Manaus tem fila de 600 pacientes com COVID que podem morrer caso evoluam à quadros graves

General da reserva, assessor do Ministro da Saúde (Eduardo Pazuello), disse que o governo sabia da crise que se avizinhava desde dezembro, mas preferiram aguardar a transição de prefeitos em Manaus.

Foto: Edmar Barros_AFP; Bruno Kelly/Reuters

Ridauto Lúcio Fernandes, general da reserva e recém-nomeado no Ministério da Saúde para o Departamento de Logística, disse nesta quinta-feira (28), em uma reunião na Câmara dos Deputados da comissão externa sobre a crise do COVID, que há 600 pacientes na capital amazonense que podem “morrer na rua”, pois não terão leitos disponíveis nas unidades de saúde. Tal declaração contradiz o ministro que afirmou há poucos dias que a alta do número de casos em AM era ‘desconhecida para todo mundo’.

A cidade vive um colapso no sistema de saúde, não possuindo nem oxigênio para os pacientes respirarem. Nos dias 14 e 15 de janeiro, 30 pessoas morreram na cidade por falta de oxigênio.

O assessor ainda disse que mesmo que leitos sejam providenciados, não tem oxigênio, logo “abre o leito, bota o paciente e ele vai morrer asfixiado no leito. E aí, vai adiantar abrir o leito?”, declarou.

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