Itália estuda plano para iniciar em 4 de maio reabertura gradual do país

Pelo plano, lojas de varejo seriam as primeiras a abrir, seguidas por bares e restaurantes; mobilidade ficaria restrita ao território regional de moradia.

Foto: Andreas Solaro – AFP

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, avalia junto a representantes do governo um plano de reabertura gradual do país, como parte da segunda fase do combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), a partir do dia 4 de maio.

No “programa articulado”, o governo está estudando autorizar primeiro a abertura de lojas de varejo e, em seguida, bares e restaurantes. A hipótese é que, em 4 de maio, essas atividades incluam serviços de retiradas de produtos, além das entregas em domicilio, como já é permitido.

As datas ainda não foram definidas, mas a possibilidade seria reabrir as lojas a partir de 11 de maio e os restaurantes após o dia 18 do mesmo mês.

Segundo fontes oficiais, o projeto ainda prevê liberar a circulação fora do município e dentro das regiões individuais a partir do próximo dia 4, deixando em vigor o território regional como o limite da mobilidade.

O plano para a fase 2 “sempre reinicia com a máxima cautela, na consciência de que a curva epidemiológica deve sempre ser mantida sob controle e não se estar despreparado em caso de um possível aumento”, informaram fontes oficiais.

Flexibilização

A iniciativa também prevê uma flexibilização das medidas restritivas, mas não uma distorção. “Nesta fase, será essencial fortalecer o protocolo de segurança no local de trabalho já aprovado em março passado e concluir esses requisitos também com referência às atividades de transporte e logística”, explicou Conte.

“A revisão das medidas de distanciamento social não significa que ficará ‘tudo livre’, mas não podemos deixar os cidadãos em casa para sempre”, acrescentou o premiê italiano.

Conforme relatos, durante uma reunião entre Conte e os representantes do governo, discutiu-se a reabertura dos setores de manufatura e construção a partir de 4 de maio. O premiê disse que haverá um “relaxamento das medidas restritivas, mas não de maneira indiscriminada”, porque “seria irresponsável”.

“É uma flexibilização. As regras não serão ignoradas, mas as recomendações serão adaptadas à nova fase”, disse.

A flexibilização de medidas restritivas ao sistema econômico deve envolver no máximo 2,7 milhões de trabalhadores, de acordo com o chefe da força-tarefa, Vittorio Colao, durante a reunião de videoconferência entre o governo e os sindicatos, citado por participantes da reunião.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.