Luis Almagro: Peão do Império

Por Plataforma de Jornalistas e Comunicadores da Venezuela, para Desacato.info.

É o mesmo roteiro. O manjado roteiro que se utiliza desde que o Comandante eterno Hugo Chávez os desalojou do poder. São 17 anos de mentira e manipulação para criar a matriz de opinião segundo a qual já está lista a fraude eleitoral. São os informes difundidos pela canalha midiática, com o selo do Pentágono e a CIA, que nutrem ao ministro de Colônias, o secretário geral da OEA, Luis Almagro, quem atua como peão do Império contra uma nação soberana, livre e independente.

A Plataforma de Jornalistas e Comunicadores da Venezuela denuncia este funcionário subalterno do Governo de Washington, por imiscuir-se nos assuntos internos da nossa Pátria. O senhor Almagro desconhece a realidade jurídica e política da República Bolivariana da Venezuela, ou seja, ignora nossa Constituição e suas leis. Suas “denúncias” são infundadas e extraídas dos diversos informes que preparam as ‘tarifadas’ ONGs e os partidos da direita, que recebem financiamento do Pentágono.

Você, ministro de Colônias, confunde liberdade de expressão e liberdade de imprensa, ambas utilizadas pela canalha midiática nativa para assinalar que o Governo Revolucionário as desconhece. Os que desdenham intencionalmente a liberdade de expressão e informação são os meios de comunicação privados que censuram notícias e impedem a participação do povo organizado, de funcionários governamentais e de dirigentes do processo; são esses meios os que violam o direito do povo a receber informação veraz, oportuna e integral.

São os mesmos donos dessas empresas que aplicaram o “silêncio informativo” antes, durante e depois do golpe de Estado de 2002, contra o governo legal e legítimo do presidente Hugo Chávez. Foram eles que abraçaram a “greve petroleira”, os atos violentos e exaltam figuras como Leopoldo López, responsável pelo assassinato de 43 compatriotas durante as ações violentas no marco da “Saída” que agora o senhor defende.

Agora que você assume o papel de advogado defensor de delinquentes de colarinho branco, lhe exortamos a que apresente uma lista de jornalistas e comunicadores presos por exercer o direito à liberdade de expressão e, que diga a verdade acerca de se em nosso país se persegue ou assassina trabalhadores da imprensa, que apresente provas de que, por ordem governamental, se demite ou se impede a difusão de informação nos meios de comunicação privada.

Se o senhor desconhece nossa realidade deve abster-se de emitir opinião sobre algo que ignora. O senhor é desonesto emitindo julgamentos viciados, pois não se correspondem com a realidade, além do que não lhe consta, nem pode demonstrar. Você, senhor Almagro, não pode ser um árbitro imparcial, pois seus julgamentos estão baseados em interesses, que não podem corresponder-se com sua alta investidura como secretário geral de um organismo como a OEA.

Você, senhor Almagro, desrespeita os venezuelanos, a revolução bolivariana, os princípios mais elementares da diplomacia e o que é pior, ofende a imagem da presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, seguindo as pautas do fascismo. Arremete contra os poderes Executivo, Legislativo, Judicial e Moral. O senhor é parte, peça, peão das corporações midiáticas na campanha desestabilizadora contra a democracia venezuelana.

O senhor é parcial em favor dos inimigos da democracia venezuelana, alinha-se com que, por atalhos, querem chegar ao governo. O senhor também é um golpista deplorável, mentiroso, arbitrário e vendido ao imperialismo.

A Plataforma de Jornalistas e Comunicadores da Venezuela rechaça suas agressões contra a Pátria de Bolívar e Chávez, contra a Pátria de milhões de venezuelanos que querem seguir vivendo o caminho desta democracia participativa e como protagonistas dela, e repudia suas pretensões de querer dar lições de democracia, quando, pelo contrário, desde as filas da gloriosa Frente Ampla Uruguaia, se rejeita abertamente sua postura antivenezuelana e antirrevolucionária.

Plataforma de Jornalistas e Comunicadores da Venezuela.

Caracas, 15 de novembro de 2015.

Versão em português: Raul Fitipaldi, para Desacato.info

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