“Mais que ofendido, me senti assustado”, diz ao DCM o repórter demitido da Folha após linchamento virtual incitado por Gentili

Por Joaquim Carvalho.

Na próxima segunda-feira, 6, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo realiza um ato cujo mote é a defesa da liberdade de expressão, contra a censura e a intimidação nas redes sociais.

O intuito é debater os diversos ataques incitados por figuras públicas como o prefeito João Doria e o comediante Danilo Gentili.

Recentemente, Gentili incitou seus seguidores a atacarem o repórter Diego Bargas porque não gostou de uma resenha na Folha.

“Esse cara do vídeo abaixo se chama Diego Bargas, e como pode ver nas imagens que postei aqui nos coments (sic), ele se comporta mais como militante político do que como jornalista isento. Sendo assim, que credibilidade teria um torcedor do PT entrevistando eu (sic), um artista que está literalmente na lista negra do PT?”, escreveu no Facebook.

“Ele tem problema com psicopata na ficção. No mundo real ele curte”. 

Linchado pelos fãs do apresentador, Diego ainda foi demitido da Folha, num caso de covardia corporativa antológico.

Joaquim de Carvalho conversou com ele:

A que você atribui sua saída da Folha? Houve explicação oficial? Ou você acha que houve algo mais, não revelado?

 

Você se arrepende de alguma postagem que fez na rede social? Por quê?

Como se sentiu diante do intenso assédio de Gentili? O que mais o feriu do ponto de vista pessoal?

Você é filiado a algum partido? Fez campanha para alguém?

É possível ter simpatia por algum político e, ainda assim, manter a honestidade jornalística?

Você recebeu algum tipo de apoio?

Que lição tira do episódio?

Quais são seus planos depois disso?

Fonte: Diário do Centro do Mundo

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