Mercado de trabalho se resiste em contratar travestis, que acham solução solidária

Com a resistência do mercado de trabalho em contratar travestis e transexuais ONG de Florianópolis aposta em projetos de economia solidária

Informe de ADEH.

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A ONG ADEH – Associação em defesa dos direitos humanos deu inicio em um projeto de economia solidária chamado Projeto Colmeia em Janeiro de 2015 em parceria com a instituição de arte Desdobrando Arte Ateliê, que visa a inclusão de travestis e transexuais no mercado de trabalho. Infelizmente as empresas ainda tem uma resistência para a contratação da população de travestis e transexuais, colocando-as na rota do tráfico de pessoas e a exploração sexual.

A Desdobrando Arte Ateliê criou o primeiro shopping virtual do Brasil para favorecer pessoas e artistas que trabalhem com a economia solidária. Parte da renda é revertida em trabalhos sociais para a consolidação de uma cultura dos direitos humanos que atua na prevenção ao tráfico de pessoas e a exploração comercial e sexual. O site pode ser acessado no endereço www.desdobrandoarte.com

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Vendo a necessidade de combater essa situação, a ADEH desenvolveu um projeto de acolhimento chamado Projeto Casulo que visa acolher a população de travestis e transexuais que são expulsas de casa pela família e ingressa-las no projeto de economia solidária que vem proporcionando as travestis e transexuais da cidade de Florianópolis a oportunidade de estar ocupando outros espaços que não seja a prostituição.

Como a população de travestis e transexuais é expulsa de casa entre 11 e 16 anos, a única forma de reprodução de vida encontrada é a prostituição. Desde cedo são direcionadas para nicho de mercado de trabalho informal que explora, escraviza e condiciona a pessoa a nunca mais sair desta rede financiando pessoas de todo o lugar do mundo. Em Florianópolis essa realidade não é diferente.

Com isso, a instituição pretende dar uma oportunidade para as pessoas. “Percebemos uma resistência nas meninas mais novas, elas tem sonhos, não querem ser profissionais do sexo, mas as empresas não estão contratando essas meninas mesmo depois da retificação de nome, e a única fonte de renda vem sendo a como profissionais do sexo, relata a presidente Lirous K’yo Fonseca Ávila.”

 O projeto iniciou e já rendeu frutos. Selma Light por exemplo inaugurou nesta segunda-feira dia 14 o seu próprio ateliê de lingeries no Kobrasol.

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A ONG ADEH está produzindo Bottons e vendendo roupas confeccionadas pelas travestis e transexuais por uma valor simbólico, somente para que elas possam ter a experiência do que é um trabalho formal, receba uma renda própria e aprenda a importância do trabalho em equipe.

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Maiores informações sede ADEH, 3371 – 0317 das 14 horas às 18 horas. Lembrando que todos os integrantes da instituição trabalham de forma voluntária sem receber nenhuma ajuda governamental.

A ADEH fica localizada na rua Trajano 168, no terceiro andar, sala 303 no Centro de Florianópolis.

Fotógrafa e Assistente de Criação

Tumblr: http://lirous.tumblr.com/

Jackson Adriano – Designer Gráfico pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Estudante de Serviço Social 

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)  

Coordenadora Geral

ADEDH (ADEH) – Associação em Defesa dos Direitos Humanos

E-mail: [email protected]

Site: http://siteadeh.wix.com/adeh

Facebook: https://www.facebook.com/pages/Adehonline/674511135945712

Presidenta do Fórum Diversidade Grande Florianópolis 

Site: http://www.forumdiversidadegrandeflorianopolis.org

Facebook: https://www.facebook.com/ForumDiversidadeFloripa

Secretaria de Assistência Social do Estado de Santa Catarina.

GEMAV – Gerência de Monitoramento e Avaliação.

E-mail: [email protected]

Coordenadora Geral 

ASSOPRA – Associação Cultural de Jogos Eletrônicos

Nossos produtos: http://www.desdobrandoarte.com/

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