Líbia, a próxima guerra do terrorismo EUA/Israel


Por Laerte Braga.

 

 

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Anthony Patriot, resolveu dar o ar da graça e disse hoje que o País não apoiará qualquer intervenção militar norte-americana na Líbia sem o aval das Nações Unidas.

 

Se não tivesse dito isso ou se tivesse se omitido (como vem fazendo) sobre questões fundamentais do seu Ministério, não lhe sobraria alternativa que não andar o tempo todo descalço. Não significa que a política externa brasileira do governo Dilma tenha abandonado o pragmatismo. Quer dizer apenas que o alinhamento incondicional com os EUA tem um preço muito alto, que vai além de tirar os sapatos.

 

Vai daí… Que tem tempo para pensar.

 

Tropas do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A estão se posicionando para intervir na Líbia sob o pretexto de garantir os direitos fundamentais do povo líbio. A primeira preocupação dos terroristas vai ser tomar conta dos campos petrolíferos, refinarias e portos, para garantir que a organização possa dispor de combustível para continuar salvando o mundo.

 

O povo líbio vem depois. Vai experimentar a força de algozes que os povos do Iraque e do Afeganistão conhecem a cada dia até que seja constituído um governo, essa é a idéia deles, que seja cristão, ocidental e democrata nos moldes do conglomerado.

 

Que o digam os hondurenhos submetidos a uma ditadura nascida de um golpe de estado apoiado pelos EUA. Ou os presos no campo de concentração de Guantánamo.

 

O Tribunal Criminal Internacional não que tem que julgar só Gaddafi por crimes contra a humanidade. Obama, o primeiro ministro de Israel são criminosos contumazes, como o foram George Bush, Ronald Reagan, Bil Clinton, o ex-primeiro-ministro Tony Blair e o atual, David Cameron, que se prepara o relançamento de MEIN KAMPF no mercado da democracia cristã e ocidental, o proclamado fim do multiculturalismo.

 

Anthony Patriot vai conhecer uma face do império que sabe que existe, mas finge que não enxerga, ou quis acreditar que não existia. A do terror e do solene desprezo pelas Nações Unidas, tal e qual fez Bush na invasão, ocupação e saque do Iraque sob o pretexto mentiroso das armas químicas e biológicas.

 

Não há informações precisas sobre o que está acontecendo na Líbia. A mídia ocidental é francamente pró-EUA, parte do conglomerado e as notícias são distorcidas e montadas à feição dos senhores.

 

O problema líbio é do povo líbio, pertence ao povo líbio. O petróleo líbio também.

 

Os EUA recusam-se a discutir uma proposta de paz apresentada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aceita por Gaddafi, pela oposição e pela Liga Árabe. Não há interesse na paz.

 

A rebelião na Líbia foi montada pela CIA e está sendo conduzido pela CIA através de forças mercenárias. Entre elas as de governos árabes submissos a Washington, temerosos do efeito cascata.

 

Não se encontra uma palavra na mídia cristã, democrática e ocidental, que defenda a liberdade de imprensa nos massacres promovidos por ditadores aliados dos EUA, caso da Arábia Saudita, Barein, Jordânia e nem sobre a traição dos generais egípcios ao povo de seu país. Batem continência para Washington.

 

Sumiu a cortina de fumaça que costumava cercar as intervenções militares norte-americanas, está cada vez mais explícita e com um nível de barbárie sempre maior, a desfaçatez terrorista do conglomerado.

 

É como se tivesse sido ligado o fuck you.

 

O conglomerado traz a verdade do terror nuclear e um arsenal que destrói o mundo cem vezes se preciso for, o resto é resto, dane-se.

 

A base das ações terroristas norte-americanas e israelenses (a Europa Ocidental – OTAN – é colônia) está na presunção da superioridade racial – que alimenta o ódio recôndito em cada cidadão desses países – que, por sua vez, encobre interesses políticos e econômicos.

 

O povo muçulmanos, estigmatizado e apresentado como atrasado, bárbaro, pensa de forma diversa e pouco se sabe sobre isso.

 

”Amor à sua nação e independência, pelo povo, é um bom e honrado sentimento. No entanto, o extremo nacionalismo se torna intolerável quando o amor se transforma em fanatismo. Se alguém se sente hostil em relação a outras nações sem a devida causa, ele terá, no interesse de seu próprio país, o desrespeito aos direitos de outras nações ou povos. Como resultado um país vai procurar adquirir ou saquear terras de outro país e essa atitude é intolerável. Da mesma forma se as pessoas, por sua vez, transformam esse amor por sua nação e raça, reivindicando serem geneticamente superiores, terão desenvolvido uma idéia insuportável também intolerável. O que é também erro – transformar o nacionalismo em uma ideologia racista”.

 

“Para isso, o princípio islâmico que fraternidade de todos os muçulmanos, irmãos e irmãs, sem quaisquer tipos de distinção, ou deixar que a animosidade nunca seja instalada, acabar com ela antes de nascer e para sempre”.

 

Saladino quando soube que a mulher de um dos reis europeus que moviam a cruzada contra o povo islâmico estava doente enviou-lhe seus médicos. Jerusalém foi destruída pelos cristãos. Um dos califas que governava a cidade ao tomar conhecimento que o povo judeu não estava podendo realizar suas preces no Muro das Lamentações, o local estava sujo, servindo de depósito de lixo, mandou limpá-lo e assegurou aos judeus o direito de orar.

 

O cristianismo hoje tem outra face, longe do que poderíamos chamar de ideais de Cristo. O deus se chama Mercado e é movido a negócios, o ódio é parte dessa estrutura cruel e perversa que se organizou no conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

 

Ana Maria Braga, protótipo desse processo contínuo de alienação imposto às pessoas, ela própria um ser abjeto, chegou ao enterro da menina assassinada pela amante do pai e perguntou aos que lá estavam se o “ambiente estava muito triste”.

 

Não se trata de burrice ou só disso. A veneranda senhora é mostrada como exemplo de mulher (mereceu a visita da presidente Dilma Roussef) e vende essa ideologia pútrida do deus Mercado na forma de uma omelete, ou de bolos confeitados com delícias, no fundo são todos produtos da rede McDonald’s, parte integrante do kit de sobrevivência dos mercenários que assassinam povos no mundo inteiro e agora querem fazê-lo na Líbia.

 

Para além do petróleo existe o crescimento do islamismo. Uma quarta parte das pessoas vivas hoje praticam a religião do Islã. Isso assusta o mundo cristão, democrático e ocidental, o do deus Mercado.

 

O receio de revoltas populares no Oriente Médio, de nascimento de uma unidade islâmica que implique num país islâmico na Europa, resulta no que se vê disfarçado de paz, o genocídio contra o povo muçulmano.

 

Agora, a julgar pelo que dizem os norte-americanos, será a vez da Líbia.

 

Fidel Castro disse isso há uma semana. Era tudo um disfarce para invadir o país.

 

É a próxima guerra de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

 

Páginas e páginas de sangue.

 

A reação do povo islâmico, qualquer que seja ela, é de sobrevivência. É licita, é só olhar os horrores praticados contra palestinos em

 

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.1&thid=12e7f6fcabd8b25b&mt=application/vnd.ms-powerpoint&url=https://mail.google.com/mail/?ui%3D2%26ik%3Da2c5e2c82a%26view%3Datt%26th%3D12e7f6fcabd8b25b%26attid%3D0.1%26disp%3Dsafe%26zw&sig=AHIEtbQaJtcWYfNXGdX6vCwn9qAEPJtWtQ&pli=1

 

Dá uma idéia clara do que fazem os donos do mundo, da verdade. A deles.

 

 

 

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