Durante o 14 de março, atingidos reafirmam luta que já dura mais de trinta anos contra a barragem de Itapiranga e cobram melhorias na qualidade da energia elétrica na região
A mobilização foi organizada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), juntamente com vereadores, prefeitos, deputados, sindicalistas, agricultores, pescadores, comunidades locais, integrantes da igreja e da Plataforma Operária e Camponesa da Energia.
Os manifestantes saíram de passeata pelo centro da cidade, carregando faixas e cartazes que estampavam mensagens contra a possível morte do rio Uruguai, onde está prevista a construção da hidrelétrica de Itapiranga.
Após percorrer todo o centro, a marcha seguiu até o escritório da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc), onde foi entregue uma pauta para ser debatida com a diretoria da empresa. Nela, os movimentos cobram melhorias na qualidade da energia distribuída e soluções para os constantes apagões na região, que estão trazendo prejuízos aos produtores e ao comércio. Esta mesma pauta de reivindicação será entregue à empresa Rio Grande Energia, empresa responsável pela distribuição de energia no Rio Grande do Sul.
A caminhada se encerrou no escritório da Eletrosul/Eletrobrás, onde também foi entregue uma pauta solicitando o fechamento do escritório da empresa na região e pedindo o cancelamento da barragem de Itapiranga, que ameaça mais de 1500 famílias que resistem há mais de 30 anos ao projeto.
Fonte: MAB.