Meta de cubanos nos EUA é o fim do bloqueio

Washington, 29 out (Prensa Latina) Nossa batalha hoje como cubanos nos Estados Unidos é que tenha justiça, que se acabe com o bloqueio e existam relações normais entre ambos os países, manifestou José Ignacio Fernández, nascido na ilha e morador da Pensilvânia.

Ele foi um dos participantes neste sábado do IV Encontro de Cubanos Residentes nos Estados Unidos em Defesa da Soberania Nacional e Contra o Bloqueio, que se pronunciou pela continuação e a aproximação entre as duas nações e lutar pelo fim dessa política.

Nos dizeres de Fernández, o passo dado sob a administração de Barack Obama (2009-2017) de começar um processo de normalização das relações foi positivo.

‘Mas sabemos que até que não se acabe o bloqueio não haverá relações normais’, manifestou o homem que chegou nos Estados Unidos em 1962, que diz que desde 1997 trabalha com muitos compatriotas aqui nos esforços de pôr fim ao cerco econômico, comercial e financeiro a mais de 55 anos.

Constantemente falamos com a imprensa e membros do Congresso e explicamos-lhes da injustiça do bloqueio, e também temos conversado com câmaras de comércio sobre este tema, assinalou Fernández.

Expressou que nas últimas duas décadas tem levado mais de mil estadunidenses à nação caribenha.

‘Todos se apaixonam por Cuba e por seu povo, por isso lhes peço que chamem a seus congressistas e senadores, a seus vizinhos, e lhes contem sobre o que veem’.

De acordo com o participante da sabatina, em seu carro tem uma cópia do texto A história me absolverá, o discurso de autodefensa pronunciado em 1953 pelo líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro.

Digo à gente interessada na história que o leia como forma de entender muitas coisas, apontou, há 55 anos.

O estado de Illinois sempre esteve em prol das relações bilaterais e recordou que em 1999 conseguiram levar pela primeira vez um governador estadunidense à nação caribenha, com o que ‘até verdadeiro ponto se rompeu uma barreira’.

Com essas palavras fez alusão à viagem realizada nesse ano pelo então dirigente desse território, o republicano George Ryan, qum nessa visita pronunciou-se em prol de se melhorar os vínculos e o fim do bloqueio.

‘Desde então seguimos trabalhando com todos os demais cubanos que apoiam a abertura das relações, pelo bem-estar do povo da ilha e o norte-americano, porque os dois países poderiam ser beneficiados mutuamente em muitos campos’, assinalou Monteagudo.

Somos muitos os que estamos tratando de que se possa ir a Cuba, uma vez que os estadunidenses vão lá e regressam com outra perspectiva, acrescentou.

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