Golpe de Estado na Venezuela?

Por Orlando Balbás, de Cumaná, Venezuela, para Desacato.info.

(Português/Espanhol)

Dois fatos de grande importância se conheceram recentemente. No jornal The New York Times se afirma sobre a possibilidade de um golpe de estado na Venezuela. O assunto não seria de cuidado se o país de origem deste jornal não fossem os Estados Unidos. Todos os governos desse território desconheceram e desconhecem o Comandante Hugo Chávez e Nicolás Maduro, como Presidentes da República Bolivariana da Venezuela, submetendo à nação, à sabotagem econômica e o golpe de estado em 2002.

Une-se a esta afirmação de The New York Times, a extensão até 2007 do decreto presidencial de Barack Obama, declarando Venezuela “uma ameaça inusual e extraordinária” para a segurança da nação mais poderosa do planeta. Pode-se acreditar em algo semelhante: Na verdade, trata-se de uma ironia geopolítica.

O referido comentário na declaração do conselho editorial desse jornal de Nova Iorque, está adereçado de contornos perigosíssimos que permitem prever uma reação do setor opositor contrário à via constitucional.

A impossibilidade de ter assegurado o triunfo num referendo ou a utilização da emenda constitucional, torna mais fatível para a direita radical, utilizar os caminhos do assalto ao governo por meio de um golpe de estado.

O conhecido chefe militar do Comando Sul das forças dos Estados Unidos, John Kelly, deixou suas palavras incluídas na estratégia internacional contra a Venezuela:

“Se tem alguma crise humanitária importante, ou seja, um colapso da economia, ao ponto que necessitem desesperadamente alimentos, água e coisas como essas, então poderíamos reagir a isso, só se é solicitado pela ONU, a OEA ou a FAO…”. Essa foi a declaração realizada em 28 de outubro de 2015 na CNN.

Quer dizer que, em concordância com isso, a Assembleia Nacional, justo determina que nossa nação vive uma crise humanitária. Mera coincidência?

Existe realmente um plano orquestrado para depor o presidente venezuelano do poder?

O tempo falará e as circunstancias irão tornando mais claro o panorama político, a corda está tensa, o objetivo dos que dominam na Assembleia Nacional é destituir o primeiro mandatário nacional seja como for, e o apoio à conjura direitista tem seus padrinhos nos governos de Argentina com o presidente Macri, parte do parlamento do Brasil, Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, Álvaro Uribe, Mariano Rajoy, presidente da Espanha, entre outros.

Vão se acirrando os acontecimentos e o governo nacional deve retificar em alguns aspectos e aprofundar em outros, sobretudo, de caráter produtivo e social. A busca de recursos financeiros outorgando concessões mineiras alternas ao petróleo, não pode converter-se em outro rentismo sem termo. A Venezuela deve despegar à sua diversificação produtiva de maneira acelerada, a campainha de alerta soou no dia 6 de dezembro.

Orlandobalbá[email protected]

Versão em português: Raul Fitipaldi, para Desacato.info

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¿Golpe de Estado?

Português/Espanhol

Por Orlando Balbás, de Cumaná, Venezuela, para Desacato.info

Dos hechos de gran importancia se conocieron recientemente. Desde el  periódico the New York Times se afirma sobre la posibilidad de un  golpe de estado en Venezuela.  El asunto no sería de cuidado si el país de origen de este diario no fuesen los Estados Unidos, todos los gobiernos de ese territorio, desconocieron y desconocen al Comandante Hugo Chávez y Nicolás Maduro como Presidentes de la República Bolivariana de Venezuela, sometiendo a la nación, al sabotaje económico y golpe de estado en el año 2002.

Se une a esta afirmación del New York Times, la extensión hasta el año 2017 del decreto presidencial de Barack Obama, declarando a Venezuela “una amenaza inusual y extraordinaria” para la seguridad de la nación más poderosa del planeta. ¿Se puede creer semejante cosa? La verdad,  es una verdadera ironía geopolítica.

El referido comentario en la declaración del consejo editorial de ese periódico de Nueva York, está aderezado de contornos peligrosísimos que permiten prever una reacción del sector opositor contrario a la vía constitucional.

La imposibilidad de tener asegurado el triunfo en un referéndum  o la utilización de la enmienda constitucional,  hace más factible para la derecha radical, utilizar los caminos del asalto al gobierno por medio de un golpe de estado.

El conocido jefe militar del comando sur de las fuerzas de Estados Unidos John Kelly, dejó sus palabras incluidas en la estrategia internacional contra Venezuela:

“Si hay alguna crisis humanitaria importante, es decir, un colapso de la economía, al punto que necesiten desesperadamente alimentos, agua y cosas como esas, entonces podríamos reaccionar a eso, sólo si nos lo piden la ONU, la OEA o la FAO…”  Esa fue la declaración realizada el 28 de octubre de 2015 en CNN.

Quiere decir que  en concordancia con ello, la Asamblea Nacional, dictamina que nuestra nación venezolana vive una crisis humanitaria. ¿Mera coincidencia?

¿Hay realmente un plan orquestado para deponer al presidente venezolano del poder?

El tiempo hablará  y las circunstancias irán haciendo más claro el panorama político, la cuerda está tensa , el objetivo de los que dominan la Asamblea Nacional es destituir al primer mandatario nacional sea como sea y el apoyo internacional a la conjura derechista tiene sus padrinos en los gobiernos de Argentina con el Presidente Macri,  parte del parlamento de Brasil, Barack  Obama Presidente de Estados Unidos, Álvaro Uribe, Mariano Rajoy  Presidente de España entre otros.

Se van agudizando los acontecimientos y el gobierno nacional debe rectificar en algunos aspectos y profundizar en otros, sobre todo de carácter productivo y social.  La búsqueda de recursos financieros otorgando concesiones mineras alternas al petróleo, no puede convertirse en otro rentismo sin término. Venezuela debe despegar a su diversificación productiva de manera acelerada, el  timbre de alerta sonó el seis de diciembre.

Orlandobalbá[email protected]

Imagem tomada de: site.adital.com.br

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