Marcha pró Palestina reúne milhares nas ruas de Porto Alegre

Por Léo Rodrigues.

Porto Alegre – Mais de 10 mil pessoas percorreram ruas de Porto Alegre na Marcha de Abertura do Fórum Social Mundial Palestina Livre. A partir das 16h30, manifestantes de diferentes origens começaram a se concentrar no Mercado Público, no centro da capital gaúcha. Cartazes, roupas coloridas, bandeiras e balões mudaram a paisagem da cidade para demarcar a solidariedade à causa palestina.

Veja galeria de fotos da Marcha:

(Fotos: Léo Rodrigues / EBC)

A mobilização recebeu ainda o apoio da Marcha dos Sem, manifestação pela justiça social realizada anualmente na cidade pelas centrais sindicais e outras organizações sociais. “Temos aproximadamente 5 mil inscritos no Fórum Social e tivemos o reforço de outros 5 mil trabalhadores, estudantes e membros de organizações sociais que tradicionalmente participam da Marcha dos Sem”, calcula João Antônio Felício, secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e um dos organizadores do ato e do Fórum.

Assista um pequeno trecho da Marcha:

Segundo João Antônio Felício, a ideia de realizar um fórum social temático sobre a Palestina surgiu no Fórum Social Mundial realizado em 2011, em Dacar (Senegal). Na ocasião, organizações do Brasil sugeriram que o evento ocorresse em seu país. “A Palestina é um território de tensão, com muita dificuldade de acesso, o que inviabiliza a presença de muitos. O poder de mobilização de um fórum no Brasil é maior, o que atrai mais atenção”, explica o dirigente sindical.

Estado observador

A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a modificação do status da Palestina de “entidade observadora” para “estado observador”. Na prática, a alteração permite que o governo palestino participe de agências da ONU, ainda que sem direito a voto.

João Antônio Felício esclarece que o Fórum vinha sendo preparado a mais de um ano e que a sua realização paralelamente à reunião da ONU foi mero acaso. A coincidência, porém, é motivo de comemoração. “De certa forma, essa mobilização colocou pressão por uma decisão favorável da ONU”, ressaltou.

Fonte: EBC

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