Estados Unidos enviam primeira missão ao Brasil após golpe a Dilma Rousseff

A secretária de Estado adjunta dos Estados Unidos para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Mari Carmen Aponte, vem apoiar o golpe, só podemos repudiar sua presença no Brasil.

Chegará ao Brasil na quinta-feira (02/06) em sua primeira visita oficial ao país, após o golpe a presidente Dilma Rousseff, com o apoio dos EUA.

De acordo com comunicado do Departamento de Estado divulgado na sexta-feira (27/05), Mari virá ao Brasil após visitar Montevidéu entre os dias 31 de maio e 2 de junho, onde participará do encontro regional da iniciativa OGP (Open Government Partnership)*.

Essa será a primeira visita de uma diplomata norte-americana ao Brasil depois do golpe a Dilma Rousseff e a nomeação do golpista Michel Temer como presidente interino.

Mari passará por São Paulo e Brasília entre quinta-feira (02/06) e sexta-feira (03/06), onde terá encontros com representantes do setor privado e organizações não-governamentais e acadêmicos. Na capital federal, ela se reunirá com membros do novo governo golpista, entre eles o ministro interino das Relações Exteriores,  o golpista e corrupto José Serra.

Segundo a nota, a diplomata deverá abordar a “cooperação” imperialista  de seu país com o Brasil e “assuntos em nível regional e global”, como os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio de Janeiro, além de “esforços compartilhados” na luta contra o vírus zika e a busca de pesquisa científica conjunta.

Só eles no mundo dizem que não houve golpe de Estado

Na semana passada, a missão dos Estados Unidos na OEA (Organização dos Estados Americanos) afirmou que não houve golpe de Estado de nenhum tipo no Brasil porque existe “um claro respeito pelas instituições democráticas”. “Não acreditamos que seja um golpe de Estado suave ou de outro tipo. O que aconteceu no Brasil foi feito seguindo o processo legal constitucional e respeitando completamente a democracia” , informou à agência Efe em 18 de maio o representante interino dos EUA na OEA, Michael Fitzpatrick.

O diplomata norte-americano foi o único dos representantes na OEA a rejeitar abertamente a noção de que o processo de destituição de Dilma foi um golpe de Estado, diferente da postura dos  outros representantes de America Latina.

*A iniciativa OGP, Open Government Partnership, o Parceria para Governo Aberto foi formalmente lançada em 20 de setembro de 2011, à margem de uma Assembleia Geral da ONU quando os chefes de Estado a partir de 8 governos fundadores (entre eles Brasil) forneceu uma plataforma para os reformadores dentro e fora de governos de todo o mundo para desenvolver reformas que promovam a transparência, capacitar os cidadãos, combater a corrupção e aproveitar novas tecnologias para fortalecer a governança. E dentro deste quadro que a diplomacia imperialista sai a apoiar um governo golpista de ladrões e corruptos no Brasil.

Fonte: Opera Mundi.

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