Memorável e esperançador concerto em Gaza

Uma apaixonada e prolongada ovação desatou o músico argentino Daniel Barenboim ao fim do chamado “Concerto da Paz” em Gaza, cuja transcendência repercutiu hoje em expressões de esperança para uma solução ao conflito palestino-israelense.

O diretor de orquestra, de origem judia, deleitou jovens estudantes de música, autoridades políticas e representantes de agências internacionais, incluída a da ONU que assiste aos refugiados palestinos, promotora da memorável atividade. A primeira apresentação de Barenboim neste território controlado pelo movimento islamista palestino Hamas teve lugar ontem à noite em um hotel da localidade nortenha de Beit Lahiya, a escassos quilômetros de Israel, cuja nacionalidade também possui o artista.
Sua batuta dirigiu à “Orquestra para Gaza”, formada especialmente para a ocasião com 25 músicos europeus que deleitaram em um concerto já qualificado de histórico a residentes desta faixa isolada do mundo por causa do bloqueio imposto pelo Estado sionista desde 2006.
“Este é um gesto único de toda Europa para ti, Gaza”, assinalou o diretor de 68 anos, pouco depois de abrir a apresentação com uma peça de Mozart (Eine Kleine Nachtmusik), e recordar aos palestinos que frente à hostilidade israelense prevalece a solidariedade mundial.

“Vocês têm estado bloqueados aqui por muitos anos, e por isso todos vimos hoje … não só para lhes dar bem-estar e quiçá prazer de nos escutar, senão para que entendam que muitos povos de todos os rincões do mundo se interessam por vocês”, sublinhou aos centenas de convidados.
Barenboim tentou várias vezes atuar para os palestinos em seus próprios territórios, e depois de insistentes gerenciamentos tinha podido fazê-lo na ocupada Cisjordânia, mas só ontem conseguiu chegar a Gaza através do passo de Rafah, na fronteira com Egito. Gaza, 4 mai (Prensa Latina)

Memorable y esperanzador concierto de Daniel Barenboim en Gaza


Gaza, 4 may (PL) Una apasionada y prolongada ovación desató el músico argentino Daniel Barenboim al término del llamado “Concierto de la Paz” en Gaza, cuya trascendencia repercutió hoy en expresiones de esperanza para una solución al conflicto palestino-israelí.
El director de orquesta, de origen judío, deleitó a jóvenes estudiantes de música, autoridades políticas y representantes de agencias internacionales, incluida la de la ONU que asiste a los refugiados palestinos, promotora de la memorable velada.
La primera presentación de Barenboim en este territorio controlado por el movimiento islamista palestino Hamas tuvo lugar anoche en un hotel de la localidad norteña de Beit Lahiya, a escasos kilómetros de Israel, cuya nacionalidad también posee el artista.
Su batuta dirigió a la “Orquesta para Gaza”, formada especialmente para la ocasión con 25 músicos europeos que deleitaron en un concierto ya calificado de histórico a residentes de esta franja aislada del mundo a causa del bloqueo impuesto por el Estado sionista desde 2006.
“Este es un gesto único de toda Europa para ti, Gaza”, señaló el director de 68 años, poco después de abrir la presentación con una pieza de Mozart (Eine Kleine Nachtmusik), y recordar a los palestinos que frente a la hostilidad israelí prevalece la solidaridad mundial.
“Ustedes han estado bloqueados aquí por muchos años, y por eso todos venimos hoy aquí no sólo para darles solaz y quizás placer de escucharnos, sino para que entiendan que muchos pueblos de todos los rincones del mundo se interesan por ustedes”, subrayó a los cientos de invitados.
Barenboim intentó varias veces actuar para los palestinos en sus propios territorios, y luego de insistentes gestiones había podido hacerlo en la ocupada Cisjordania, pero sólo ayer consiguió llegar a Gaza a través del paso de Rafah, en la frontera con Egipto. 

lac/Ucl

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