Jovenel Moise é confirmado na presidência do Haiti

AFP.- Moise, 48 anos, iniciará seu mandato no próximo dia 7 de fevereiro

Jovenel Moise foi confirmado nessa terça-feira (3) como presidente eleito do Haiti, com 55,60% dos votos, segundo resultados oficiais publicados no site do Conselho Eleitoral Provisório haitiano.

O resultado desta votação, realizada em 20 de novembro passado, acaba com um longo processo eleitoral iniciado em outubro de 2015 e que manteve paralisada a vida política deste país do Caribe.

Moise, 48 anos, iniciará seu mandato no próximo dia 7 de fevereiro, sucedendo a Jocelerme Privert, presidente provisório eleito em fevereiro de 2016 pelo Parlamento, após a saída de Michel Martelly.

Primeiro turno das eleições presidenciais do Haiti ocorreu em 2015

O primeiro turno das eleições presidenciais ocorreu em outubro de 2015, dando Moise como vencedor, mas os resultados foram anulados diante de protestos e denúncias de fraude.

Reprogramadas para 20 de novembro, as eleições transcorreram sem maiores incidentes.

Os resultados definitivos publicados nesta terça dão 55,60% dos votos para Moise, do  Partido Haitiano Tet Kale (PHTK); seguido pelo candidato do partido Lapeh, Jude Célestin (19,57%); por Moise Jean Charles, do partido Pitit Dessalines (11,04%); e por Maryse Narcisse, do partido Fanmin Lavalas (9,01%).

A taxa de participação na última eleição foi de apenas 21%.

Há alguns meses, a instabilidade política paralisa a economia do Estado mais pobre do  Caribe, onde mais de 60% dos habitantes sobrevivem com menos de dois dólares por dia, a dívida atinge 2 bilhões de dólares e a falta de investimentos públicos e privados permitirá um crescimento de apenas 1% em 2017, segundo as previsões.

Quase sete anos após o terrível terremoto que matou mais de 200 mil pessoas no Haiti, em janeiro de 2010, ao menos 55 mil haitianos seguem sobrevivendo em acampamentos em condições desumanas, segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM).

O passagem do furacão Matthew, em outubro passado, voltou a ameaçar as esperanças de uma recuperação econômica do Haiti.

Foto: Haiti Express News

Fonte: JC Online.

 

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