Justiça britânica nega extradição de Julian Assange para os EUA

Fundador do site Wikileaks é acusado por Washington de crimes de espionagem e pode pegar pena de até 175 anos

Justiça do Reino Unido rejeitou a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos nesta segunda-feira (4). O australiano fundador do site Wikileaks é acusado por Washington por crimes de espionagem por ter ajudado a revelar e publicar documentos secretos das Forças Armadas sobre crimes de guerras cometidos no Afeganistão e no Iraque.

Segundo a decisão da juíza Vanessa Baraitser, Assange poderia se suicidar se fosse transferido para território norte-americano, onde poderia pegar uma pena de até 175 anos de detenção.

Após passar sete anos na Embaixada do Equador, em Londres, Assange teve o seu asilo rejeitado pelo governo equatoriano e foi preso em abril de 2019. Desde então, está em um presídio de segurança máxima.

Muitos foram os protestos em defesa do fundador do Wikileaks desde então, com centenas de pessoas cobrando que Assange não fosse extraditado. Os advogados sempre alegaram que enviar o seu cliente para os Estados Unidos seria fazer com que ele fosse alvo de um “julgamento injusto” por ter revelado os crimes de guerra ocorridos nos dois países.

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