Jornal GGN – O leilão do triplex da OAS, atribuído a Lula pela Lava Jato, “encalhou”, segundo informações de Mônica Bergamo nesta quarta-feira (2). A jornalista escreveu que “até o fim da semana passada, nenhum lance tinha sido feito pelo imóvel, que foi levado a leilão por R$ 2,2 milhões.” Além deste montante, quem arrematar o apartamento terá de arcar com uma dívida de R$ 47 mil, de condomínio.
Segundo o site do leilão, o triplex teria “armários e camas em bom estado de conservação”. O mesmo não pode ser dito sobre o elevador, já que “a luz da unidade não está ligada”.
Na semana passada, o GGN mostrou que a Polícia Federal fez uma vistoria superficial no triplex, e não investigou os valores que supostamente foram empregados na reforma por duas empresas subcontratadas pela OAS: a Tallento (que nunca havia reforma um imóvel a pedido da empreiteira), que cobrou mais de R$ 700 mil à época, e a Kitchens, que recebeu quase R$ 300 mil pelo mobiliário.
No relatório feito após a vistoria, em 2016, a PF admitiu investigou a reforma a fundo, fazendo uma comparação entre os valores contratados, o que foi executado, e o que era cobrado pelo mercado.
No laudo, a PF ainda apontou que itens contratados, como a impermeabilização de alguns espaços, era de “dificílima” constatação. A invasão do MTST em abril mostrou, por outro lado, que parte do imóvel sofre com infiltrações e umidade.
O GGN também mostrou como a mídia ajudou a criar a história do triplex de luxo. A título de exemplo, em janeiro de 2016, com “investigadores” como fonte, o Estadão emprestou sua credibilidade à fake news sobre o triplex luxuoso, divulgando que a geladeira comprada para o apartamento custara R$ 10 mil. O microondas, R$ 5 mil. O forno elétrico, outros R$ 9 mil. No “mercado de luxo”, a OAS teria até encomendado uma “escada em caracol” por R$ 24 mil.
A realidade no interior do triplex, como se vê nas imagens do MTST, é outra: o imóvel em estado de deterioração possui em sua cozinha modesta um fogão de piso com 4 bocas, comprado lá em 2014. Segundo um laudo da Polícia Federal feito março de 2016, o mesmo eletrodoméstico custava menos de 10% do que informou o Estadão: R$ 845,00. O microondas, R$ 574,00. A escada em caracol? Nunca foi instalada, mas seu valor entrou na conta que Lula foi obrigado a pagar.
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