Grupo teatral, apresenta ‘Pegando do Resto’ dia 10 de julho

O Grupo Teatral Abaporu apresenta na próxima terça-feira, 10 de julho, às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC),  o espetáculo ‘Pegando do Resto’. O trabalho é o resultado de pesquisas em torno das máscaras larvárias, comumente utilizadas no treinamento de atores e atrizes, a partir da pedagogia de Jacques Lecoq.  O espetáculo surgiu dentro do curso de Artes Cênicas da UFSC, onde o Abaporu foi criado.

‘Pegando do Resto’ é resultado do projeto de pesquisa ‘A máscara e o ator: Experimentando métodos’, orientado pela professora Maria de Fátima de Souza (Sassá) Moretti. A pesquisa foi premiada entre os melhores trabalhos de iniciação científica de 2017 pela UFSC e, também, será apresentada juntamente com o espetáculo na 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre de 22 a 28 de julho em Maceió (AL).

O espetáculo explora a linguagem única e, ao mesmo tempo, universal das máscaras larvárias, numa temática existencialista situada no universo do Teatro do Absurdo. Aqui as máscaras do Grupo Abaporu exploram o lusco-fusco dos dias, manipulando o espaço e o tempo. Enquanto esperam, o ócio desenvolve situações para mantê-las sempre um segundo atrás do ponteiro do relógio.

O Grupo

O Abaporu é um grupo de teatro composto por seis artistas sediados na cidade de Florianópolis (SC) e nasceu há quatro anos dentro do curso de Artes Cênicas da UFSC. Do trabalho, das vontades e das suas pesquisas, surgiram até agora os espetáculos ‘Pegando do Resto’, utilizando as máscaras larvárias, e ‘Clownsificados’, que explora a menor máscara do mundo: o nariz vermelho. O nome ‘Abaporu’ batizou o grupo devido a estética das máscaras larvárias, que têm proporções muito maiores do que o rosto, assim como no quadro homônimo de Tarsila do Amaral.

 

Ficha Técnica

Direção: Blenda Trindade

Elenco: Igor Gomes, João Carlos Quinalha, Maykon José e Pitita Blasius

Orientação: Sassá Moretti

Produção Executiva: Olivia Dias

Adaptação dramatúrgica, cenografia, figurinos, trecos e cacarecos, iluminação, sons, músicas e outras coisas que fazem barulhos: Grupo Abaporu

Sugestão Etária: a partir de 8 anos

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