Grupo Armação comemora 45 anos e apresenta novo espetáculo em agosto

Nos dias 09 (quarta-feira) e 10 de agosto (quinta), às 20h30, o Grupo Armação estreia nova peça, SOPROS DE PAZ E GUERRA, e tem como cenário o palco do TAC (Teatro Álvaro de Carvalho), em Florianópolis. Em seguida, nos dias 12, 13, 18, 19 e 20 de agosto, o espetáculo entra em cartaz no Teatro da UFSC. O texto inédito é uma comédia literalmente explosiva e vibrante do dramaturgo Odir Ramos da Costa e tem direção de Antônio Cunha. No elenco os atores Édio Nunes, Chico De Nez e Sandro Maquel dão vida aos personagens que disputam o poder entre trapaças, encrencas e trapalhadas.

Chico De Nez – Sopros de Paz e Guerra – Grupo Armação. Foto: Margarett Westphal

O espetáculo é uma comemoração dos 45 anos do Grupo – que nasceu em setembro de 1972, com a montagem de Contestado, de Romário Borelli – e foi produzido com recursos oriundos de promoções desenvolvidas pelo próprio Armação. “Contamos com o apoio de pessoas, empresas e entidades sensíveis à arte”, ressalta o diretor Antônio Cunha. O resultado vai ser conferido em primeira mão também pelo autor que vai estar presente na noite de estreia (09).

SOPROS DE PAZ E GUERRA foi o grande vencedor do prêmio Drama TEns 2015, promovido pela Revista TEatroensaio, de Portugal, e é a segunda comédia de Odir Ramos da Costa encenada pelo Grupo. Segundo Cunha, Odir é “dramaturgo de altíssimo quilate, um mestre da palavra e da carpintaria dramatúrgica”. Assim como a primeira (Sonho de uma noite de velório, montada de 2006 a 2008), o diretor acredita que Sopros de Paz e Guerra é uma comédia ácida. “Aponta diretamente para o ridículo e para algumas das mais sombrias e perversas das diversas faces da natureza humana”, conclui.

A PEÇA:

Um jogo de trapaças. Uma batalha acirrada por poder. Uma disputa desastrada de egos pouco invejáveis. Uma comédia que se esforça para ser tão contundente quanto a nossa absurda realidade. Lançando mão de sua acentuada argúcia o ordenança Amadeu tenta, a todo custo, convencer o seu superior, o Major Pompílio Canabrava, a homologar o seu invento admirável, o Dois-Num-Só, híbrido de Bombardino e Bacamarte, um engenho que serve ao mesmo tempo como instrumento musical e arma de fogo e que, segundo o seu inventor, é a síntese da versatilidade humana. Por outro lado, o limitado – mas não menos arguto – Major Pompílio, é capaz de se unir ao seu mais ferrenho inimigo, o vaidoso Major Carrascoso, para tentar passar a perna no ordenança e reverter a situação a seu favor.

O AUTOR:

Odir Ramos da Costa nasceu em Rio Bonito, RJ. É autor de Sonho de Uma Noite de Velório, encenado pelo Grupo Armação em 2006 e 2008, texto que recebeu o Prêmio do Serviço Nacional de Teatro (1975) e foi publicado pelo MINC; de A Araponga (ou Comitê de Vila Maria) que foi encenado e recebeu Menção Honrosa do Serviço Nacional de Teatro (1976); No tempo do Corta-jaca (1977); É Duro, Irmão (1980); Mate Com Limão e Cicuta (2004); Auto de Natal (1982/1984); Palavras no Chumbo Derretido, terceiro colocado no Prêmio Nacional de Dramaturgia Carlos Carvalho de 2008 pela Prefeitura de Porto Alegre, além de outras obras publicadas e premiadas. Possui, ainda, atuações como roteirista e ator de cinema. Foi Diretor do Teatro Armando Gonzaga, do Teatro Arthur Azevedo, do Teatro Faria Lima e do Projeto Fim de Tarde, todos da FUNARJ; exerceu a curadoria do Ponto de Cultura Centro Popular de Conspiração Gargarullo, em Miguel Pereira, RJ.

SERVIÇO:

Estreia de Sopros de Paz e Guerra

Dias 09 e 10 de agosto – às 20h30;

Local: TAC – Teatro Álvaro de Carvalho – Centro – Fpolis;

Temporada:

Dias 12, 13, 18, 19 e 20 de agosto – às 20h30;

Local: Teatro da Igrejinha – DAC/UFSC

Ingressos: R$ 30 inteira – R$ 15 meia.

Ficha Técnica:

Texto: Odir Ramos da Costa

Direção: Antônio Cunha

Elenco: Edio Nunes – Chico De Nez – Sandro Maquel

Produção Executiva e Assistência de Direção: Margarett Westphal

Cenografia, Adereços e Arte Gráfica: Neno Brazil

Figurino: Lucas David

Iluminação: Antônio Cunha e Helinho Sol

Sonoplastia: Antônio Cunha

Maquiagem: Míriam Cunha e Margarett Westphal

Contrarregragem: Míriam Cunha e Sirlei Elen

Operador de Luz: Margarett Westphal

Operador de Som: Antônio Cunha

Responsável Técnico: Helinho Sol

Assessoria de Imprensa: Evelise Nunes

Impressão: JG – Cópias e Impressões Ltda.

Produção: Grupo Armação

 

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