Mandetta e o seu “tchau, querida”

Por Selma Bacellar.

Mandetta é aquele deputado corrupto que na votação do impeachment da Dilma tinha uma placa com a frase”tchau, querida”. Foi eleito com financiamento de planos de saúde. Agora anda pra cima e pra baixo com o colete do SUS, mas há um ano mandava embora os médicos cubanos, deixando muitas comunidades e cidades Brasil afora desassistidas (o que na época muitos especialistas em saúde afirmaram que resultaria em muitas mortes – mas daquelas que a gente já está habituada: pobres, negros, indígenas).

Nada me tira da cabeça que essa “eficiência” toda dele agora é porque a pandemia atingirá também as classes média e alta. Se o corona fosse doença de pobre, não haveria todo esse alvoroço, nem do governo nem da mídia (que, por sinal, não passa um dia sem falar dos países europeus e EUA, mas estou há dias acompanhando o JN e não vi 1 notícia sequer de como está se dando a pandemia na África; outra coisa de que não estão falando: a desapropriação de quilombolas e o avanço de missionários a aldeias indígenas isoladas – tudo isso no meio desse caos, uma vez que a destruição desses povos não tira férias nem faz quarentena).

A opinião do/a autor/a não necessariamente representa a opinião de Desacato.info.

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