Lutas Unidas contra a Militarização, da América Latina à Palestina

BDS Latinoamérica.

Tradução de Elissandro Santana, para Desacato.info.

Hoje, sexta-feira, dia 27 de julho, no Rio de Janeiro, ocorre a jornada de denúncia contra o militarismo na América Latina. Ela se denomina “Lutas Unidas contra a Militarização, da América Latina à Palestina”.

A audiência pública terá quatro painéis em que estarão representadas as organizações DD.HH, movimentos sociais, antimilitaristas, palestinos, comunidade Mapuche, afrodescendentes, indígenas, camponeses e mulheres. Participam organizações da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Índia, Israel, México, Peru, África do Sul e Uruguai.

Na audiência pública, a exportação do modelo militar israelense contra o povo palestino para a América Latina e o mundo será denunciada. Da mesma forma, será feita a apresentação de um relatório sobre compras de armas, tecnologia militar e formação de forças repressivas da América Latina para Israel nos últimos 40 anos. Neste documento são detalhadas as relações militares com diferentes ditaduras e como a tecnologia e metodologia israelense são usadas hoje para a perseguição e repressão de movimentos sociais. Nesse sentido, o aumento do comércio bélico israelense na região é denunciado.

A atividade terminará com uma manifestação contra a militarização e o racismo no mundo às 17h00. Depois será feita uma homenagem a Marielle Franco, Eleine Freitas e Vera Lúcia, três mulheres lutadoras contra o militarismo e o racismo.

Os movimentos BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) regionais participarão das atividades, em que serão apresentadas as vitórias das campanhas de boicote mais importantes do último ano. Entre eles, será apresentada a campanha #ArgentinaNoVayas, um pedido para que o time de futebol masculino argentino não se apresente em Israel com grande repercussão global.

As atividades serão desenvolvidas no âmbito do terceiro Julho Negro, uma proposta de várias organizações de familiares de vítimas de violência policial, grupos de favelas e organizações de DD.HH. Na programação é denunciada a violência contra a comunidade negra e da favela. Com a intervenção militar, a militarização do Rio de Janeiro aumentou e, por meio de uma lei, várias agências do Estado se tornaram dependentes de um oficial militar.

Do Rio Grande à Terra do Fogo, nos unimos à luta contra a militarização e o embargo militar contra Israel.

Chega de militarismo!

Basta de apartheid!

Chega de colonialismo e ocupação!

Palestina Livre!

Luchas Unidas Contra la Militarización, de Latinoamérica a Palestina

BDS Latinoamérica.

Hoy viernes 27 de julio, en Rio de Janeiro, se está realizando la jornada de denuncia del militarismo en Latinoamérica. La misma se denominó Luchas Unidas Contra la Militarización, de Latinoamérica a Palestina.

La audiencia pública tendrá 4 paneles en los cuales estarán representadas organizaciones de DD.HH. movimientos sociales, antimilitaristas, Palestina, comunidad mapuche, afro-descendientes, indígenas, campesinos y mujeres. Participan organizaciones de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, India, Israel, México, Perú, Sudáfrica y Uruguay.

En la audiencia pública se denunciará la exportación del modelo militar israelí contra el pueblo palestino a Latinoamérica y el mundo. Asimismo, se realizará la presentación de un informe de compras de armas, tecnología militar y la formación de fuerzas represivas de Latinoamérica a Israel en los últimos 40 años. En el mismo se detallan las relaciones militares con las diferentes dictaduras y cómo se utiliza hoy tecnología y metodología israelí para la persecución y represión de los movimientos sociales. En este sentido se denuncia el incremento del comercio bélico israelí en la región.

La actividad finalizará con una manifestación contra la Militarización y el Racismo en el Mundo a las 17hs y en forma posterior se realizará un homenaje a Marielle Franco, Eleine Freitas y Vera Lúcia, tres mujeres luchadoras contra el militarismo y el racismo.

En las actividades participarán los diversos movimientos de BDS (Boicot, Desinversión y Sanciones) regionales, donde se presentarán las victorias de las campañas de boicot más importantes en el último año. Entre ellas se presentará la campaña #ArgentinaNoVayas, un pedido a que la selección masculina de futbol de argentina no se presente a Israel de gran repercusión mundial.

Las actividades se desarrollarán en el marco del tercer Julio Negro, una propuesta de diversas organizaciones de familiares de víctimas de violencia policial, colectivos de favelas y organizaciones de DD.HH. En la programación se denuncia la violencia contra la comunidad negra y favelada.
Con la intervención militar se incrementó la militarización de Rio de Janeiro y mediante una ley, diversos organismos del estado carioca pasaron a depender de un funcionario militar.

Desde el Río Bravo hasta Tierra de Fuego, nos unimos en la lucha contra la militarización y por el embargo militar a Israel.

¡Basta de militarismo!
¡Basta de Apartheid!
¡Basta de colonialismo y ocupación!
¡Palestina Libre!

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