II Seminário da Consciência Negra inicia nesta sexta-feira

Por Claudia Weinman, para Desacato.info.

A atividade carrega em seu contexto o dia 20 de novembro, dia Nacional da Consciência Negra. Inicia as 18h30 de sexta-feira, dia 20 e segue até o sábado, dia 21, com a realização de mesa de debates e oficinas culturais.

A Associação dos Afrodescendentes de São Miguel do Oeste (Afrodesmo), vai realizar na próxima sexta-feira, dia 20, o Segundo Seminário da Consciência Negra, no salão paroquial da Igreja Matriz São Miguel Arcanjo, em São Miguel do Oeste\SC. A atividade que tem início as 18h30 de sexta-feira, segue até o sábado, dia 21, com a realização de mesa de debates e oficinas culturais.

Uma das integrantes da Afrodesmo, Isete Carmen Lourenço, detalha que a intenção do seminário é reforçar as leis federais e municipais existentes. “A Afrodesmo percebe que não se cumpre integralmente as leis, mesmo tendo a urgência em se trabalhar a questão da história da África, dos africanos, afrodescendência, indígena e a violência gerada pelo racismo e reflexos recorrentes”.

Ao fazer a reflexão, memória e resistência aos povos excluídos da história, Isete comenta que o seminário também carrega a tarefa de provocar para a conscientização de que o currículo é o documento que orienta a prática escolar e não há como excluir situações fundamentais na construção de uma sociedade justa. Segundo ela, é importante que a comunidade se mobilize e participe desta atividade. “Todas as pessoas que buscam uma sociedade com equidade de direitos, que se identificam com esta luta que não é só nossa, mas de toda a sociedade que se quer livre, devem participar, contribuir”.

Importância

Embora uma parcela da sociedade acredite não ser necessário construir a semana da Consciência Negra, que tem como simbolismo o dia 20 de novembro, Isete reforça a existência de uma dívida com quem historicamente foi ‘usado’ como massa de manobra para construir cidades inteiras e sofrer com o preconceito. “As atitudes embora não pareçam, ferem não só uma pessoa, mas a história de um povo, que lhe foi negada, roubada. Por isso reforçamos a importância de todas as pessoas participarem deste momento”.

Isete acrescenta que a atividade conta também com a contribuição da secretaria de Educação e Fundação Cultural (Funcultura) do município.

 

 

 

 

 

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