Diário Liberdade.- Hungria – Primeira Linha – A vaga reacionária e anticomunista que se desenvolve nalguns dos estados que figérom parte da área de influência da Uniom Soviética prossegue.
Em países como a Estonia, Letónia, República Checa, Lituania, Roménia, os partidos comunistas estám proibidos, tivérom que mudar por lei a sua simbologia (fouce e martelo) ou devem superar obstáculos insalváveis para agir na legalidade.
A tendência chega ao paroxismo da República Checa, onde a marca de cerveja holandesa Heineken nom pode comercializar os seus produtos com a estrela vermelha.
Polo seu interesse, difundimos a nota informativa do PCOH, agora denominado Partido Operário Húngaro http://www.munkaspart.hu/, assinada por Gyula Thürmer, Presidente do Partido Comunista Operário Húngaro.
O Partido Comunista Operário Húngaro realizou o seu 25º Congresso Extraordinário em 11 de maio de 2013, em Budapest. Nele, mudamos o nome do partido. Agora a nossa organizaçom chama-se Partido Operário Húngaro. A mudança de nome do partido nom significa nengumha mudança política nem ideológica. Queremos continuar a nossa luita contra o capitalismo abertamente e nom forçados à ilegalidade. Por isso o Congresso modificou o nome do partido para permitir o seu registo como Partido Operário Húngaro. Ainda que tenha mudado o nosso nome, os nossos princípios nom mudárom. Seguimos sendo um partido marxista-leninista e comunista em luita contra o capitalismo.
Fomos obrigados a reunir este Congresso porque o governo húngaro lançou um novo ataque, muito sério, contra o partido. Em 19 de novembro do ano passado, o parlamento em Budapest adotou um novo estatuto proibindo o uso público de nomes ligados aos “regimes autoritários do século XX”.
Esta lei entrou em vigor no dia 1º de janeiro deste ano. De acordo com a Constituiçom Húngara e a política do governo atual, os “regimes autoritários” som a ditadura fascista de Ferenc Ssalasi, que existiu entre outubro de 1944 e abril de 1945, e todos os governos da construçom socialista entre 1948 e 1990. Notem que nom se inclui a ditadura de Myklos Horthy de 1919 a 1944.
De acordo com isso, nengum partido político, companhia, meio de comunicaçom, rua, praça ou lugar público pode incluir o “nome de pessoas que tenham jogado um papel dirigente na fundaçom, desenvolvimento ou manutençom dos regimes autoritários do século XX, nem palavras, nem expressons, nem nomes de organizaçons que podam relacionar-se diretamente com os regimes autoritários do século XX”.
Isso significa que as 43 ruas Lenine, 36 ruas Karl Marx e seis rua Estrela Vermelha fôrom rebatizadas. Também o serám as 44 ruas Libertaçom, que comemoram a libertaçom da Hungria do facismo hitleriano, e as 53 ruas Endre Sagvari, que honram o mártir antifascista mais importante da Hungria, assassinado em 1944 pola polícia fascista. O seu nome nom se deve mencionar. Todas as ruas Exército Popular, Frente Popular e República Popular devem desaparecer. A conhecida Praça Moscovo em Budapest foi rebatizada recentemente.
Com efeito, o uso público de palavras e categorias tais como “comunista”, “socialista”, “libertaçom” e muitas outras tornarám-se ilegais.
Porque as forças pró-capitalistas atacam o nosso partido? Porque a Hungria está em crise. Quase 500 mil pessoas estám oficialmente registadas como desempregadas, algo mais que 11% da força de trabalho. Umha quantidade parecida de jovens trabalham noutros países da Uniom Europeia, principalmente Gram Bretanha, Áustria e Alemanha, porque nom encontram emprego no seu país. Ainda assim, a taxa de desemprego juvenil (menores de 25 anos) na Hungria está em mais de 28%.
O governo do partido Fidesz -Uniom Cívica Húngara- dirigido polo primeiro ministro Viktor Orban conhece bem estes dados, enquanto proclama o “milagre económico”. A realidade é que muita gente do povo está em situaçom pior, mais do que nunca.
As forças capitalistas na Hungria sabem muito bem que somente o nosso partido propom umha alternativa real ao desemprego massivo, à pobreza e à ocupaçom colonial da Hungria polas companhias multinacionais.
Cada vez mais gente desperta e dá-se conta que nom só os governos capitalistas som responsáveis pola sua difícil situaçom, mas, que é o sistema capitalista em geral que nom funciona, ao menos para eles. Também apreciam que os comunistas húngaros estamos ao lado dos trabalhadores. O nosso partido tem acumulado um considerável capital moral na nossa sociedade.
Quem sofreu na pele a tragédia de viver sob o comunismo não quer nem pensar na possibilidade desses bandidos voltarem ao poder.
Agora, no Brasil … que ainda não viveu essa tragédia …. a coisa está feia … estão achando que o comunismo é uma solução política.
Sem contar com a traição da mídia, composta em sua maioria por líderes treinados em países comunistas e que trabalham aqui para manter a mentira …. o povo está sendo iludido diariamente para aceitarem como cordeirinhos a imposição da esquerda.
Hungria <3