hablaba del retorno de la dictadura perfecta.

Un presidente “guapo” al que casaron con una actriz chafa de telenovela para simpatizar con el  pueblo tomaba la presidencia, largo y oscuro se miraba la situación de México. El presidente mexicano impuesto cada día fue deteriorando su imagen y la legitimidad de su gobierno, con cada frase o movimiento ha demostrado su ineptitud ya sea confundiendo autores cuando se le pregunto sobre cuáles eran los tres libros que le habían marcado en su vida (uno de ellos es la biblia), al desconocer totalmente la situación económica del país (no sabe el precio del kilo de tortillas), confundir capitales con Estados, no saber saludar a la bandera durante los honores, errores en actos diplomáticos con representantes de Estado de alto nivel, su poco manejo en el inglés y su falta de humanidad.

Peña Nieto ha venido arrastrando errores en su administración como las reformas que ha implementado (laboral, energética, educativa, de finanzas), una Casa Blanca y otra en Miami, el no poder resolver o dar respuestas a los padres que claman por los cuerpos de los 43 desaparecidos de la Nomal de Ayotzinapa en Guerrero, al dialogar a punta de macanazos y pistolas con los maestros disidentes en Nochixtlán, los impuestos suben, los salarios para nada suben, prometió que con la reforma energética el gas y la gasolina no subirían y cada mes sube sus respectivos centavos, en unos meses el dólar llegara a costar 20 pesos mexicanos, cuando las cosas se ponen difíciles sueltan y atrapan al Chapo Guzmán según sea el caso y estos son algunos ejemplos.

Y realmente este no ha sido el año ha sido la peor administración en décadas, además de la violencia de Estado que cada vez se hace más evidente, de la censura, de los gasolinazos, el gobierno mexicano a cargo del presidente Enrique Peña Nieto se ha envuelto en escándalos que en cualquier otro país significaría la destitución del presidente o la renuncia voluntaria del gobernante en cargo. Primero con el reportaje del periódico “The Guardian” que expone la vida lujosa de los hijos Peña-Rivera etiquetándolos de jóvenes ricos y prepotentes ya que es costumbre encontrarlos en las portadas de revistas de sociales mostrando sus viajes y ropa de marcas exclusivas y que además se muestran ajenos a la realidad mexicana.

“The Guardian” también informo sobre el departamento con un valor de   2.05 millones de dólares en Miami de la Primera Dama Angélica Rivera de Peña cuyo predial fue pagado por un “amigo”, de hecho, no había pasado mucho tiempo en que se había revelado que la Casa Blanca comprada con el esfuerzo de la primera dama durante su carrera artística ya había sido devuelta y que el presidente en un acto de “humildad” se disculpó por el enojo de la población al tiempo que firmo la Ley Anticorrupción que se daba este descubrimiento.

Otro escándalo que no se le ha dado tanta importancia es el plagio de la tesis de licenciatura del actual presidente. Carmen Aristegui reportera mexicana en un reportaje mostró que el 29% de la tesis fue plagiada, la Universidad Panamericana reviso la tesis y confirmo las acusaciones pero no procedió a remover el título de licenciado en Derecho puesto que ya es un caso consumado y no hay acción retroactiva. Sin embargo el plagio si es sancionado en México con la pérdida de empleo y el retiro del grado académico.

Y por último como cereza en la puntal del pastel tenemos la invitación de Peña Nieto al candidato a la presidencia de los Estados Unidos Donald Trump. El magnate se ha caracterizado por mantener una postura racista y ofensiva hacia la comunidad mexicana que nos ha etiquetado de violadores, narcotraficantes y conflictivos; además, en toda su campaña ha anunciado que se construirá un muro del lado mexicano y que el gobierno cubrirá los gatos de su construcción al 100 por ciento y ahora ha propuesto que todas las armadoras estadounidenses que inviertan en México serán castigadas con un impuesto. El periódico “The Economist” escribe “Peña logró que Trump pareciera un hombre de Estado, cosa que no ha hecho ni para el mismo, y si esta visita ayuda a que Trump gané, ni Hillary, ni los mexicanos ni el resto del mundo se lo perdonará… El equipo de Peña está conformado por incondicionales pero no brillantes, y estas crisis son las cosechas de su PROVINCIAL y curiosa forma de gobernar.”

Años atrás durante el  mandato de Vicente Fox Quesada otro presidente cuya inteligencia se dudaba dijo algo muy importante en esa época donde el presidente George W. Bush hijo mantuvo una políticas dura contra los migrantes, a continuación citó sus declaraciones:  “los mexicanos llenos de dignidad, de voluntad y de capacidad de trabajo, que incluso hacen trabajos que ni siquiera los negros quieren hacer (ojo, no apoyo esta referencia  racista pero a los que se refería es que los mexicanos trabajan en los puestos más bajos y pesados) atienden  a la población ya envejecida y en condición de retiro por medio de servicios médicos y de enfermería”. De alguna u otra forma el ex presidente Vicente Fox defendió a los mexicanos cosa que no ha hecho don Enrique Peña Nieto.

“The Economist” dice algo importante “El equipo de Peña está conformado por incondicionales pero no brillantes” y esto es justo lo que planteábamos en los primeros párrafos, si el presidente no es inteligente, es mal estratega o carece de conocimientos es su equipo de asesores quien debe echarle la mano. Y de hecho este grupo de asesores si existe, aunque usted no lo crea.

Es Carlos Pérez Verdía quien ocupa el puesto de coordinador de asesores del Presidente y cobra 203 mil 487 pesos con 97 centavos al mes (según los datos abiertos del Portal de Obligaciones y Transparencia). Entre sus funciones está el de asesorar y apoyar al Primer Mandatario, formular los estudios, opiniones y recomendaciones que resulten convenientes. Pérez Verdía es licenciado en Economía por la Universidad Iberoamericana y que obtuvo el doctorado en la misma disciplina en la Universidad de Chicago y cuando mostró sus cartas credenciales para tomar el cargo se presentaba como especialista en temas económicos y asuntos internacionales. Y además el presidente tiene a cargo a otros 24 funcionarios, entre Directores y Jefes de Área.

Peña Nieto ha dado la fórmula para arruinar su turno presidencial, el problema más grave aquí es que el mexicano solo está enojado e inconforme, ¿Cuántos escándalos, humillaciones, asesinatos, desaparecidos y gasolinazos deben haber para que el mexicano despierte y se levante contra su dictador de telenovela?

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