Escândalos de que governo?

Por Raul Longo.

Lista de escândalos aponta 63 denúncias contra Governos FHC/PSDB e aliados, relaciona 41 ações que comprovam probidade e eficiência do Governo Lula no combate a corrupção, comete 33 denúncias vazias e apresenta 6 acusações procedentes a Lula/PT.

Quem conhece a Lista de Escândalos do Governo Lula deve estar estranhando, afinal ali se relacionou apenas 102 casos escandalosos e aí a soma dá muito mais.

É que o raciocínio não pode ser aritmético, pois na intenção de impressionar pela quantidade o autor da lista não se preocupou com o conteúdo e, muitas vezes, ao fazer uma denúncia contra o governo Lula revela uma providência daquele governo contra um caso de corrupção de governos anteriores. Isso quando não consegue a proeza de equacionar numa só denúncia múltiplas evidências: probidade do governo Lula no combate à corrupção e ao crime organizado com as 1.060 operações da PF nos mesmo 8 anos em que a inapetência ou conivência do anterior não realizou nem 50; e ainda assim ser uma denúncia incoerente, anacrônica ou sem qualquer conteúdo.

Parece absurdo, mas se tiverem paciência para ler cada análise das 102 denúncias, encontrarão coisa ainda pior.

Os que conhecem a Lista de Escândalos do Governo Lula certamente pensarão  que não é possível o autor ter cometido tantos erros de interpretação dos fatos ou agido de má fé.  Afinal relacionou um link a cada denúncia. Ou melhor, cada denúncia já é um link.

Acontece que a internet é diferente da televisão e das páginas de jornais e revistas onde só se pode acreditar ou não acreditar. Assim como as maquiagens e cabelinhos bem cortados da TV ou o textinho bem arranjado da revista e do jornal vendem uma impressão de credibilidade, na internet é a inscrição de um link que passa essa impressão de conteúdo e embasamento para uma afirmação.

Se além da cara de bom moço ou de simpático casal cotidianamente no mesmo horário, não se apresenta outra certeza às dúvidas do telespectador, na internet há a irrefutabilidade do link. Já que assim é, ninguém perde tempo em seguir a indicação de uma afirmação, pois lá está o link para confirmar que se disse a verdade.

Acontece que nessas mensagens sem assinatura, sem um nome que a assuma, quem seja responsável pela informação ali transmitida, quando um dedinho curioso clica bem em cima do link inserido, geralmente descobre ali mesmo o desmentido do que é afirmado de pés juntos. Põem o link exatamente pela certeza de que muito poucos dedinhos sejam curiosos ou disponham de tempo para ir dispensando-o por tantos clicks.

Essa farsa se repete exaustivamente nesta lista e em alguns casos chega até a ser engraçada, mesmo que trágica, como no tópico “Caso José Dutra”, ex presidente do PT que teve de se afastar do cargo realmente por um caso muito sério. Um Caso Médico.

“Causos” também há diversos, mas infelizmente nem todas as pessoas aprenderam a lidar com a internet. Isso é muito ruim para elas, pois fazem uso apenas de duas propriedades dessa estimulante inovação tecnológica: primeiro a mesma já utilizada na mídia convencional, assimilando informações sem questionar. Segundo, numa relação muito mais comprometedora e, no mínimo, vexatória: distribuindo o assimilado.

Na internet o cidadão de boa fé não é apenas um receptor de mentiras que, quando muito, repassa em conversas para pequeno grupo de familiares, colegas, amigos e vizinhos. Pela internet, além de receptor também se pode ser distribuidor de  mentiras em larga escala.

A única forma de não passar por mentiroso e tolo perante as centenas de amigos virtuais que cada um tem em sua lista de correspondentes, é utilizando a  terceira possibilidade da internet. Exatamente a que a torna o mais estimulante dos veículos de comunicação. Nenhum outro oferece essa possibilidade, embora seja exatamente a que menos se usa: a de verificação da veracidade das informações recebidas.

Talvez os mais jovens ou a próxima geração disponha melhor dessa possibilidade, mas percebe-se que muitos ainda usam seus computadores como se estivessem assistindo TV, comprando qualquer bagulho como algo confiável.

O mais lamentável é que quem produz as mentiras apócrifas — que, ao distribuir, nosso incauto usuário assina e assume de graça — além de covardemente se esconder no anonimato, evidentemente está ganhando com essa utilização da ingenuidade e preguiça alheia.

Não se trata de preguiça moral, claro que não! É que dá mesmo preguiça. E quem é que vai ter tem tempo disponível para abrir 102 links? Também por isso essa lista é tão longa e tem até investigação de crime comum arrolada como escândalo político. Afora os desdobramentos, como o tópico a  respeito da Varig, por exemplo, que deu no mínimo 2 tópicos. Outros deram mais.

Mas não foi só para garantir a não leitura de cada tópico que se desenvolveu 102. Um número aleatório, mas substancioso, embora paradoxalmente a maioria das unidades do conjunto não apresentem substância alguma. Poderia ser 103 ou 101, o importante é ser mais de 100 para estimular a capacidade de indignação através da quantidade, pois num país com a nossa história 50 ou 60 casos de corrupção num governo, é nada! Só o Geraldo Brindeiro engavetou 600. Aquele sim é que foi governo de peso!

Mas naquela época não escandalizava ninguém, porque para ser escandaloso o desvio cometido precisa de quem o divulgue e não que se o engavete. Não existe escândalo se não houver notoriedade! Mas se houver um profissional de escandalizações, ou um conjunto de veículos de comunicação, até rezar “Pai Nosso” e “Ave Maria” se torna profano. Se souber mexer com os recônditos do imaginário, vira até escandaloso!

Aqui, no caso dessa lista, o autor não foi pago pra tanto. Coube-lhe apenas juntar ao que já foi especulado pela mídia, algo mais que conseguisse catar ou inventar, transferir de lá pra cá, qualquer coisa desde que fizesse volume.

Dessa forma se acusa o governo Lula até pela morte do Herzog. Foi em 1975 e é o caso mais antigo, mas tem também de décadas posteriores e ainda antes de qualquer indício de que Lula viria realmente a presidir o país.

O volume é o que importa. Pois o que realmente interessa é que se compreenda que não adianta pensar em política, não resolve se interessar por política, não se deve se meter com política. Quanto menos se falar de política, menos conversar sobre política, menos se faz cobranças políticas. E é aí que a coisa fica boa para quem detém a política.

Quem detém a política detém o poder sobre quem não quer saber de política. E esse poder serve inclusive para se usar politicamente do cidadão que se crê apolítico. Como dizia Bertolt Brecht, não há melhor arma política para um político corrupto do que o cidadão que se pretende apolítico. São exatamente os que não acreditam em possibilidades de mudança através da política, quem mantêm a política do jeito em que está. E quando acontece de aparecer alguém com visão política para mudar o jeito, serão exatamente os apolíticos os usados para fazer voltar àquele jeito em que estava.

Como? Por exemplo com números grandiosos como estes 102 que indignam pela quantidade e o apolítico sem perda de tempo para conferir ou pensar o conteúdo, faz o que lhe parece ser a única coisa possível de ser feita: repassa a informação falsa para outros, colaborando com a expansão de seu ideal de mundo apolítico. Aristóteles definiu o homem como animal político, mas o verdadeiro beneficiado pelos apolíticos são os políticos que neles encontram um aliado gratuito e muito eficiente.

Posso estar enganado, mas me parece que a intenção ao tornarem a circular essa lista, é a de aproveitar a onda internacional e motivar as pessoas a imitar os que tomam Wall Street, as praças dos países árabes e da Espanha, as periferias de Londres e Paris, os gregos e os italianos.

Isso é ótimo e devemos todos ir para as ruas mesmo, mas antes é preciso estar realmente informado do por que se tem de ir às ruas, do contrário será mero bate pernas sem rumo nem objetivo. Precisamos conhecer o conteúdo de nossas palavras de ordem, pois não se pode gritá-las em azul e sublinhar para fazer de conta que temos algo de substancial a ser dito. E se é só pra dizer o que se “acha”, que se faça uso do  telefone. Telefone é o aparelho indicado para os “achismos”.

Todo mundo pode dizer “merda”, mas ninguém sobe num palco para dizer “merda” como todo mundo. Ir para as ruas sem dignificar a indignação é ser tratado como massa de manobra pelos donos da política. Aí, melhor ficar em casa e procurar se informar sobre os motivos que levam multidões às ruas da Europa, Oriente e América do Norte.

Na minha adolescência também fui um esquerda festiva. E sei bem que entre esquerda e direita festiva a inconsequência é a mesma. Não resulta em nada. Se quisermos dignificar nossa indignação ao menos para nós mesmos, precisamos conhecê-la e compreendê-la em todos seus motivos.

Do contrário é integrar a massa de manobra. É se fazer de inocente útil e assemelhar-se ao personagem de comédia teatral que repentinamente suspirava lamentando “- Não tô legal.” e quando perguntado da razão, respondia: “- Sei lá! Mil coisas!”

É preciso ir às ruas por mil coisas! É preciso ir às ruas por uma única coisa! É preciso ir às ruas por 102 coisas! Mas não adianta ir às ruas sem conhecer os motivos de cada coisa que nos leva às ruas, pois a ressaca moral do festivo é a vergonha perante si mesmo pelo  resto da vida.

Apenas o que difere o inconsequente pretensamente politizado, seja de esquerda ou direita, do pretensamente apolítico, é que o apolítico se alienou de sua condição como integrante da massa e não se sabe usado. O festivo, o que vai as ruas por onda ou moda, acha bonito ou engraçado se deixar usar. Mas ao se descobrir usado, nunca mais poderá se livrar da lembrança de que já foi usado.

O apolítico colabora com o que aí está, mas não sabe. O outro também, mas sabe. Ou se não sabe, saberá. E essa será a dor e vergonha que não poderá mentir a si mesmo.

O que constantemente tenho ouvido e lido pela internet são muitas revindicações de esquerdas com discurso de direita e muitos direitas assumindo discursos que condenaria na boca de outros aos quais acusaria de esquerdas. E não se apercebem que estão falando sozinhos, seja por anacronismo ou pelo desajuste da máscara que lhes escapa no decorrer do próprio discurso.

Nas ruas, ambos quebrarão a cara, pois como bem definiu Castro Alves “A praça é do povo como o céu é do condor”. E que não se meta a voar quem não tenha asas definidas.

Mas é preciso, sim, ir às ruas. E esse é o momento. Não por modismo, não como meros colonizados imitando os loiros do hemisfério norte. É preciso ir às ruas para mudar o mundo antes que acabem com o mundo. É preciso ir às ruas por nossas vidas e pela vida da próxima geração que talvez não tenha oportunidade de gerar a que deverá sucedê-la, se não formos, hoje, às ruas.

É preciso não ignorar que pelas ruas de Nova Iorque sempre houveram famintos e abandonados. Em qualquer país capitalista sempre há e haverá famintos e abandonados. E que neste momento a classe média do mundo aprenda que enquanto houver um faminto e abandonado em algum lugar, por mais classe média que seja sempre poderá ser o próximo a dividir o frio e a fome para pagar a farra e a festa capitalista.

Isso não é proselitismo nem “achismo”. Isso é a história do mundo e é o que está acontecendo com milhares de pessoas que até a pouco olhavam os abandonados como seres inexistentes. Que a classe média se descubra, enfim, como mais forte candidata à sarjeta do que às mansões. E melhor recebida nas ruas do que nos condomínios fechados que antes ocupou.

Foi para incentivar meus correspondentes a irem às ruas que me dei ao trabalho de analisar um por um dos itens dessa lista de Escândalos do Governo Lula. Acredito que através desse trabalho de alguma forma possa contribuir para melhor compreensão dos verdadeiros motivos de se ir às ruas, antes que se cometa a inconsequência de voltar para casa sem noção do por que se foi as ruas.

Para que possam encontrar algo para responder a si mesmos quando se perguntarem o que os levou às ruas, exponho aqui a informação divulgada pela BBC de quando a Secretária de Estado Hillary Clinton citou o Brasil como exemplo mundial de transparência em gastos públicos, além de afirmar para os líderes de 60 países reunidos na OGP – Open Governmement Partnership (Parceria para a Transparência Governamental):

“O que o Brasil fez nos últimos 25 anos é notável. Porque expandiu sua base de impostos, aumentou sua receita como porcentagem do PIB [Produto Interno Bruto] e não enriqueceu uma pequena elite, mas espalhou esses recursos amplamente entre o povo brasileiro, em um esforço que tirou tantos da pobreza e ao mesmo tempo aumentou o cada vez mais forte estabelecimento de instituições democráticas e resultados positivos” http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-07-12/acoes-de-transparencia-nos-gastos-do-brasil-sao-exemplo-diz-hillary-clinton

Fizemos o suficiente? Para Dona Hillary Clinton pode parecer que sim, mas para nós mesmos ainda não. Para nós mesmos ainda há muito a ser feito e precisamos ir às ruas por muito mais do que 102 motivos, ou mesmo que seja por um único motivo.

Com a inconsequência que sempre lhes foi própria, em determinado momento de nossa história os festivos do Brasil faziam coro ao Marcos Vale cantando: “Não confie em ninguém com mais de 30 anos!”, achando que assim propunham algo revolucionário. Pois um bom motivo que temos agora para ir às ruas é de mostrar às pessoas que não devem confiar em ninguém com mais de 3 veículos de comunicação.

Quem tem mais de 3 veículos de comunicação não quer informar nada, mas sim condicionar a todos e nos homogeneizar numa única massa. Apolítica, claro! E a melhor forma de produzir essa massificação de cada indivíduo é a mesma usada nesta lista, onde tudo vira escândalo. Inclusive o combate aos motivos de escândalo.

Se as palavras da Hillary Clinton chegassem ao conhecimento da maioria dos que distribuem esta lista de escândalos, ficariam atônitos: “Como assim? E o que diz a TV? Os jornais? As rádios? As revistas? O impostômetro na Rua Boa Vista de São Paulo?” Pois é… todos os dias eles dizem que o brasileiro é o povo que mais paga imposto no mundo, e todos os dias neles se acredita embora nunca ao ligar o computador se teve a curiosidade de consultar na internet a relação da carga tributária de todos os países do mundo, para conferir se estão dizendo a verdade.

Não adianta alguém dizer que mentem, pois se numa hora se acredita na TV e outro no que escreve pela internet, aí dá tudo na mesma. E isso de escolher entre um e outro por simpatia é coisa de idiota, como o William Bornner afirmou que sejam seus telespectadores.

Temos de nos informar e para isso todos têm o computador na mão. Não podemos ir às ruas com indignações forjadas, condicionadas. É preciso ir para às ruas com a mesma indignação e certeza dos egípcios que foram derrubar uma ditadura, porque sabem que é nas ruas que se derruba ditaduras. Com a mesma certeza que se foi ao Movimento das Diretas, porque se sabia que é nas ruas que se derruba uma ditadura. Com a mesma certeza que em Florianópolis se fez a Novembrada, porque se sabia que novembro como qualquer outro mês sempre é um bom mês para se derrubar uma ditadura.

Felizmente já não somos mais uma ditadura e os que não passaram pela ditadura apoliticamente, conhecem muito bem o motivo de podermos nos felicitar quanto a isso. Mas é a muitos desses que se faz perceptível que os que se interessam pelas ditaduras e estão sempre dispostos a promovê-las, vêm estimulando os discursos desconexos dos festivos e a perigosa apatia dos apolíticos para envolver a todos na onda do protesto internacional.

Adiante se analisa um desses artifícios e farsa e aqui se convida a todos para ir às ruas. Vamos pela Palestina! Vamos pelo Iraque! Vamos por Honduras! E gritemos nunca mais às ditaduras! Vamos pedir pelos gregos, pelos italianos, pelos espanhóis, pelos norte-americanos! Mas vamos sabendo o que precisa ser feito e por que tem de ser feito, para não termos de voltar para casa ainda mais solitários do que dela saímos.

Foi para evitar isso que analisei todos os 102 itens dessa lista procurando ser o mais imparcial e isento possível. E nem poderia ser diferente, pois do contrário me igualaria a quem a produziu. Mas, evidentemente mantive meu ponto de vista e percepção da realidade, inclusive ao concordar com apontamentos do autor desta relação de erros, pois acredito que é se reconhecendo os erros que se aprende a não repeti-los, o que ainda não aconteceu com os que produzem listas como essa onde sequer se distingue o acertado do errado.

O trabalho foi cansativo não apenas pela intenção do autor em impressionar pela quantidade de denúncias, mas principalmente porque muitos dos links oferecidos na realidade inexistem, não tem função ou não reportam a qualquer informação. Foi preciso pesquisar outras fontes e em alguns casos não se encontrou qualquer referência ao assunto apontado. Convencido de que um acontecimento para ser considerado escandaloso terá de ser notório e que nada de notório deixa de ser incluído entre as páginas eletrônicas da internet, listei-os como denúncias vazias.

Mesmo aos links que reportam à alguma informação, se fez necessário comparar com fontes de alguma confiabilidade, desfazer omissões e utilizar de algum exercício de raciocínio. Embora prazeroso para quem goste, a outros isso se torna exaustivo e procuro facilitar abrindo com o escore das conclusões a que fui levado por minhas análises, abaixo de cada tópico e mantidos na ordem original.

Os tópicos referentes às conclusões são identificados por seus números, possibilitando que aqueles que se interessarem apenas pelas denúncias ao governo Lula que considerei procedentes, leiam somente as análises referentes a essas denúncias. Da mesma forma os que se interessam pelas denúncias referentes aos governos DEM/PSDB, ou aos que se interessam exclusivamente pelas comprovações de probidade do PT e eficiência do governo Lula.

Ainda que tenha procurado ser o mais imparcial e criterioso possível, pelo volume de apontamentos e tempo despendido em busca de informações confiáveis, certamente terei cometido erros de interpretação dos fatos apontados nas matérias pesquisadas (a grande maioria com links acesso). Nesses casos peço aos mais interessados que me corrijam ou informem melhor. Evidente que o devam fazer com elementos que comprovem suas assertivas e não argumentos baseados em conceitos e preconceitos pessoais ou moralismos de ocasião.

Se possível, que apresentem caminhos para coleta de informações adicionais ou correção das aqui expostas. Evidente que não poderei considerar textos e argumentos de veículos e jornalistas meramente panfletários e assumidamente tendenciosos, pois aí seria querer consertar um erro com outro pior, e, como talvez já tenha dito, a intenção aqui também é dar alguma utilidade aos esforços de quem montou essa lista e dos que a distribuem.

Finalizando, antecipadamente agradeço as críticas, opiniões e colaborações que vierem.

Denúncias que comprovam Probidade ou Eficácia do Governo Lula e do PT

Tópicos: 1, 5, 7, 11, 13, 17, 18, 23, 24, 25, 26, 28, 30, 31, 37, 39, 43, 44, 45, 46, 47, 58, 61, 66, 69, 73, 76, 79, 80, 82, 83, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 98, 99, 100, 101,    

Denúncias que comprovam Improbidade ou Ineficácia do Governo FHC e do PSDB/DEM

Tópicos: 2, 3, 4, 6, 8, 9, 17, 20, 21,  23, 26, 29, 30, 31, 32, 33, 37, 38, 45, 47, 48, 49, 52, 53,  56, 58, 59, 61, 62, 65, 66, 70, 71, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 84, 86, 88, 90, 91, 92, 95

 

Denúncias Vazias de Fatos Inexistentes, Incomprováveis, Sem Embasamento ou Coerência como denúncia

Tópicos: 7, 10, 14, 15, 16, 19, 21, 22, 23, 27, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 38, 39, 40, 41, 42,  54, 55, 57, 60, 61, 62, 76, 82, 83, 85, 96, 97

Denúncias comprovadas de Improbidade ou Ineficácia do Governo Lula e do PT

Tópicos: 12, 52, 67, 71, 93, 94,

 

Denúncias a demais partidos e organizações de Opositores ao Governo Lula e ao PT

Tópicos: 5, 13, 20, 36, 44, 45, 48, 49, 50, 51, 61, 62, 63, 68, 72, 87

 

  1. Caso Pinheiro Landim

Pinheiro Landim, político do PMDB foi vereador de Fortaleza entre 1966 e 1970. Presidente da Assembleia do Ceará em 1990, 1994, 1998 e 2002 quando foi acusado de envolvimento com o narcotráfico. Renunciou ao mandato em 2003, primeiro ano do governo Lula.

Minha conclusão é de que governo que investiga ligações de políticos com o crime organizado, demonstra probidade e eficácia no combate à corrupção.

  1. Caso Celso Daniel

Além de dirigente do PT, Celso Daniel era um dos principais articuladores da campanha política de Lula à presidência.

Não foi o  único político do PT assassinado em razão de investigações de formação de quadrilhas políticas ou não políticas de corrupção. Na mesma época do assassinato de Celso Daniel outros petistas foram executados e violentados. Mais informações aqui:

http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/relatorios/ViolMemPT.html

Ainda hoje, se tenta imputar ao próprio PT a autoria dos crimes cometidos contra o PT. No caso de Celso Daniel, as investigações da polícia do Estado de São Paulo e as conclusões da justiça do Estado de São Paulo — governado pelo PSDB desde 1995 — concluíram que o crime foi comum. No entanto, 15 testemunhas chaves foram igualmente eliminadas. Também destas mortes se acusa o PT.

O ex-deputado Roberto Jefferson do PTB reafirmou a acusação de que a morte do petista teria sido promovida pelo PT, resgatando suspeitas de que o deputado petista José Dirceu houvesse sido o mandante.

Chamado a depor em uma das CPIs que investigavam as denúncias de Jefferson, João Francisco Daniel, político do mesmo partido de Jefferson, confirmou a versão afirmando que o irmão teria elaborado um dossiê sobre a Prefeitura de Sto. André, no qual Dirceu estaria arrolado.

Apesar de irmãos, João Francisco e Celso Daniel eram rompidos política e pessoalmente há muitos anos. Outro detalhe para análise é que o antecessor de Celso Daniel na prefeitura de Santo André, Newton Brandão, era do PSDB. Estes dois dados levam a algumas questões:

1 – Se o antecessor de Celso era integrante do partido de oposição ao PT, por lógica não haveria elementos do PT participando em esquemas de corrupção na anterior administração. Daí se concluí que o  suposto dossiê não poderia indicar participações de petistas na administração anterior. Portanto, na hipótese apresentada por João Francisco, o irmão haveria montado um dossiê sobre a própria administração. No mínimo estranho, mas considerando a possibilidade, se chega a uma segunda questão.

2 – Se Celso rompera há tantos anos com o irmão por incompatibilidades pessoais e políticas, porque procuraria exatamente a esse irmão para confidenciar sobre um dossiê de acusações a integrantes de seu próprio partido, um dos motivos do rompimento familiar?

Por fim, se Celso Daniel era homem de confiança de Lula e Lula, vitalício presidente de honra do PT, porque ao invés do irmão não procurou ao amigo de muitos anos?

Provavelmente esses raciocínios elementares foram arguidos pelos juízes da Justiça do Estado de São Paulo que julgaram o processo aberto por José Dirceu contra João Francisco por calúnia e difamação, mas se o fizeram não se basearam apenas no elementar. Watsons e Sherlocks da Polícia do Estado de São Paulo foram reconvocados e reabriu-se as investigações que novamente concluíram ter se tratado de crime comum, apesar dos indícios de crime político.

Ainda que não se possa afirmar que o seja, preserva-se o direito de cogitar, mas na possibilidade de ter sido um crime político, em que se baseia a suspeita de que o crime tenha sido praticado pelo PT ou de que as investigações de Celso Daniel recaíssem sobre o PT? Apenas em declarações de alguns proprietários de empresas de ônibus e coleta de lixo.

Por que o governo do PSDB de São Paulo, com sua polícia e justiça não comprova que esses empresários seriam achacados pelo PT, mesmo que num esquema do qual o prefeito não faria parte, já que o investigava?

Se não achacados, mas coniventes, por que as declarações desses empresários geram suspeitas sobre aqueles aos quais seriam coniventes?

Por que sequer se cogita a possibilidade de que o esquema de corrupção investigado por Celso Daniel, possa ter sido uma conivência entre esses mesmos empresários e seu antecessor do PSDB?

Quando não há perguntas, não existem respostas, mas a resposta de que a morte de Celso Daniel é um escândalo do governo Lula não procede, pois o crime ocorreu em janeiro de 2002, portanto foram os governos FHC e do PSDB de São Paulo que não conseguiram apresentar uma resposta convincente.

João Francisco Daniel foi condenado pela Justiça do Estado de São Paulo a pagar indenização à José Dirceu por calúnia e injúria. Dirceu perdoou a indenização em troca de uma retratação pública, mas a falta de elucidação convincente do caso se consiste em indício de, no mínimo, inapetência e incompetência do PSDB para tratar de questões dessa ordem. E o esforço para imputar ao PT ou ao governo Lula o assassinato de Celso Daniel que comporia seu ministério se não o houvessem matado, só reforça outros indícios que não pretendo cogitar aqui para não imitar o autor desta lista ou os que a distribuem. Não me satisfaço com ilações infundadas, nem mesmo quando sugeridas por minha própria percepção das evidências.

  1. Caso Toninho do PT

Pra quem é meio entendedor o comentário acima já será suficiente. E para quem se convence por especulações, será perda de tempo. Apenas considero a falta de elucidação convincente do assassinato de Toninho, que se deu no ano de 2001 durante os governos federal e estadual do PSDB, a quem confere essa responsabilidade.

  1. Escândalo dos Grampos contra os Políticos da Bahia

O link leva a uma página sem nenhum artigo. Normal e não será aqui a única ilação contra o PT ou o governo Lula absolutamente aleatória e sem qualquer embasamento.

No entanto tenho lembrança de casos noticiados pela imprensa de grampos não apenas contra políticos da Bahia, mas inclusive contra secretárias e ex amantes de ACM. Veja aqui: http://www.consciencia.net/corrupcao/acm.html e aqui: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI1705480-EI306,00-Grampos+mancham+a+trajetoria+de+ACM.html

Portanto, como o autor não informa e levanta denúncias que reportam ao desvio de comportamento do líder do então PFL, hoje DEM, e aliado do PSDB, em ocorrências de 2002, no governo FHC, tenho de considerar como uma denúncia àqueles partidos e governo

  1. Escândalo do Propinoduto

Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A2ndalo_do_Propinoduto, se lê:

Escândalo do Propinoduto foi um escândalo político ocorrido no Rio de Janeiro, durante o governo de Anthony Garotinho. O escândalo, descoberto em agosto de 2002, durante o curto governo de Benedita da Silva, envolvia fiscais da receita estadual, entre eles Rodrigo Silveirinha, subsecretário de Administração Tributária durante a gestão de Garotinho (1999 à abril de 2002).

O escândalo é do governo Garotinho, opositor do PT, E levo em consideração o ter sido Investigado e denunciado pelo governo Benedita da Silva do PT.

  1. CPI do BANESTADO

O link reporta à página: http://pt.wikipedia.org/wiki/CPI_do_Banestado que informa que a CPI do Banestado foi criada pela Câmera dos Deputados em 2003 para investigar evasão de U$ 84 milhões de dólares entre 1996 e 2002.

A Câmera dos Deputados é um órgão do Poder Legislativo, não do Poder Executivo. Para afirmar que um Escândalo é do Governo Lula ou qualquer outro, é preciso se referir a erros cometidos pelo Poder Executivo, pois do contrário terá de se conferir os erros do Executivo ao Legislativo ou ao Judiciário.

Mas também é preciso se definir o que é escandaloso: se for evadir divisas do país, então esse é mais um escândalo do governo FHC, conforme indicam as datas em que os atos de corrupção foram cometidos .

Se fosse o governo Lula quem houvesse investigado, seria mais uma ação do governo Lula contra a corrupção. Mas como foi do Poder Legislativo, não posso considerar como comprovação de eficiência do governo Lula e só considero como denúncia de corrupção contra o governo DEM/PSDB.

  1. Escândalo da suposta ligação do PT com o MST

A sigla PT se refere a Partido dos Trabalhadores. A sigla MST se refere a Movimento dos Sem Terra, hoje o maior e mais valorizado movimento de trabalhadores do mundo. A ligação do PT ao MST não é suposição ou escândalo. É consequência e coerência de propósitos. A denúncia sequer pode ser considerada denúncia. Mas é vazia e estúpida por considerar suposição como escândalo.

  1. Escândalo da suposta ligação do PT com a FARC

O link oferecido não leva a nada. Mas para saber sobre as reais relações do PT com a FARC leia-se aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Foro_de_S%C3%A3o_Paulo

E para saber sobre as reais relações do PSDB com a FARC, leia-se aqui: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/arthur-virgilio-e-as-farc

Ambas leituras me levam a uma única conclusão possível, apontada no escore.

  1. Privatização das Estatais no Primeiro ano do governo Lula

O link não leva a nenhum artigo relacionado nem poderia. Quem privatizava era o governo anterior, quando se popularizou o termo “privataria”. Privatizou tanto que as únicas estatais de peso que sobraram foram a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e a Petrobras que quase se tornou Petrobrax para ser entregue aos especuladores estrangeiros (com Pre Sal e tudo) em 2001. Ao contrário de privatizar, o Governo Lula recuperou parte das ações disponibilizadas ao capital estrangeiro por FHC e o governo DEM/PSDB.

Seria apenas ponto de eficácia para o governo Lula, mas já que o autor considera que privatizar estatais é uma demonstração de incompetência e improbidade administrativa, sigo a orientação.

  1. Escândalos dos Gastos Públicos dos Ministros

Não há nenhum artigo relacionado ao link nem nada se encontra na internet, a não ser reproduções desta mesma lista. Esta é a tática: antes da distribuição a endereços pessoais, a rede de fabricação de denúncias vazias faz diversas postagens em blogs e páginas para que apareçam nos programas de consultas pela internet. Utilizam títulos variados para garantir a exposição, dando a impressão de que a denúncia tenha procedência. No entanto, nenhuma das publicações traz qualquer análise e apenas reproduzem essa mesma lista.

  1. Irregularidades do Fome Zero

O link reverte a uma página que indica outro link que reverte à página da Wikipédia onde, entre outras informações, se lê que: “Em 2003, David de Ferranti, o representante do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, criticou o programa,[3] alegando a falta de um “objetivo claro” e também dizendo ao mesmo tempo que o governo “não combatia a pobreza e desigualdade social”.

E, em seguida, no mesmo parágrafo se lê: “Vinod Thomas, Diretor do Banco Mundial para o Brasil, declarou: “”O Brasil está fazendo uma das maiores experiências da história ao executar um programa social ousado, com responsabilidade social, num ambiente internacional extraordinariamente difícil. Este empréstimo é uma das diversas formas pelas quais o Banco Mundial apóia essas iniciativas”.[4]

O ex presidente Lula acaba de receber o mais importante prêmio internacional doado àqueles que combatem a fome no mundo, como pode ser visto aqui: http://www.iptv.org/video/detail.cfm/22879/wfp_20111013_world_food_prize_2011_portuguese, nas imagens produzidas pela Iowa Public Television.

  1. Escândalo do DNIT

O abandono de toda a infraestrutura ao longo dos 8 anos de governo FHC provocou inúmeros prejuízos ao país, como os R$ 45,2 bilhões do apagão elétrico de 2001/2002. O sistema aero/rodoviário também entrou em colapso. Num país com as extensões do Brasil e tão dependente desse sistema, foi uma temeridade do governo Lula usar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes como negociação de apoio parlamentar. O prejuízo ao país foi mais significativo do que o apoio político do PR. Uma procedente denúncia ao governo Lula.

  1. Escândalo do Ministério do Trabalho

Desde quando presidida por Luís Antônio Medeiros a Força Sindical sempre fez oposição ao PT e à CUT. Já sob a presidência de Paulo Pereira da Silva, também fez oposição ao governo Lula. Tanto Medeiros, que já foi do PFL, quanto Paulinho, que é do PDT, em diversas ocasiões se uniram à oposição ao PT e a Lula.

Da mesma forma em alguns momentos ambos ofereceram apoio ao governo Lula. E nada mais natural à qualquer governo retribuir apoio político com indicação ministerial atinente. Isso é até necessário, pois um governo composto unicamente pelos integrantes de um só partido torna-se unilateral quando não totalitário.

Nenhum outro ministério seria mais indicado a um líder de uma união sindical do que o Ministério do Trabalho.

Sobre qualquer país e governo do mundo se incide a possibilidade de ministros que não correspondam ao cargo a que foram indicados, seja por desvio de conduta ou falta de real competência. Assim como não é o currículo apresentado pelo candidato ao emprego que garantirá totalmente o acerto da seleção, mas sim seu desempenho no cargo ao qual é admitido.

A eventual escolha de alguém que no decurso do exercício de um cargo se demonstra inapropriado não pode ser apresentado como uma atitude escandalosa de quem o escolheu. Escândalo seria a manutenção do escolhido, mesmo depois de se demonstrar inapropriado.

Os fatos envolvidos por esta denúncia estão sendo investigados, mas a pronta providência em afastar o motivo das investigações isenta o governo Lula da responsabilidade que aqui se tenta imputá-lo e comprova sua previdência em evitar possibilidades de corrupção.

Como o PDT por muitas vezes e desde os tempos de Leonel Brizola foi oposição ao PT e ao primeiro mandato  do governo Lula, computo a denúncia aos que formam ou formaram essa oposição e na oportunidade de fazer melhor, fizeram pior.

  1. Licitação para Compra de Gêneros Básicos

O link não reporta a nenhuma informação e, evidentemente, pelos termos utilizados para nomear o tópico não há como verificar a procedência por fontes que ofereceram confiabilidade. Ainda assim descobri o real autor desta e outras denúncias aqui listadas: é da lavra do ex Senador Arthur Virgílio, já amplamente desqualificado pela própria falta de compostura no exercício do cargo e farta produção de denúncias vazias e sem embasamento. Desqualificado inclusive pelas urnas, o candidato derrotado em seu estado nas últimas eleições e outros membros de sua família são peritos em produzir e protagonizar escândalos bizarros, como este que se lê em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/10/292415.shtml

Mas não desqualificarei o PSDB de quem Virgilio era líder e já muito se incumbiu de fazê-lo. Considerarei apenas como denúncia vazia.

  1. Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)

Agnelo Queiroz do PT vem sendo investigado por denúncias referentes ao período em que foi Ministro dos Transportes e por invasão de área pública no DF. Entre 2003 e 2006 foi Ministro dos Esportes e por suas instâncias se realizaram na cidade do Rio de Janeiro os Jogos Panamericanos de 2007, o que muito influiu para a escolha do Brasil como sede das Olimpíadas em 2016. Sem dúvida alguma, como para todos os países onde se realizou, as Olimpíadas é uma grande conquista e impossível não considerar esta denúncia como positiva ao governo Lula.

Quanto ao Comitê Olímpico Brasileiro custear as diárias de quem trouxe ao Brasil os Jogos Panamericanos pela segunda vez, é o de menos. O México está realizando a 3ª e a última, lá, foi em 1975. Os únicos Panamericanos realizados no Brasil ocorreram em 1963, um ano antes da ditadura militar.

Agnelo está sendo investigado e ainda não se pode afirmar que realmente tenha cometido as irregularidades de que é acusado. Não se trata de uma denúncia totalmente vazia, visto existir suspeitas. Mas suspeitas não são fatos. Já que reuniu 102 acusações ao governo Lula, o autor poderia ter demonstrado alguma dignidade e um pouco de credibilidade não incluindo o que ainda não se tem como comprovado. Denúncia vazia.

  1. Escândalo do Ministério dos Transportes

Trata-se de desdobramento e repetição do item anterior com a nítida intenção de fazer volume. Denota a má fé e má intenção do autor para com seus leitores.

  1. Operação Anaconda

Luís Ignácio Lula da Silva assumiu a presidência em 2003 e como a partir desse ano a Polícia Federal começou a funcionar, só então se investigou ocorrências de ligações entre criminosos e o Poder Judiciário. A Operação Anaconda pode ser um escândalo para os que se identificam com os juízes, agentes e delegados federais,  advogados ou com narcotraficantes que no Estado de São Paulo, ao longo da década de 90, negociaram concessão de indultos.

A operação Anaconda tanto comprovou a eficácia do governo Lula no combate ao crime organizado quanto a, no mínimo, incompetência do então governo federal e o do estado de São Paulo, ambos do PSDB.

  1. Operação Gafanhoto

Francisco Flamarion Portela, governador de Roraima pelo PSL, filiou-se ao PT em 2002. Com o início do funcionamento da Polícia Federal em 2003, através da Operação Praga do Egito se provou o envolvimento de Portela com a Máfia dos Gafanhotos (funcionários fantasmas que comiam a folha de pagamento) e foi expulso do PT naquele mesmo ano.

Mais uma clara demonstração de probidade na condução do partido e no combate à corrupção do governo Lula.

  1. Caso José Dutra

A única referência a “Caso José Eduardo Dutra” por mim encontrada na internet foi em http://www2.jornaldacidade.net/colunista_ver.php?id=3685

Como o autor dessa lista não o fez, na certeza de que seus leitores também não o fariam, copio aqui o conteúdo do link:

Caso médico

José Eduardo Dutra foi internado no Copa D’Or, no Rio,  quarta, e teve alta ontem.
Segundo os médicos, foi reação ao estresse. O presidente do PT terá de cumprir duas semanas de descanso. Em julho passado, Dutra já havia sido levado ao Hospital de Base, em Brasília, com crise hipertensiva.

Como se denota neste e em outros links o autor desta lista não apenas foi desonesto com seus eventuais leitores, mas também com quem lhe pagou para produzi-la. Ou, talvez, ao próprio contratante desse serviço não importava o conteúdo dos tópicos, desde que fossem muitos. Daí que na falta de “causos” aproveitou-se o único que apareceu sobre o ex presidente do PT, afastado pelos motivos de saúde aí expostos.

  1. Escândalo dos Frangos (em Roraima)

Não foi encontrada nenhuma referência a Escândalo dos Frangos em Roraima, mas aqui: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,relembre-os-escandalos-envolvendo-fraude-em-merendas-de-sp,319078,0.htm se lê:

A suposta fraude em merendas da rede pública de ensino de São Paulo e mais 13 cidades – como divulgou matéria do Estado desta quinta -, não é a primeira a abalar as gestões municipais da capital. Nesta quinta, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou que vai contribuir para as investigações do Ministério Público Estadual, que investiga um suposto cartel envolvendo ao menos dez fornecedores de merenda. O esquema também teria cooptado servidores de diferentes setores da administração para conseguir direcionamentos de licitações. A recompensa viria de duas formas: por meio do pagamento de propina ou com a oferta de cargos nas empresas beneficiadas.

“Frangogate – o escândalo abalou a gestão de Paulo Maluf. Entre janeiro e fevereiro de 1997, a Prefeitura gastou R$ 778,4 mil (mais do que os preços de mercado, segundo o Ministério Público) na compra de 449,9 mil quilos de frango da empresa do cunhado do ex-prefeito Paulo Maluf. A denúncia foi feita pelo vereador Carlos Neder (PT), em maio de 1997. Neder sustentava que Maluf cometeu ato de improbidade administrativa, favorecendo as empresas A D’Oro e Obelisco, que forneceram frangos para o município. A mulher de Maluf, Sylvia, e a filha Lígia, eram as sócias da Obelisco.” – O Estado de São Paulo

Se conferirá a improbidade aos grupos arrolados na matéria.

  1. Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República para Compra de Artigos de Luxo

Aqui se lê a única referência ao assunto: http://www.doutrina.linear.nom.br/Artigos/Novo/Senador%20elabora%20cronologia%20de%20esc%C3%A2ndalos%20do%20governo%20Lula.htm

Trata-se de uma denúncia do ex-senador Arthur Virgílio proferida em plenário, de onde retirei esse trecho:

“Entre os fatos apontados pelo líder tucano, está a compra, por US$ 56,7 milhões, do novo avião presidencial, no qual ele afirma que Lula irá “trafegar a sua mediocridade pelo mundo”.

Aqui se lê que a economia anual em combustível pelo avião adquirido em relação ao anteriormente utilizado, é de U$ 5,2 milhão: http://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o_Presidencial_Brasileiro

A decisão da aquisição do aparelho pelo governo brasileiro não foi de Lula, a encomenda data de 2002 quando FHC ainda acreditava que a aeronave seria utilizada pelo seu candidato à própria sucessão, apresentando exatamente essa justificativa de economia de combustível para o empenho do recurso que Serra teria de honrar caso eleito fosse. Não tendo sido, coube a Lula cumprir com o inalterável compromisso presidencial. Ou seja, todas as matérias e especulações veiculadas sobre o que se chamou de “Aerolula” nunca passou de manipulação de informações.

Evidentemente Arthur Virgilio detinha a informação correta sobre quem realmente comprou o avião, mas isso de se exigir dos senadores da república caráter e comportamento ilibado era coisa de antes da ditadura militar. Depois que até o ACM ocupou o cargo, não se poderia mesmo esperar coisa melhor do que um Arthur Vírgilo.

Mas o que importa aqui é a real economia em combustível do avião, que nos leva ao cálculo de que se FHC houvesse tomado a providência no início e não no final de seu governo, nos 8 anos em que presidiu o país, só em combustível teria economizado quase o equivalente ao valor pago pela aeronave.

Em se tratando do único assunto em relação ao tópico, vejo-me na contingência de conferir o custo desse atraso de providência a mais uma improbidade do governo FHC, ainda que também seja uma denúncia vazia.

  1. Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)

Não encontrei qualquer artigo que relacione a Norospar – Associação Beneficiente de Saúde do Noroeste do Paraná, com o governo Lula. Fico com a impressão de que o autor especulou a partir do nome do administrador da Norospar São Paulo Hospital e Maternidade, em Umuarama: André Buratti.

Parente ou não, o sobrenome do médico coincide com o de Rogério Tadeu Buratti, depoente da CPI dos Correios e exonerado da administração municipal de Ribeirão Preto pelo então prefeito Antonio Palocci. Portanto tudo indica se tratar de mais uma manipulação através de escandalosa denúncia vazia.

  1. Expulsão dos Políticos do PT

Não há nenhuma informação relacionada ao link, mas por coerência só posso considerar a expulsão de integrantes cujas atitudes não correspondam às propostas do partido, uma demonstração de probidade e não o contrário como ocorreu quando se descobriu o mensalão do PSDB praticado pelo presidente do partido. Eduardo Azeredo.

Azeredo apenas deixou de ser o presidente, mas lá continua apesar de julgado e já condenado pelo STF.

A denúncia é incoerente e desmascara a pretensa intenção do autor de apontar desvios do governo Lula e do PT, condenando penalizações do partido aos que as praticam. E também sugere ponto para a improbidade do inverso comportamento tucano, ainda que Azeredo esteja perfeitamente adequado à linha de seu partido.

  1. Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula)

Não houve crise alguma. Apenas a escandilização pela mídia de uma denúncia de comportamento irregular de um assessor do governo Garotinho. Antony Garotinho, radialista, evangélico e político, eleito pelo PDT ao governo do estado do Rio de Janeiro, passou para o PSB, depois PMDB e, por último, para o PR. Ele e sua esposa, também evangélica, respondem diversos inquéritos de improbidade administrativa e já foram condenados em alguns deles, inclusive por formação de quadrilha.

José Dirceu realmente deveria ter mais cuidado ao selecionar como assessor alguém ligado aos governos do casal, mas certamente escolheu Waldomiro Diniz por sua experiência técnica adquirida na direção da Loterj. Evidente que não poderia adivinhar que o sujeito tivesse envolvimentos com bicheiros.

Lula nem era presidente na ocasião, mas a mídia reverteu para seu governo um ato ilícito ocorrido em outro. Apesar desse ilícito não ter qualquer relação com o governo Lula, Diniz foi afastado assim que denunciado. Crise seria se o governo Lula relutasse ao afastamento. Pelo contrário, não só afastou Diniz como devido a este episódio proibiu as casas e os jogos de Bingo.

Em todo e qualquer governo de qualquer país do mundo ocorrem descobertas de comportamentos inadequados de seus componentes e quando os governos são respeitáveis, os envolvidos são naturalmente afastados, sem crise alguma.

  1. Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)

Isso não é denúncia. É mentira deslavada. Ou até mais, é enganação a desinformados. De fato houve críticas do PT a criação da Lei no governo de FHC, mas reiterada e publicamente Lula pediu desculpas e reconheceu a validade e importância da lei. Palocci também fez o mesmo reconhecimento público e pediu desculpas pelo PT. José Dirceu igualmente.

Muito ao contrário de “recuos”, em 27 de maio de 2009 foi assinada lei complementar criando o Portal da Transparência da aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, como aqui se exemplifica pelo Portal referente ao  município de Paranaguá (PR): http://www.paranagua.pr.gov.br/conteudo/portal-da-transparencia/lei-de-responsabilidade-fiscal

  1. Escândalo da ONG ÁGORA

Em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Seligman se lê o seguinte parágrafo:

“Na Administração de Fernando Henrique Cardoso foi, sucessivamente,Secretário Executivo e Ministro da Justiça, entre 1995 e 1997 Presidente do Incra, entre 1997 e 1998, Secretário Executivo do Programa Comunidade Solidária em 1999 e Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre 1999 e 2000. Foi dirigente de ONGs por duas vêzes. Entre os anos 1991 e 1993 foi Diretor de Projetos da organização não-governamental, Inter Press Service (IPS), uma agência internacional de notícias com sede em Roma, Itália. Posteriormente, em 1994, foi Secretário Geral da ONG Ágora – Associação de Combate à Fome.”

E em http://www.senado.gov.br/sf/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC0089.pdf no Ofício nº 1.410/07 (2007) do Ministério Público o que se lê é:

“A partir do segundo semestre de 1997, a AGORA,  que tinha como objetivo  formular  políticas de combate  a fome e tecnologia alimentar, começou a exercer

atividades  nao  amparadas  por seu estatuto, por  meio  de contratos firmados com a  Secretaria  de  Trabalho, Emprego e Renda do Distrito Federal…

Na  gestão  desses contratos,  conforme  será  demonstrado  adiante, ocorreram  diversas irregularidades  financeiras,  trabalhistas  e  finalisticas,  ocasionando  um desvirtuamento total da entidade. (DOCUMENTO 2).”

Neste mesmo documento do Ministério Público, reproduzido pelo Senado, mais adiante se lê:

“O então  Presidente da Sociedade, Dom Mauro Moreli, constituiu como seus  procuradores em 31.7.96… o ex sócio Flávio Luiz   Shieck  Valente em  29.12.97…; posteriormente, em 26.7.99 o atual  presidente da entidade , Sr. Mauro Farias Dutra”

Por fim, em: http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2008/maio/justica-extingue-ong-de-amigo-de-lula/  de maio de 2008 se lê em dois parágrafos: “Em 2005, a 12ª Vara Cível de Brasília já havia condenado Mauro Dutra a devolver R$ 887 mil à Ágora como ressarcimento.

Portas baixadas – A assessoria de Mauro Dutra informou que a Justiça apenas atendeu a um pedido da entidade para que ela fosse extinta, conforme decidido em uma assembléia em 9 de maio do ano passado. (2007) “

Então vamos juntar a cartas para ver se forma canastra:

– Milton Seligman, polivalente multi assessor do alto escalão do Governo FHC, em 1994 (Governo Itamar Franco) era Secretário Geral da ONG Ágora.

– Segundo o Ministério Público a partir de 1997 (3º ano do governo FHC) a ONG Ágora desvia-se de suas funções por meio de contratos irregulares com o Distrito Federal.

– Ainda pelas informações do Ministério Público os presidentes e sócios da ONG nos períodos das irregularidades foram Dom Moreli (96) e Flávio Shieck (97). E em 2007 refere-se ao então “atual presidente” que haveria assumido em 1999 a ÁGORA que encerra as atividades também naquele 2007.

– Em 2005 (3º ano do governo Lula) a Ágora é condenada.

A imprensa afirma que o último presidente da Ágora é amigo de Lula. De fato Mauro Dutra era do PT, mas se no governo Lula não se admiti irregularidades nem de ONG dirigida por amigo e copartidário e no governo FHC por 5 anos se tolerou tais irregularidades, qual o conivente ou omisso à corrupção? E qual o muito pelo contrário?

  1. Escândalo dos Copos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinhochampanhe, licor e uísque)

No original o autor tentou escrever em francês e inglês, mas não soube usar os programas de tradução e errou. É o de menos, difícil é tentar levar essas análises a sério. Só que aqui a piada já veio pronta: A improbidade está no pessoal do cerimonial do governo Lula não prever a possibilidade de uma delegação russa ou mexicana visitar o Alvorada. Esqueceram dos copos para vodka e tequila! Sem dúvida um escândalo que deve ter abalado o Kremlin!

  1. Caso Henrique Meirelles

Em maio de 2004 o primo e procurador de Henrique Meireles foi detido no Aeroporto de Congonhas pela Polícia Federal portando R$ 32 milhões. Para justificar o transporte da quantia, Marco Túlio Pereira de Campos apresentou documentos indicativos de que Meireles omitiu R$ 100 milhões de seu patrimônio quando assumiu a presidência do Banco Central, se desligando do PSDB, mas sem nunca ter ingressado no PT.                                                                                      A especulação da mídia sobre o caso provocou preocupantes flutuações no mercado financeiro e para evitar efeitos mais negativos à economia do país, Lula criou medida provisória permitindo ao cargo de presidente do Banco Central julgamento em foro privilegiado, do que até então só usufruíam os Ministros.

Dado que esse é um dos poucos detalhes que diferenciavam os cargos de ministro ao da presidência do BC, não há como se considerar aí uma afronta à Constituição, pois para isso se teria de considerar a emenda constitucional que permitiu a reeleição de FHC um golpe de estado.

O objetivo sequer foi de livrar Henrique Meirelles de dar explicações à justiça, mas evitar que as especulações da mídia mais uma vez prejudicassem o país. Uma providência que, sem dúvida, denotou eficácia do governo Lula no trato com os interesses da nação. 

  1. Caso Luiz Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)

Em: http://www.jornalpequeno.com.br/2004/7/24/Pagina2709.htm , se lê:

Brasília – Em agosto do ano passado, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota, chegou a divulgar uma nota oficial para rebater acusações feitas, à época, pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), de que teria remetido recursos para o exterior de forma ilegítima nos anos 90.

Na nota, Candiota garantiu que não tinha nada a esconder sobre as operações, realizadas na época em que ele trabalhava na iniciativa privada. As explicações de Candiota referiam-se especificamente a duas remessas feitas para a Agência do Citibank, em Nassau, nas Bahamas, uma em 1997 e outra em 1999.

Ainda que Candiota tenha se demitido do Banco Central em 2004 (2º ano do governo Lula), a acusação refere-se aos anos da “Era FHC”.

  1. Caso Cássio Casebe

Em http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=428:caso-cassio-casseb-lima&catid=34:sala-de-escandalos se lê:

Em agosto de 2003, o senador Arthur Vírgílio (AM), líder do PSDB, cobrou na tribuna do plenário explicações sobre as remessas de recursos para o paraíso fiscal de Nassau, nas Bahamas, via contas CC-5, que teriam sido feitas pelo presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb Lima, e pelo diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Augusto de Oliveira Candiota.

As contas CC-5 foram criadas em 1969, para permitir que empresas multinacionais e nacionais e pessoas físicas com interesses no exterior pudessem transferir dinheiro para fora do país e as remessas teriam sido feitas antes de eles assumirem os cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Anote: Arthur Virgílio do PSDB, acusa o presidente do Banco do Brasil e o diretor de política monetária do Banco Central do governo de FHC do PSDB.

Agora, veja em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0833/noticias/o-destino-de-cassio-casseb-br-m0051477 de 21/12/2004

O economista Cássio Casseb, que pediu demissão do Banco do Brasil no final de novembro, acaba de se juntar a Henri Philippe Reichstul na consultoria SRL. A chegada é providencial, pois os sócios Francisco Luna e João Sayad, o L e o S da sigla, acabam de partir para outros projetos. Luna será o secretário de Planejamento de José Serra em São Paulo. Sayad é o novo vice-presidente de Planejamento e Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Casseb já havia trabalhado com Reichstul. Foi presidente do antigo banco SRL, vendido para a American Express em maio de 2002.

Anote mais: A publicação que festeja a chegada de Casseb ao SRL como providencial é da Editora Abril, a mais agressiva das empresas de comunicação em oposição ao governo Lula.

Saiba quem forma a equipe à que se juntou Casseb ao sair do BB em 2004 (governo Lula):

Henri Philippe Reichstul – Presidente da Petrobrás do governo FHC (PSDB)

Francisco Vidal Luna (currículo publicado em https://sistemas.usp.br/tycho/CurriculoLattesMostrar?codpub=F7A0AD34CDDF) – Secretário de Planejamento e Ministro da Justiça de FHC (PSDB) e Secretário de Gilberto Kassab (DEM)

João Sayad – Secretário da Cultura do governo Serra (PSDB)

Se estiver difícil de compreender isso do PSDB acusar o próprio PSDB e depois  acoitar o mesmo PSDB, tente pesquisar pelos dizeres: “Disputas entre facções de uma mesma quadrilha”.Se quiser saber como é que o governo Lula e o PT entra nessa história, pesquise por “Bode Expiatório”.

Por fim, se quiser saber quem é que aqui foi enganado, pesquise-se. No meu caso confiro pontos para quem desbaratou a quadrilha e à quadrilha.

  1. Caso Kroll

– Em 1998, com a privatização do Sistema Telebrás, o banco Opportunity passa a ser o gestor de um fundo de investimento que administra a participação dos fundos de pensão na Brasil Telecom.

– As divergências entre os sócios da operadora de telefonia – fundos de pensão e Italia Telecom de um lado e Opportunity de outro – tornaram-se públicas três anos depois. Desde 2000, foram mais de 50 ações judiciais envolvendo todas as partes na disputa pelo controle da operadora.

– O conflito se radicalizou com a contratação da Kroll Associates, empresa especializada em investigação empresarial, pela presidente da BR Telecom, Carla Cico, executiva aliada do banqueiro Daniel Dantas no Opportunity, conforme se lê em: http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=101:caso-kroll&catid=34:sala-de-escandalos&Itemid=53

Em 2004, a Kroll foi envolvida na Operação Chacal, da Polícia Federal, que investigava atos de espionagem por parte do Banco Opportunity, de Daniel Dantas, financista do PSDB. Mais uma ação da quadrilha desbaratada pelo governo Lula.

  1. Conselho Federal de Jornalismo

Outra evidência de manipulação de desinformação. Aponta-se como escândalo ou falha do governo uma proposta que sequer foi executada porque não interessa aos que promovem desinformação pública, intitulando-se meios de comunicação de informações.                                                                                                        Informe-se sobre Conselho Federal de Medicina, ou OAB, ou Conselho de Engenharia, ou de qualquer categoria profissional que se preze. E entenda porque os jornalistas brasileiros não são considerados jornalistas em qualquer país onde a dignidade e responsabilidade profissional é amparada pela regularização da atividade por Conselhos Federais de Jornalismo.

Portugal, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, são alguns exemplos, como este tópico é mais um exemplo de desrespeito ao leitor e das más intenções da bancada do DEM/PSDB que em criminoso conluiu às grandes empresas de comunicação impediu a aprovação da proposta do governo Lula para possibilitar a continuidade do monopólio empresarial, a exploração da classe profissional e o condicionamento da consciência pública.

  1. Escândalo dos Vampiros

Em: http://www.istoe.com.br/reportagens/4694_SERRA+E+OS+VAMPIROS:

“Serra e os vampiros

O inquérito sigiloso da Operação Vampiro mostra como a quadrilha agiu livremente na gestão de José Serra, sem ser investigada. E prova que Serra sabia.”

Entre 2003 e 2008 o governo Lula investigou a organização criminosa criada em 1998 para comercializar sangue humano que deveria ser gratuitamente distribuído para instituições hospitalares públicas. Não foi o maior, nem o mais prejudicial crime ao país impretado pelos que então ocupavam o poder, mas possivelmente tenha sido o mais asqueroso. Mais asqueroso do que político fazer dinheiro com o sangue doado voluntariamente por brasileiros para brasileiros de todas as idades e sexos, só a utilização dessa informação a que as pessoas não atentas à realidade dos fatos distribuem acreditando que assim estão assumindo uma participação política, sem se atinarem de que por qualquer eventualidade elas próprias ou seus familiares podem vir a necessitar desse atendimento e se tornarem vítimas desses mesmos vampiros, felizmente desmascarados. 

  1. Escândalo das Fotos do Herzog

Evidentemente o link do tópico não leva a nada, mas a confiança na total alienação dos receptores e reprodutores dessa lista é notável.                                                                                                                                       Vlado Herzog foi assassinado pela ditadura em 1975, ano em que Lula foi eleito a presidente de sindicato de categoria trabalhista. A foto do Herzog assassinado correu mundo e é quase tão famosa quanto a do Che Guevara de Alberto Korda. Não pela qualidade fotográfica, mas pela truculência da ditadura a quem os macabros promotores de escândalos chamaram de “ditabranda”.                                                                                                                                                       

Se a gestão de Lula não houvesse findado no ano que passou, talvez na próxima lista se incluísse a morte do Che Guevara ou se o responsabilizasse pela falta de vinho nas Bodas de Caná.

Talvez o autor da lista se refira a essa versão da morte do Herzog:

  1. Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004

Não adiantou inverter a ordem e pesquisar por Uso de Assessores dos Ministros. Não há qualquer referência. É denúncia vazia, só para fazer número e impressionar com quantidade.

  1. Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)

Se lê aqui: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/roberto-jefferson-nega-o-mensalao, trecho do argumento da defesa de Roberto Jefferson ao Supremo Tribunal Federal em setembro de 2011:

O acordo político para as eleições municipais de 2004 com o PT, envolveram, sim, doação financeira deste para o PTB, da ordem de R$ 20 milhões.

Essa doação aprovada por ambos os partidos tem apoio em lei e, naquele pleito, estava regulada pelas Resoluções do egrégio Tribunal Superior Eleitoral.

Era a Resolução nº 21.609/04, art. 3º, parágrafo único, inciso I, que considerou recurso, dinheiro em espécie e, a Resolução nº 20.987/02, art. 10, inciso IV, que indica doação de partido político como fonte de arrecadação.

Assim, os R$ 4 milhões pagos pelo PT, como parte do dito acordo, nada têm de irregular, dirá criminoso.

A origem desse recurso, que não se poderia presumir ilícita  –  como, de resto, a própria denúncia afirma que “ainda não foi identificada” (fl. 10)  –  segundo o PT, é fruto de recursos próprios seus e de empréstimos bancários.

Não se trata, portanto, como dito na denúncia, de propina.

É recurso lícito, fonte de arrecadação prevista em lei e destinada à eleição municipal de 2004.
Com o governo federal iniciado com a eleição vitoriosa de 2002, de que fazia e faz parte o PTB, suas bancadas, na Câmara e no Senado, desde então sempre votaram e conformaram sua base parlamentar de apoio. E isso é conceitual e rudimentar na prática parlamentar e política, que aqui se quer criminalizar. Mas crime não é.

Ou seja, a denúncia é vazia embora dessa vez não se possa culpar o autor da lista que ao montar esta farsa provavelmente ainda acreditava na existência do “mensalão” só agora desmentido pelo mentiroso. Pelo menos uma vez o autor da lista não tentou enganar seus leitores. Quem enganou foi o Roberto Jefferson que é opositor do PT e do governo Lula.

  1. Caso Antônio Celso Cipriani

Em 1999 a Transbrasil recebeu da União R$ 725 milhões e logo depois quebrou. Em 2009 o Ministério Público indiciou os ex administradores da empresa. Mais um crime do governo FHC, investigado pelo governo Lula.

  1. Irregularidades na Bolsa Escola

O Programa Bolsa Escola foi implantado no Brasil em 2001, pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Em 2003, no governo Lula tornou-se Bolsa Família. Portanto se houve irregularidades é coisa do governo FHC. É uma denúncia vazia, mas como o meu objetivo é somente o de definir a qual governo se dirigem essas denúncias, mesmo considerando-a improcedente, tenho de computá-la ao qual se refere.

  1. Caso Flamarion Portela

Veja item 18. É a mesma coisa. Só desdobraram para fazer número. Mais do mesmo.

  1. Irregularidade na Bolsa Família

Denúncia totalmente vazia. O link não leva a nada. Um programa dessa envergadura, desenvolvido num país desse tamanho e com a população que temos, evidentemente iria esbarrar em distorções de alguns que temporariamente se beneficiaram indevidamente. Tudo imediatamente identificado com soluções e medidas preventivas aplicadas, evitando recorrências. O Bolsa Família é mundialmente considerado como o maior e mais eficiente programa de distribuição de renda até hoje promovido por um governo nacional. Copiado inclusive em Nova Iorque.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

Comprova-se a eficácia do programa através daqueles que tendo recebido o benefício como apoio para sair da condição de miséria, tenham conseguido estabelecer condições próprias de sobrevivência digna, desvinculando-se do atendimento do programa, exatamente o que se lê aqui:

17 de outubro de 2011

Por Luciano Máximo | De São Paulo

Renda sobe e 2,2 milhões de lares saem do Bolsa Família

Desde a criação do Bolsa Família, no fim de 2003, até setembro deste ano, 5,856 milhões de famílias deixaram de receber as transferências de renda do governo federal. Os motivos para a saída do programa variam, mas cerca de 40% dos ex-beneficiários fazem parte de núcleos familiares que aumentaram sua renda per capita e não se enquadram mais na atual faixa de pagamento do benefício, destinado a grupos com renda mensal de até R$ 70 por pessoa ou rendimento individual mensal entre R$ 70 e R$ 140.

41. Escândalo  dos  Cartões de Crédito Corporativos da Presidência

A página a que o link reporta foi eliminada pelo administrador do programa com indicação de se comprovar um “disparate”. Se é que houve alguns casos de abusos, muito mais abusiva foi a manipulação da mídia e da oposição do que se ironizou como Escândalo da Tapioca, por se acusar a utilização do cartão para a compra de algumas tapiocas, num momento em que o  portador por certo não tinha notas para para pagar pelo produto. Outros dos disparates anunciados foi o de que a Casa Civil haveria contratado 20 bailarinas com os Cartões Corporativos. Se fez necessário que a então Ministra Dilma Rousseff explicasse se tratar da compra de 20 vasos de flores denominadas “bailarinas” para distribuição às convidadas a um evento oficial.

Além da exposição ao ridículo a oposição percebeu que poderia cair do palanque da CPI da Tapioca preferindo concluir não ter havido nenhum gasto significativo e dar o assunto por encerrado antes que as investigações se estendessem pelo governo FHC e pelo governo de São Paulo, sede do PSDB.

  1. Irregularidades no Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)

Denúncia vazia. Não há nada no link nem em pgs da internet. Lembra-se ter ocorrido alguma coisa no governo Garotinho, opositor do PT, mas continua na linha de culpar o PT por Salomé pedir a cabeça do João Batista.

  1. Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004

Lula herdou de seu antecessor um país com a segunda maior dívida externa mundial, um dos mais baixos IDH entre todas as nações e mais alto índice em risco de investimento e desemprego. Escandalosa defasagem social, piores níveis em educação, saúde, alimentação, infraestrutura, etc. As reservas econômicas atingiram o maior saldo negativo da história do Brasil. Estradas sem condições de tráfego e segurança, o país parado, levas de miseráveis vagando de norte a sul e vice-versa. Violência social e urbana comparável ou superior aos níveis de nações em guerra. Uma avassaladora degradação ambiental. Total decadência em todos setores, com reflexos ainda hoje sentidos, como por exemplo na saúde,.

O Brasil não era um país, era um caos.

Para piorar o Congresso Nacional era formado por ampla maioria de deputados e senadores dos partidos que produziram essa situação caótica. Ainda hoje, os que lá remanescem, não dispensam obstinados e ingentes esforços para retornar o país àquela condição que tanto interessa a determinados grupos e quadrilhas, nacionais e estrangeiras.  Se Lula não abusasse das medidas provisórias os abusados continuariam sendo os cidadãos brasileiros.                                     Todos! Não apenas os pobres e trabalhadores que desde 1964 sempre foram os que sofreram os maiores abusos políticos, mas inclusive a classe média, posto que por não suportar tais abusos ajudou a eleger Lula para que providências fossem tomadas. E o Presidente correspondeu aos anseios do eleitorado através da prerrogativa das Medidas Provisórias, pois do contrário as necessárias e urgentes providências seriam impedidas pelas bancadas do DEM/PSDB e seus aliados.

  1. Escândalo dos Correios

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos vinha sendo investigada pela Polícia Federal por vários indícios e denúncias de corrupção herdadas do governo Fernando Henrique, quando em 2005 são divulgadas imagens gravadas pelo advogado Joel Santos Filho onde o funcionário Maurício Marinho negocia propina afirmado-se respaldado por Roberto Jefferson que, em 2004, na edição nº 1872 da Revista Veja, já havia declarado a existência do esquema que recentemente desmentiu, conforme exposto por seus advogados e aqui reproduzido no Tópico 36.

Naquela matéria da Veja são citados o Tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o empresário Marcos Valério, no entanto o assunto não recebeu a mesma atenção da mídia que, no ano posterior, produziu o Escândalo do Mensalão.

Essa diferença de tratamento de um mesmo assunto de um ano para outro sugere a maturação de um planejamento estratégico para a espetacularização precipitada pela divulgação das imagens de Joel Santos Filho.

A própria Revista Veja, uma das fomentadoras de escândalos ao governo Lula, considerou primorosa a investigação da Polícia Federal, conforme se lê em http://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A2ndalo_dos_Correios

Havia uma investigação ordenada pelo governo Lula e se a transformou em escândalo através de acusações ainda não comprovadas de autoria do principal incriminado: o opositor e réu confesso Roberto Jefferson.

  1. Escândalo do IRB

Aqui: http://veja.abril.com.br/250505/p_040.html se lê:

Mesada de 400 000 reais
para o PTB

No IRB, estatal de resseguros, Jefferson
pressionou para arrancar renda mensal
– e não escondeu que quem ganha cargo
tem de roubar para ajudar o partido

“O governo federal é absolutamente intransigente com a corrupção. Pior que a corrupção é a corrupção impune”, disse o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ao anunciar o inquérito da Polícia Federal. “Este é um governo que não rouba e não deixa roubar”, voltou a dizer o ministro da Casa Civil, José Dirceu, ao ser entrevistado no programa Roda Viva, da TV Cultura. O dado desalentador é que tais providências, por mais eficazes que venham a se revelar, são tímidas para a dimensão do caso e portanto incapazes de atingir o cerne do problema – ou seja: o esquema de corrupção do PTB instalado não apenas nos Correios, mas em outros espaços da máquina pública, sob o comando onipresente do deputado Roberto Jefferson. No vídeo, Maurício Marinho, o funcionário dos Correios pilhado descrevendo as maracutaias na estatal, cita algumas empresas nas quais a malha de roubalheiras do PTB tem ramificações – além dos Correios, ele fala em Infraero, Eletronorte, Petrobras. Com certeza, faltou mencionar uma em especial: o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB).

Através de suas indicações para direção do Instituto de Resseguros do Brasil, Roberto Jefferson, conforme confessou e assumiu, recebia uma mesada de R$ 400 mil. Esse foi o verdadeiro mensalão e a esse Jefferson não desmentiu. Depois do escândalo o então Ministro Antonio Palocci indicou para a presidência do IRB o economista Marcelo Lisboa com a função primeira de limpar a estatal dos apadrinhados de Roberto Jefferson.

As informações em destaque evidenciam que entre janeiro de 2003, início do governo Lula, e a data da publicação da matéria – maio de 2005, Roberto Jefferson não teria condições de montar um esquema de corrupção nas dimensões expostas. Evidentemente o esquema vinha sendo implantado desde o governo ou governos anteriores, e conforme aqui revelado foi desarticulado pelo governo Lula.

É de se notar que a própria Revista Veja que tanto especulou e promoveu o Escândalo do Mensalão, aqui assume o esquema de corrupção de Roberto Jefferson junto ao IRB como “verdadeiro mensalão” ao qual “Jefferson não desmentiu”. Ou seja, Veja assume ter promovido o mensalão de mentira.                                    Seria de se esperar a publicação de errata ao estilo antigamente assumido pela revista: “Veja errou”. Mas hoje o veículo obedece a outra orientação, tornando-se até caso de saúde pública ao promover em matéria de capa mentiras até sobre propriedades de remédios não recomendados pela ANVISA.

  1. Escândalo da Novadata

Sérgio Motta chamava a Petrobrás de dinossauro. José Serra preferia elefante branco e FHC fazia coro a um e outro. Daí pagaram R$ 700 mil reais para um expert desenvolver essa marca aí:

Com esta chama estilizada nas cores padrões do Brasil, pretendiam queimar a Petrobras como Petrobrax, com Pré Sal e tudo, entregando-a aos especuladores internacionais, conforme promessa do então presidente da empresa, Francisco Gross em reunião realizada em 2001 na cidade de Chicago.

No governo Lula o dinossauro se tornou uma das cinco maiores empresas do mundo, atuando em todos os continentes e nos mais diversos países, inclusive Estados Unidos, Rússia e Japão.

Daí  a Petrobras do governo Lula precisou de comprar computadores e, ao contrário do governo anterior que só negociava com estrangeiros, preferiu comprar de uma empresa brasileira: a Novadata. Comprou 46 mil computadores e aos que não consigam imaginar quantos computadores sejam necessários para uso de funcionários de uma empresa do porte da Petrobras, talvez pareça um escândalo, mas o que verdadeiramente escandalizou a oposição foi se dispensar a comissão de fornecedores externos para aquisição através de um revendedora de capital 100% nacional.

  1. Escândalo da Usina de Itaipu

Em: http://frasesdadilma.wordpress.com/2011/01/19/justica-inglesa-alstom-pagou-propina-para-o-psdb-em-sp/

“A investigação é conduzida pelo procurador da República Rodrigo de Grandis. Tem como objetivo saber se a Alstom cometeu os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro no Brasil. A investigação, que corre em segredo de justiça, foi motivada por denúncias apresentadas pelo Ministério Público após a Operação Castores, da Polícia Federal, concluída em maio de 2006. Investiga o suposto pagamento de propina por parte de funcionários da Alstom para vencer licitações do Metrô de São Paulo entre 1995 e 2003. Na operação, a PF viu indícios de irregularidades em contratos feitos entre a Alstom e empresas como Eletrosul, Eletronorte, Furnas e Itaipu Binacional.”

Os crimes financeiros praticados pela franco-suíça Alstom com o apoio de políticos brasileiros não estão sendo investigados apenas pela PF e o MP do Brasil. Também na França, na Suíça e na sua filial da Inglaterra, as relações espúrias da Alstom com empreendimentos brasileiros, como o Metrô de São Paulo, arrolam diversos políticos de governos tucanos. No caso de São Paulo, desde a gestão de Mário Covas.

  1. Escândalo de Furnas

Em http://www.alertatotal.net/2006/02/furnas-energizou-156-candidatos-com-r.html se lê:

Eletrizante “Furnasduto” – A língua solta do soprano Roberto Jefferson, na Polícia Federal, confirmou a denúncia de que 156 políticos ou candidatos teriam se beneficiado de R$ 39 milhões e 910 mil oriundos de um caixa dois montado com recursos intermediados por Furnas Centrais Elétricas, na eleição de 2002.

Jefferson reconheceu ter recebido R$ 75 mil de Furnas e Serrão revela que:

“O dossiê que Jefferson agora confirma ser verdadeiro revela a existência de um “caixa dois”, montado com dinheiro de Furnas, que distribuiu recursos financeiros para as campanhas de dois ex-ministros candidatos (um deles a Presidente), dois governadores, sete senadores – três do Rio de Janeiro, três de Minas Gerais, e um de São Paulo -, 146 candidatos a deputados estaduais e federais de vários estados, dentre eles vários lideres partidários e até ex-ministros.
O dinheiro teria beneficiado, além da candidatura majoritária tucana, e dois governadores, sete candidatos a senador e pelo menos 146 candidatos a deputado dos partidos PSDB, PSN, PMDB, PSD, PFL, PRN, PTB, PSL, PSB, PDT, PP, PSC, PL, PST, e PMN.”

  1. Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como  Mensalão)

Em entrevista a jornalista Renata Lo Prete da Folha de São Paulo, pela primeira vez Roberto Jefferson usou o termo Mensalão afirmando que Delúbio Soares pagava 30 mil reais à deputados para votação de projetos apresentados ao Congresso Federal de acordo com orientação da bancada governista.

Foram montadas diversas CPIs para investigar as acusações de Jefferson, afora investigações da Polícia Federal, das Corregedorias do Congresso e da Presidência, Ministério Público, ABIN e todos os grandes veículos de imprensa. Jamais, na história do Brasil se constituiu tamanha estrutura investigativa para alguma coisa. O caso foi para o STF que indiciou 40 integrantes do PT a pedido do relator do processo, Ministro Joaquim Barbosa.

O Ministro Ricardo Lewandowsky declarou: A imprensa acuou o Supremo. Todo mundo votou com a faca no pescoço.”

http://www.conjur.com.br/2007-ago-30/lewandowski_afirma_stf_votou_faca_pescoco

Curiosamente o julgamento dos indiciados ainda não ocorreu, mas todo o esforço investigativo já comprovou que as datas e importâncias repassadas aos políticos dos partidos aliados ao governo Lula não coincidiam com as das aprovações congressuais, mas sim com os vencimentos de duplicatas, notas e faturas de gráficas e produtoras de material de campanha eleitoral.

No Brasil, uma afirmação para a imprensa não resulta em qualquer punição. Uma afirmação no Congresso, pode resultar em cassação do mandato. Mas afirmar falsa acusação para um Tribunal de Justiça, pode resultar em prisão.

Por mais que se acredite que Roberto Jefferson seja um santo, ele não é igualmente otário e conforme já se viu no Tópico 36, para não ser preso reconheceu ter mentido. Quem realmente definiu em que se consistiu o Escândalo do Mensalão foi o então presidente do DEM, Jorge Bornhausen, numa declaração pública ao lado de FHC: “Só assim acabamos com essa raça pelos próximos 30 anos”.

  1. Escândalo da Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)


Rogério Buratti foi preso em 2005 acusado de lavagem de dinheiro em operações com empresas de ônibus. Buratti também foi indiciado por formação de quadrilha. Em 1994, no segundo ano da administração de Antonio Palocci, foi por este demitido devido a envolvimento em denúncias de corrupção. Em 1999 Buratti era vice-presidente da Leão & Leão da qual foi demitido por acusação de extorsão. Em:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Rog%C3%A9rio_Buratti se confere que Buratti foi retirado de dentro da prisão para acusar o então Ministro Antonio Palocci de ter recebido propina de R$ 50 mil reais da Leão & Leão e criou a Máfia do Lixo envolvendo outras prefeituras do PT. Em junho de 2007 Buratti retirou as acusações contra Palocci, conforme se lê em. http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,buratti-recua-e-registra-em-cartorio-depoimento-que-inocenta-palocci,127518,0.htm.

  1. Escândalo da SECOM

Luís Gushiken foi acusado de, quando Secretario de Comunicação, ter liberado 23 milhões de adiantamento para a empresa de Marcos Valério, a quem Roberto Jefferson apontou como operador do “Mensalão”.

Segundo o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel: “Muito embora a denúncia tenha atribuído a coautoria do peculato a Luiz Gushiken, não se colheu elementos, sequer indiciários, que justificasse a sua condenação”http://www1.folha.uol.com.br/poder/940767-gushiken-deve-ser-absolvido-diz-procurador.shtml

  1. Esquema de Corrupção do Diretório Nacional do PT

Para cumprir com os naturais compromissos políticos que os partidos afirmam entre si em apoio a candidaturas municipais de todo o país, o tesoureiro do PT contraiu empréstimos de duas instituições financeiras do estado de Minas Gerais através da intermediação do empresário Marcos Valério, com a anuência do então presidente do partido, José Genoíno. A isso é que se chama aqui de esquema de corrupção, ainda que Delúbio Soares tenha comprovado que o partido vinha saldando os empréstimos nos prazos estabelecidos e com recursos próprios.

Tanto o agente Marcos Valério quanto as instituições que emprestaram ao PT eram os mesmos que emprestaram importância semelhante ao presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, para financiamento de sua campanha ao governo do Estado de Minas Gerais em 2002. Ao contrário do PT, o PSDB não honrou o pagamento dos empréstimos.

Conforme se lê em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Azeredo, votando com a maioria do STF, o Ministro Ayres Britto aceitou a denúncia contra Azeredo porque: “… há provas documentais, provas testemunhais, perícias, evidências de que tudo se passou. Caixa dois é um modelo mais do que espúrio. É um modelo maldito de financiamento de campanha em nosso País”

O Ministro tem razão em seu comentário sobre o Caixa 2, mas a evidência é de que o problema só será sanado através de uma reforma política que institua o financiamento público das campanhas políticas, o que as tornaria muito mais econômicas e saudáveis para o país e a população.

Embora não tenha existido qualquer esquema de corrupção no Diretório Nacional do PT, recorrer ao sistema de caixa 2 foi um erro do partido tanto pela providência adotada pelo tesoureiro quanto pela anuência de seu presidente. Mas um erro que também se confere ao PSDB e se o tem de considerar porque a grande maioria dos casos e escândalos aqui listados e conferidos ao governo Lula, em realidade foram cometidos pelos governos tucanos.

  

  1. Escândalo da Telecom

http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=164:escandalo-da-brasil-telecom-&catid=34:sala-de-escandalos&It

A Telecom Itália e o banco de investimentos Opportunity são suspeitos de ter conduzido investigações ilegais, inclusive grampeando conversas de telefone -acusações que eles e a Kroll refutam.

A empresa de consultoria de risco Kroll, com sede em Nova York, foi acusada, de ter investigado altas autoridades do governo brasileiro para a empresa Brasil Telecom, uma companhia telefônica nacional. A Kroll teria sido contratada para obter evidências de possíveis irregularidades na Telecom Itália. A Telecom Itália e o banco de investimentos Opportunity estão engajados em uma amarga disputa pelo controle da Brasil Telecom. Thiago Verdial, ex-funcionário da Kroll, foi preso para interrogatório. A polícia também expediu uma ordem de prisão para William Goodall, outro agente da Kroll, identificado como ex-membro do serviço secreto britânico.

Ambos são suspeitos de ter conduzido investigações ilegais, inclusive grampeando conversas de telefone -acusações que eles e a Kroll refutam. As autoridades do governo expressaram revolta. Luiz Gushiken, então secretário de comunicações, cujas mensagens eletrônicas teriam sido interceptadas antes de entrar para o governo, chamou a espionagem de “sórdida e ilegal”.

Aparentemente, as declarações de imposto de renda de Cássio Casseb, à época diretor do Banco do Brasil, foram obtidas pelos detetives, que também gravaram suas reuniões com membros da Telecom Itália. Ele se disse magoado e perturbado.”Isso faz muitas pessoas competentes não quererem trabalhar no governo, porque cria uma exposição desagradável”, disse ele. A Kroll negou várias vezes as acusações, dizendo que nunca conduziu investigações contra autoridades do governo ou desrespeitou a lei.

Perceptível a marcação de cada ator em todos as cenas das farsas montadas contra o governo Lula aqui relacionadas.

Convém lembrar que a privatização da telefonia pública brasileira foi realizada por FHC com a participação de seu falecido aliado ACM e igualmente falecido amigo e ministro Sérgio Motta. Além de que, Daniel Dantas, dono do Opportunity e da Brasil Telecom era o principal financista do PSDB e do DEM.

Esse escândalo também é do governo FHC, conforme já demonstrado em outro tópico sobre o mesmo assunto que aqui se repete para fazer número contra o governo Lula, mas apenas confirma as improbidades do governo tucano.

  1. Escândalo da CEPEM

O link oferecido pelo próprio autor dessa relação leva à uma página onde o administrador indica que o conteúdo foi apagado por se tratar de SPAM, propaganda, proselitismo. Mas quem queira entender do que realmente se trata esse alegado Escândalo, leia aqui e perceberá porque apesar de então formulada por um integrante do próprio  PT, se comprova tratar-se de denúncia vazia:

http://www.fpa.org.br/o-que-fazemos/editora/teoria-e-debate/edicoes-anteriores/nacional-o-caso-cpem

  1. Escândalo do SEBRAE (ou Caso Paulo Okamoto)

O link fornecido pelo autor desta lista remete a página da Wikipédia sobre o SEBRAE onde se informa que Paulo Okamotto se iniciou profissionalmente como metalúrgico fresador da IMBRAC e foi um dos criadores do Instituto Cidadania. Em 2003 se tornou presidente do SEBRAE, cargo que ocupou até 2010. Mas nada referente a algum escândalo.

O Senador Efraim Moraes do então PFL da Paraíba, declarou que “O grande temor do Governo é o Okamoto. Com a quebra do seu sigilo, temos como saber de onde saía o dinheiro para pagamento das contas de Lula”.

As certezas de Efraim se deviam ao fato do empresário e procurador de Lula ter confessado o pagamento de uma dívida de R$ 29 mil reais do então Presidente para com o PT, operação da qual Lula nem tivera conhecimento. Muito se especulou pela recusa do então presidente do supremo: Nelson Jobim, então do PSDB, ter considerado o pedido de quebra de sigilo bancário e telefônico de Okamoto como improcedente e baseado em ilações e especulações da mídia, conforme se lê aqui: http://www.conjur.com.br/2006-fev-03/conheca_pedido_quebra_sigilo_okamotto 

Nada foi comprovado contra Okamoto e adoto o parecer de um tucano para minha conclusão sobre esse tópico..

  1. Caso Marka/FonteCindam

Realmente esse caso foi um enorme escândalo. Mas se deu em 1999 envolvendo  o então presidente do Banco Central, Francisco Lopes (julgado e condenado), o empresário Salvatore Cacciola que teve a fuga facilitada pelo Ministro Gilmar Mendes e outros integrantes do governo FHC. Mais uma desavergonhada transferência de escândalos do PSDB para o governo Lula.

  1. Escândalo dos Dólares na Cueca

José Adalberto de Oliveira foi interceptado pela Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas portando cerca de U$ 100 mil dólares em sua cueca. Como era assessor do irmão do então presidente do PT, deputado José Genoíno, o caso imediatamente tornou-se um escândalo.                                                            Adalberto comprovou-se proprietário de agências de revenda de automóveis em Sergipe e que em São Paulo e no Rio de Janeiro negociava modelos importados para serem revendidos em suas lojas naquele estado. No entanto o caso afetou profundamente o prestígio político do Deputado José Genoíno, embora seu irmão, José Nobre Guimarães, de quem Adalberto era assessor, tenha sido eleito com o maior número de votos do estado do Ceará para deputado federal tanto em 2006 quanto em sua reeleição de 2010. O que não ocorreu com José Genoíno, embora nunca se tenha provado qualquer relação entre os dólares na cueca e os irmãos políticos do PT, constituindo-se em mais uma das tantas denúncias vazias contra o partido.

  1. Escândalo do Banco Santos

Edemar Cid Ferreira fundou o Banco Santos em 1994 quando Fernando Henrique Cardoso era Ministro da Economia. O repentino crescimento da movimentação de capital pelo banco está intrinsecamente relacionada ao Banco Central  ao longo da chamada “Era FHC”, iniciada quando o poliglota assumiu o Ministério da Economia e mantida por sua eleição à presidência em 1995 e reeleição em 1999, mas finalizada em 2002. Esse foi tempo em que Edemar Cid Ferreira constituiu nababesco patrimônio em mansões, frota de automóveis e coleções de obras de arte.

Em 2004, sob o governo Lula, o Banco Central ordenou a intervenção no Banco Santos e todos os bens de Edemar Ferreira foram confiscados, inclusive a mansão no Morumbi da qual foi despejado por falta de pagamento de aluguel. Mais um escândalo do governo FHC para o qual o governo Lula tomou as providências cabíveis.

  1. Escândalo Daniel Dantas – Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)

Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Dantas_(banqueiro) se lê

 “Daniel Dantas é filho de uma das mais tradicionais famílias baianas. Então proprietário do Banco Icatu, recebeu informações privilegiadas do Plano Collor e escapou do confisco dos saldos bancários investindo em produtos para exportação. Defendido por Gustavo Loyola, então diretor do Banco Central, Dantas logo se tornou um empresário de peso em seu estado. Tornou-se amigo de Luís Eduardo Magalhães que o aproximou do pai, Antonio Carlos Magalhães que por sua vez o encarregou de negociar uma solução para o Banco Econômico com Pedro Malan e Gustavo Loyola, já como presidente do Banco Central. Desde então Dantas criou estreitos laços com o PFL.”

Antecipando a onda de privatizações pelo recém eleito Fernando Henrique Cardoso, determinou que o Banco Icatu investisse em empresas estatais em vias de ser privatizada, notadamente da Telebrás. Segue na página eletrônica:

Para participar da privatização de empresas de telefonia o grupo Opportunity criou três fundos: um concebido para utilizar dinheiro público dos fundos de pensão das empresas estatais brasileiras (Previ, Petros e Funcef); um estrangeiro, criado nas Ilhas Cayman, a ser capitalizado com funding do Citibank; e um terceiro, o Opportunity Fund, criado também nas Ilhas Cayman, sob o comando do próprio Opportunity, ao abrigo do “Anexo IV” do Banco Central do Brasil que, legalmente, só poderia ser utilizado por investidores não residentes no Brasil. Para coordenar essas operações Dantas convidara Pérsio Arida ex-presidente do Banco Central no governo FHC para associar-se ao Opportunity. Arida facilitaria o acesso de Dantas aos então homens-chave na privatização: o ministro das Comunicações de FHC, Luiz Carlos Mendonça de Barros, e André Lara Resende, então presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O Banco Opportunity contratou ainda a então namorada de Arida, a economista Elena Landau, que comandara, na qualidade de diretora de desestatização do BNDES, as primeiras privatizações ocorridas no início do governo FHC[4] “.

  1. Escândalo da Interbrazil

A primeira certeza dos grupos que governavam o Brasil era a de que pela própria inexperiência em exercício de governo, o do PT seria um fracasso. Certeza reforçada pela imaginada incompetência de um nordestino operário e sem formação universitária para a condução do pais. No entanto, já nos dois primeiros anos do governo Lula se evidenciou o contrário. A inflação recuou, a produção brasileira encontrou novos mercados, as taxas de desemprego declinavam e o saldo negativo das reservas do Tesouro diminuíam. A preocupação da oposição era flagrante e sensível, embora os próprios petistas não tenham se apercebido e chegavam a recusar o alerta daqueles a quem se fazia evidente que às elites que detiveram o poder do país por 5 séculos, não seria admissível entregar tal fonte de recursos financeiros sem reação.

Na euforia dos sucessos alcançados já naqueles primeiros anos de governo Lula, muitos petistas deixaram de se reportar a exemplos da história brasileira como o golpe ao Dom Pedro II para instauração da República Café com Leite. E da persistência em retomar o poder desde 1930 até finalmente o lograr em 1964.

A dedução da oposição foi a de que a inteligência por detrás de Lula, responsável pelos bons resultados daquele início de governo, só poderia ser José Dirceu que contra eles já embatera quando presidente da UNE, se destacando como um dos líderes na luta contra a ditadura. Estrategista e experimentado na lide política, além de advogado formado, Dirceu era o indício dos inesperados sucessos do governo Lula e eliminá-lo se tornou a providência mais importante.

Assim se investiu no Caso Waldomiro Diniz, mas a dificuldade é que o flagrante de improbidade de Diniz fora fato ocorrido antes de ser admitido por Dirceu.

Outro aspecto tão ou mais preocupante para os ex governantes era o início de cumprimento de funções de diversas instituições, principalmente as da Polícia Federal que engessada nos 8 anos de governo FHC produziu menos de 50 operações (nos 8 do governo Lula: 1.060) possibilitou o desconhecimento e impunidade de esquemas de corrupção, sendo Roberto Jefferson um dos mais implicados.                                                                                                         As investigações da PF na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos eclodiriam a qualquer momento, mas foram precipitadas pela divulgação da gravação de Joel Santos Filho denunciando Maurício Marinho.

Joel Santos reitera que seu único objetivo foi o de proteger um amigo que vinha sendo achacado por Marinho, mas há oposicionistas que o acusam de integrar as investigações da PF ou Abin. Como também há governistas que acreditam que a gravação de Joel era a peça planejada para deflagrar o golpe do Mensalão.  Fato é que embora nada implicasse José Dirceu nos esquemas de corrupção junto ao Correio, foi o grande alvo do esquema de denúncia interpretado e dramatizado por Roberto Jefferson com a frase de que Dirceu estimulava seus mais baixos instintos.                                                                                     Dirceu foi condenado e cassado sem qualquer prova das acusações a ele dirigidas por Jefferson que, para cumprir com sua parte no planejado, entregou o cargo confessando-se integrante do esquema que denunciou ao Congresso e recentemente desmentiu ao STF, conforme visto no Tópico 36.

No entanto, apesar do afastamento de Dirceu do governo, enquanto se explorava o efeito Jefferson para desestabilizar a “raça” que incomoda Jorge Bornhausen, não só prosseguiam e se intensificavam as investigações da Polícia Federal, como os efeitos da nova política econômica apresentavam resultados surpreendentemente positivos, ameaçando inclusive com o pagamento da dívida ao FMI, triplicada pelo governo anterior.

E a oposição detectou outro elemento chave para os sucessos obtidos pelo governo Lula: Antônio Palocci, contra o qual se voltaram as denúncia às CPIs após a localização de Rogério Buratti, ex funcionário da administração municipal de Ribeirão Preto, demitido pelo próprio Palocci quando prefeito daquela cidade.

Buratti foi retirado da prisão na qual se encontrava encarcerado por outros crimes de fraudes às empresas privadas onde atuara, entre elas a Leão & Leão que prestara serviços de coleta de lixo àquela prefeitura e também era cliente da seguradora Interbrazil.

Acontece que o dono da Interbrazil era Ademar Palocci, irmão do Ministro de Lula. Em razão disso os diretores da seguradora foram convocados a dar esclarecimentos à CPI dos Correios.

Para saber quais foram os indiciados pela CPMI dos Correios e seu relatório final, é só clicar aqui: http://www.cpmidoscorreios.org.br/, de onde se retirou o seguinte trecho das conclusões finais sobre a Interbrazil na pág. 1168:

“8.5 Interbrazil

A Interbrazil Seguradora passou a ser objeto de investigação desta subcomissão, a partir de denúncias veiculadas pela imprensa, relacionadas a contribuições para campanhas eleitorais e vinculação com o Sr. Ademar Palocci (irmão do atual Ministro da Fazenda). Assim sendo, o Senhor André Marques da Silva, presidente da Interbrazil Seguradora, foi ouvido por esta comissão, à qual confirmou ter efetuado certas contribuições a campanhas políticas, tudo adequadamente registrado e declarado.”

De onde se conclui e se verifica que o escândalo da Interbrazil resumiu-se ao fato de ser presidida pelo irmão do Ministro do governo Lula que saldou a insolúvel dívida externa brasileira.

  1. Caso Toninho da Barcelona

Para alimentar as CPIs de assuntos a serem especulados pela imprensa, a própria imprensa passou a ser utilizada como recurso investigativo. Para saber como isto aconteceu, clique aqui: http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/veja_seleciona_os_fatos_a_revelar

E se quiser conhecer de que forma o a imprensa partidária e policial se explica quando seus abusos se consistem em escândalos como esse, clique aqui: http://veja.abril.com.br/noticia/arquivo/toninho-barcelona-recua-denuncias

Se clicar neste último link do próprio órgão investigativo dos partidos da oposição, verificará que apesar de Toninho da Barcelona ter se vingado de quem o levou para a cadeia em 2004, o  Caso Toninho da Barcelona constituiu-se em mais uma das tantas denúncias vazias que ainda mais incrimina os integrantes do governo FHC investigados pela CPI do Banestado. Toninho oferece denúncias a serem indicadas em quase todas as categorias avaliadas no escore, menos de alguma improbidade cometida pelo governo Lula ou pelo PT. Conforme reconhecido pelo próprio Toninho.

  1. Escândalo da Gamecorp-Telemar

Como que um filho de ex operário se forma em biologia e depois de estagiário no Instituto Zoológico de São Paulo se torna dono de produtora de vídeo? Certamente não é da mesma forma que um filho de ex sociólogo se torna dono e leva a falência tradicional instituição financeira e depois se torna sócio da Disney. Sobre este último caso se pode ler em “Projeto Tiradentes” de Celso Brant – 2ª edição – pg. 92, Editora Gazeta de Minas, 1996)

“Na verdade, o governo vai vender a Vale do Rio Doce, uma das mais ricas, lucrativas e bem organizadas empresas do mundo, para pagar a dívida do Banco Nacional, uma empresa particular mal-administrada e cuja falência foi evitada por uma medida provisória editada na calada da noite. Assinada por quem? Pelo senhor Fernando Henrique Cardoso, pai de Paulo Henrique Cardoso, marido de Ana Lúcia, filha de Magalhães Pinto, dono do Banco Nacional. Essa medida tornou possível a venda da parte boa do Banco Nacional para o Unibanco. A parte podre — de seis bilhões de dólares — ficou para o governo pagar, com a venda da Vale do Rio Doce. O senhor Fernando Henrique Cardoso utiliza o patrimônio nacional como se estivéssemos numa monarquia absoluta em que o soberano, sem dar satisfação a ninguém, vendia os bens do país, e até pedaços do território nacional para solucionar os problemas da realeza”.

Mas se o fato escandalizou o jurista Celso Brant, Ministro da Educação do governo JK, não a imprensa que tampouco se escandalizou com a sociedade do filho ex sociólogo com a Walt Disney Company, conforme se lê em: http://www.blogcidadania.com.br/2011/07/a-%E2%80%98disneylandia%E2%80%99-do-filho-de-fhc-2/

No entanto, o ingresso do filho do ex operário como sócio da Gamecorp, sim. Isto porque a produtora foi a vencedora de licitação aberta pela Telemar para produção de um programa de TV. O programa exibido pela TV Bandeirantes conquistou maior pontuação de audiência no IBOPE do que seu concorrente no horário exibido pela MTV da Editora Abril.                                                                                                                                                                                                                                              A Revista Veja, com seus poderes políticos  e policiais levou a empresa de Fábio Luís Lula da Silva para a CPMI.  Em contrapartida a BAND processou a Abril e veiculou uma série de reportagens sobre os sócios estrangeiros da editora: a norte-americana Viacom, dona da marca MTV e a sul-africana Naspers. Não foi citada a sociedade da Abril com o grupo venezuelano do golpista Gustavo Cisneros (sobre a qual se pode ler aqui: http://www.piratininga.org.br/artigos/79-veja.html), mas a Band denunciou a participação da Naspers no mundialmente condenado regime do appartheid na África do Sul.

O relatório final da CPMI não se pronuncia sobre o Caso Gamecorp, indicando tratar-se de denúncia tão vazia que sequer mereceu alguma consideração, mas para saber mais sobre o Caso Abril leia aqui: http://bahiadefato.blogspot.com/2007/02/editora-abril-conspira-financia-psdb-e.html.

  1. Caso dos dólares de Cuba

O bloqueio econômico internacional à Cuba determinado pelos Estados Unidos tornou aquela ilha refém da União Soviética. Che Guevara resolveu sair da Ilha quando  Fidel se viu forçado a aceitar as determinações soviéticas para garantir seu país contra um ataque da superpotência vizinha e manter a sobrevivência de seu povo e o regime de governo pelo qual ambos lutaram. Che, que enquanto Ministro da Indústria e do Comércio de Cuba idealizara planos para a produção cubana de alimentos e acreditava na plena auto sustentação dos cubanos, não pôde aceitar que se entregasse aos soviéticos o gado e o açúcar cubano em troca de petróleo e proteção. Por sua vez, Fidel não podia se arriscar a ser atacado pelos Estados Unidos e sabia que só a proteção soviética impediria.

Esse fato se descreve nas obras de todos os historiadores e biógrafos de Che e Fidel em relatos das críticas de Che à URSS 6 meses antes de deixar Cuba.

Fidel Castro obteve a proteção, mas Cuba tornou-se tão dependente da URSS quanto previu Ernesto Guevara. Por outro lado, foi através do apoio soviético que Fidel realizou os sonhos para os cubanos que compartira com Guevara e Cuba se tornou modelo mundial em educação, saúde e garantia de sobrevivência digna a cada cidadão. No entanto, quando a União Soviética foi desfeita no alvorecer da década de 90 e com a continuidade do bloqueio econômico, Cuba se tornou um dos países mais pobres do mundo e com sérias dificuldades para alimentar sua população.

Para imaginar que Cuba tenha condições de enviar dólares para instituições e movimentos políticos de qualquer país, só ignorando essa realidade ou em meio a um delírio alcoólico como o que o repórter da Veja, Policarpo Jr.,  descreveu ter ocorrido com Vlademir Poleto. Ou melhor, como reconhece o próprio Poleto em http://noticias.uol.com.br/ultnot/crise/ultimas/2005/11/10/ult3160u140.jhtm

Caso leia, compare as informações com as do Tópico 50. Depois some com as do Tópico 60, agora adicione este Tópico 63 e mexa:

– Tópico 50: Em 1994 Palocci demite Buratti por denúncias  em corrupção. 5 anos depois Buratti é demitido da empresa de coleta de lixo Leão & Leão por extorsão

– Tópico 60: Buratti denuncia a seguradora Interbrazil do irmão do prefeito que o demitiu, e que tem por cliente a Leão & Leão que o demitiu por extorsão.

– Tópico 50: Buratti é preso por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro através de empresas de ônibus.

Pausa para reflexão 1 – No caso Celso Daniel também se envolvem empresas de ônibus. E o antecessor de Celso foi Newton Brandão do PSDB

Pausa para reflexão 2 – No caso Buratti, quando é preso o prefeito de Ribeirão Preto é Welson Gasparini do PSDB

Tópico 50 – Buratti retira as acusações contra Palocci dizendo-se ter sido coagido pela polícia de Ribeirão Preto

Nova pausa para reflexão – Quem localizou Rogério Buratti na prisão e colheu suas denúncias? Quem localizou Toninho da Barcelona na prisão e colheu suas denúncias? (Tópico 61)

–  Tópico 63 (este em que estamos) – A quem Rogério Buratti informa que Vlademir Poleto teria transportado dólares de Cuba? Para quem Poleto confirma a denúncia de um presidiário que só poderia ser confirmada (ou não) por quem apontaram como mandante do serviço: o então já falecido Ralf Barquete.

Conclusão: Buratti é fraudador contumaz, condenado à prisão. Poleto confessa que quando bêbado, sua boca não tem dono. Barquete já não pode dizer coisa alguma. E assim se tem todos os ingredientes para fabricar um escândalo. Se interessar mais informações sobre essa indústria brasileira de escândalos conhecida internacionalmente, leia aqui sobre a polêmica travada com jornalista norte-americano, biógrafo de Ernesto Che Guevara: http://pedrodoria.com.br/2007/11/19/o-problema-de-veja/.

  1. Doação de Roupas à Lou Alckmin

Dona Lou Alckmin é casada com o governador de São Paulo que concorreu e perdeu à presidência do Brasil  quando Luis Ignácio Lula da Silva foi reeleito.  Geraldo e Dona Lou Alckmin são integrantes da Opus Dei, considerada a mais severa das ordens da igreja católica. É uma maledicência sugerir que mantenha tão afetivas relações com quem seu marido tratou como inimigo de morte naquele pleito, a ponto de se acusar Lula pelas 400 peças de alta costura presenteadas à senhora da elite paulista, conforme se lê aqui: http://flitparalisante.wordpress.com/2010/09/21/geraldo-alckmin-foi-o-ultimo-a-saber-que-a-dona-lu-ganhou-400-pecas-de-alta-costura-que-na-e

O estilista de celebridades Rogério Figueiredo, conhecido como o de mais altos preços da Oscar Freire, a rua de comércio da elite paulistana, declarou à imprensa que “Eu tenho a prova de que foram feitas mais de 400 peças de roupa. Foram quatro anos [de 2001 a 2005]. Ela não tinha nem o que vestir. Só de tricôs e casaquinhos foram mais de cem. Vestidinhos básicos, milhares. Ela nunca pagou nada.”Em:  http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u77176.shtml

É bastante suspeito. Como forma de divulgar seus lançamentos, é comum estilistas doarem modelos para mulheres de notabilidade em determinados meios sociais.  Como é comum entre as mulheres presentearem suas amigas, geralmente a doação é em quantidade suficiente para que através de uma “notável”, diversas comentem quem confeccionou o presente.                                                                                                                                                                                                                         400 peças realmente parece um exagero, principalmente em se tratando de um profissional já suficientemente divulgado. E também é muito suspeito um estilista de alta costura se sujeitar ao calote de milhares de vestidos durante 4 anos.

Apesar de vitimado desde a escandalosa utilização de Lurian pela campanha de Fernando Collor de Melo, como se exemplifica inclusive nesta lista, a reação do ex operário Lula da Silva sobre este escândalo ou escandalização se pode conhecer aqui: http://grupobeatrice.blogspot.com/2006/04/lula-pede-que-pt-deixe-famlia-alckmin.html.   Adotando a recomendação, desconsidero o tópico.

  1. Doação de Terninhos à Marísa da Silva

O então prefeito do Rio de Janeiro, César Maia do DEM, formulou pedido de impeachment à presidência de Luís Ignácio Lula da Silva em razão do estilista capixaba Ivan Aguilar presentear Dona Marísa da Silva com 27 tailleurs. Pelas mesmas razões que deixei de considerar o tópico anterior como um escândalo dos governos DEM/PSDB, tenho de considerar este tópico.

  1. Escândalo da Nossa Caixa

O link oferecido pelo autor da lista direciona para a página http://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A2ndalo_da_Nossa_Caixa, onde se lê:  “Em 7 de abril de 2006, o PT paulista pediu o afastamento do presidente do banco Nossa Caixa, Carlos Eduardo Monteiro, por improbidade administrativa, protocolando representação na Procuradoria Geral do Estado.[10]

Monteiro, além das suspeitas de beneficiar empresas de mídia pertencentes aos integrantes da base aliada (PSDB-PFL), também era suspeito de participar no desvio de verbas em doação ao programa das padarias artesanais do Fundo de Solidariedade do Estado de São Paulo.”

A Caixa Econômica do Estado de São Paulo, transformada em Nossa Caixa, é um banco do Estado de São Paulo. O Estado de São Paulo é governado pelos tucanos desde o ano de 1995.                                                                                                                                                                                           Dilapidado, o banco inaugurado em 1916 iria ser privatizado pelo governo daquele estado, mas por providências do governo Lula, o Nossa Caixa foi incorporado pelo Banco do Brasil em 2009.

Desce então não houve nenhum escândalo no Nossa Caixa. Mais uma transferência da escandalosa incompetência dos governos tucanos, para o de Lula.

  1. Escândalo da Quebra de Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo

No Tópico 50 vimos como Rogério Buratti, demitido por corrupção em 1994 pelo então prefeito de Ribeirão Preto Antônio Palocci e em 1999 da Leão & Leão por extorsão, em 2005 foi parar na cadeia por lavagem de dinheiro, de onde foi retirado para acusar o já Ministro e outras prefeituras do PT. No Tópico 60 vimos que Buratti acusou também a Interbrazil, seguradora do irmão de Palocci que tinha como cliente a Leão & Leão. E no Tópico 63, como Vlademir Poletto, o então falecido Ralf Barquete e o próprio Buratti, foram utilizados para uma mirabolante denúncia de injeção de dólares e contrabando de uísque de Cuba para o PT.          Agora aqui http://veja.abril.com.br/290306/p_050.html, se poderá ler como a Revista Veja obtém de Rogério Buratti a informação de que numa determinada mansão de Brasília, assiduamente frequentada por Antônio Palocci, se reuniam lobistas para farta divisão de verbas de corrupção em meio a bacanais.

Segundo esta matéria a casa era gerenciada por Buratti e financiada pela Leão & Leão. Pode parecer estranho um político se arriscar a frequentar uma casa gerenciada por alguém a quem ele próprio demitira por corrupção. Também pode parecer estranho que uma empresa financie uma casa gerenciada por quem ela própria demitiu por extorsão. Mas para a Revista Veja rendeu mais uma denuncia na extensa matéria, da qual copio aqui a foto utilizada para uma primorosa legenda onde Veja afirma que o corrupto compulsivo já condenado só percebeu que o  acionavam para pautas ilícitas, quando procurado pelo Banco Mercantil de Pernambuco, então sob intervenção  do Banco Central.

 Jese Cruz/ABR
COISAS ESCUSAS
Buratti, membro da turma de Ribeirão: quando foi procurado por gente de um banco de Pernambuco, ele percebeu que só o acionavam quando a questão em pauta era uma ilicitude

Se a história parecia pouco convincente devido ao não muito cordial relacionamento do  passado remoto de Buratti com Palocci (10 anos) e pouco  mais recente (5 anos) com a Leão & Leão, ficou ainda pior com o desmentido de Buratti, na mesma semana em que Veja circulou essas denúncias e se lê aqui: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/buratti-palocci-nao-ia-a-mansao-do-lobby/, onde Buratti declara: “Eu nunca vou dizer quem esteve ou não na casa por uma questão que pega mais pelo lado moral que pelo conjunto da obra. Mas, que eu tenha visto, ele (Palocci) não foi lá. E não houve divisão de dinheiro, até o ponto que eu conheci”, disse Buratti ao jornal Estado de Minas.

No entanto, por este mesmo link também verificamos que já se providenciara desmentido ao  desmentido: “Na entrevista, Buratti contradiz o caseiro Francenildo dos Santos Costa, que afirmou ter visto o ministro Palocci “10 ou 20 vezes na casa” e malas de dinheiro no local.”

Da mesma forma rapidamente se arrumou um álibi para a acusação de que o depoimento de Francenildo fora comprado, como atestado pelo depósito de R$ 38,8 mil reais em sua conta bancária.

Observe a cronologia dos fatos, que pode ser conferida aqui: http://www.eunaoaceito.com.br/2011/06/palocci-a-mesma-novela-de-sempre/

14.mar.2006
O caseiro Francenildo Santos Costa afirma em entrevista ter visto Antonio Palocci ‘pelo menos dez vezes’ na casa do lobby

16.mar.2006
Francenildo reitera acusações na CPI dos Bingos..

17mar.2006
Blog da revista “Época” (editora Globo) revela que Francenildo recebeu R$ 35 mil na sua conta bancária na Caixa Econômica Federal, entre 6 de janeiro e 6 de março.

O caseiro diz que o dinheiro teria sido enviado por seu pai, o empresário do Piauí Euripedes Soares da Silva, num acordo para que Francenildo não pedisse o reconhecimento formal da paternidade

Outras informações relevantes no mesmo link:

Os dados da movimentação da conta poupança de Francenildo foram divulgadas pelo blog da revista “Época” logo depois dele confirmar para a CPI dos Bingos declarações dadas para o jornal “O Estado de S.Paulo”.

Na entrevista, Francenildo disse ter visto Palocci na mansão usada em Brasília por lobistas para fechar negócios suspeitos e promover festas com prostitutas. Palocci havia negado por diversas vezes ter freqüentado essa casa.

Descobriu-se mais tarde que a Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), ligado ao Ministério da Fazenda, estava investigando Francenildo por suposta lavagem de dinheiro, já que os depósitos em sua conta eram incompatíveis com a renda mensal de R$ 700.

Os depósitos na conta de Francenildo (entre janeiro e março/2003) às vésperas de sua decisão de procurar o jornal O Estado de São Paulo, apesar de residir e trabalhar em Brasília, para denunciar o Ministro Palocci, pode ser mera coincidência; mas incrível mesmo foi o  comportamento atípico e contraditório de Eurípedes Soares da Silva. Como se lê aqui: http://www.meionorte.com/noticias/geral/empresario-diz-que-vai-a-justica-contra-invasao-10212.html

“A paternidade do caseiro Francenildo Santos Costa, que desmentiu o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ganhou mais um capítulo, digno de uma novela. Em seu registro civil, o nome do pai de Francenildo Santos Costa é José Hilário Costa e não o empresário de Teresina Eurípedes Soares da Silva, que apontou como seu pai biológico e responsável pelo depósitos no valor de R$ 25 mil em sua conta bancária na Caixa Econômica Federal”

Apesar de Francenildo ter paternidade reconhecida em registro, o empresário Eurípedes Soares sequer exigiu comprovação da filiação alegada. Provavelmente porque na época do nascimento de Francenildo, 1981, Eurípedes era caminhoneiro, desses que passam semanas longe de casa, e logo foi imaginando ser o resultado de uma daquelas suas solitárias viagens pelas estradas.

Com a repercussão do caso, Eurípedes deve ter sido procurado por  muitos outros jovens da idade de Francenildo, afinal, segundo ambos, o valor acertado para que não se cumprisse a ameaça de um teste de paternidade, no total foi R$ 38,8 mil reais. Bem mais significativo do que um salário mínimo ou o benefício do Bolsa Família.

Outro ponto ainda mais interessante no caso é que o advogado de Eurípides entrou com processo contra a União pela divulgação do caso. Bastante compreensível, pois não é por ser nordestino que Eurípedes tenha de se imbuir do orgulho pela fecundidade, tão comum à maioria de seus conterrâneos. E o acordo para ressarcir o bastardo pelo não reconhecimento da paternidade, conforme explicou o suposto pai, fora justamente para que sua família não viesse a ter conhecimento do caso de mais de 2 décadas atrás.

No entanto, causa espanto esse advogado não haver instruído seu zeloso cliente a negar a razão do depósito. É um empresário de empresa de transporte do Piauí, poderia muito bem alegar que o dinheiro enviado ao filho do José Hilário Costa em Brasília, serviria para compra de equipamentos, ou agenciamento de qualquer outro negócio. Difícil de entender como alguém que num momento teme o descobrimento de um seu segredo de mais de vinte anos, a ponto de se submeter as chantagens de um desconhecido sem sequer questionar confirmação do que é acusado, e de repente permiti a divulgação nacional do segredo de que era tão cioso.

Embora ao que se saiba ainda hoje não tenha sido realizado o tal teste de paternidade, fica a curiosidade de como os filhos e a esposa do Sr. Eurípedes reagiram a notícia recebida pelos jornais, revistas e emissoras de TV.

No entanto, por mais que tenham se escandalizado (se é que teriam do que se escandalizar), muito mais escandalosa foi a infeliz ideia de arrombar o sigilo bancário do caseiro, por mais que se tenha conseguido provar que o depoimento de Francenildo era uma farsa. Fosse o que fosse, pelas falhas da legislação do país a imprensa e os políticos têm todo o direito de mentir, mas quebrar sigilo bancário, além da justiça (embora tantas vezes tão quanto corrupta) ninguém tem. E esse, sem dúvida, é mesmo um escândalo cometido por integrantes do governo Lula.

  1. Escândalo da Cartilha do PT

“Domingo, três horas da tarde. O portal UOL informa em sua manchete: ACM e Jereissati planejam levar Palocci ao plenário do Senado. O objetivo é fazê-lo sangrar até a morte, ele e o governo Lula obviamente.”, em http://www2.fpa.org.br/artigos-e-boletins/arquivo/teoria-e-debate-urgente/breve-ensaio-sobre-hipocrisia

E muitos dos vampiros nem pretendiam aguardar pelas últimas gotas, pois as tentativas de formular processo de impeachment foram muitos maiores do as justificativas para tal que intensamente tentavam produzir com o apoio dos grandes veículos de veículos de formação de opinião pública das quatro oligarquias da mídia brasileira.

Provocações que espantaram até o Presidente da Venezuela que lá sofrera um golpe orquestrado pela imprensa, chegando a ser deposto para em poucos dias ser reconduzido ao cargo pelo povo que o elegeu. Muito provavelmente o exemplo do país vizinho tenha sido o que impediu providências ainda mais antidemocráticas da oposição, pois o assédio moral e intelectual ao PT e qualquer aliado ou simpatizante do governo Lula chegou as raias da histeria, como a que vitimou Dani Tristão no Rio de Janeiro. Por ostentar uma inscrição de apoio à Lula na camiseta, a moça teve um pedaço do dedo arrancado a dente..

Em face dessa realidade o PT produziu e distribuiu entre seus parlamentares algumas orientações de como se comportar perante tais provocações e agressividade. Num de seus parágrafos alertava: “evite a suposição da existência de conspirações da imprensa contra o Congresso. Não seja corporativista”.

A isso é que a imprensa chamou e aqui se repete como “Escândalo das Cartilhas do PT”. Ou seja: atacada e mastigada dentro de uma lanchonete, Dani é que foi a escandalosa. Não a canibal do asfalto!

  1. Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)

Com a Polícia Federal em atividade, muitos casos foram investigados e muitas quadrilhas de corrupção desbaratadas. Na ansiedade de aproveitar de qualquer motivo para se acusar o governo Lula, se usou até de sua eficiência no combate a corrupção. É o que se evidência muito claramente em: http://www.fraudes.org/clipread.asp?CdClip=209

  1. Escândalo do PROER

O link oferecido pelo autor dessa lista, direciona para a seguinte página: http://pt.wikipedia.org/wiki/Proer, onde se lê:

Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional – PROER foi um programa brasileiro implementado no governo Fernando Henrique Cardoso que teve por finalidade a recuperação instituições financeiras que estavam com graves problemas de caixa, o que poderia gerar uma crise econômica sistêmica. O programa vigorou até 2001.

Sem comentário, mas com ponto para o governo a que o Tópico se refere.

  1. Escândalo dos Fundos de Pensão

Os problemas de má gestão dos Fundos de Pensão foram apontados pela CPI dos Correios. Devido a complexidade do assunto a CPI nomeou uma Sub-relatoria formada por uma equipe de técnicos do Tribunal de Contas da União, do Banco do Brasil, da Secretária de Previdência Complementar (SPC), da Comissão de Valores Mobiliários, da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMF), da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Consultoria Legislativa do Senado Federal. Tudo isso do governo Lula que contratou, também, a auditoria da especializada Ernest & Young.

O relatório final da Sub-relatoria demonstra que a partir de janeiro de 2001 os Fundos de Pensão passaram a sofrer vertiginosas e crescentes perdas por má gestão. Acusa o relatório ter ocorrido um loteamento partidário de cargos iniciado no penúltimo ano do governo FHC, com continuidade no governo Lula até aquele ano de 2005. A partir das falhas apontadas por este mutirão de entidades especializadas, se regularizou os critérios técnicos de escolha dos gestores dos fundos que desde então passaram a apresentar os resultados esperados e desejáveis.

Apesar de ter sido um ajuste necessário, já que a mídia aproveitou para criar um escândalo, concordemos ter sido um escândalo produzido pela experiência do final de governo FHC e mantido pela inexperiência de início de governo Lula.

Para quem queira se informar sobre onde me baseei para estas conclusões: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/cpicorreios2.pdf

  1. Escândalo dos Grampos da ABIN

Em 2008 a Revista Veja publicou matéria afirmando que a ABIN – Agência Brasileira de Inteligência grampeara o STJ e o Congresso.                                Demóstenes Torres, Heráclito Fortes e outros parlamentares do DEM e do PSDB se afirmaram grampeados. O presidente do STJ, Gilmar Mendes, exigiu que o Presidente Lula esclarecesse os grampos.                                                                                                                                                                               Além da CPI instaurada no Congresso, mobilizou-se a Polícia Federal, a Corregedoria do Congresso, a Polícia do Congresso, o corpo administrativo do Palácio da Justiça, e a própria ABIN instalou uma sindicância interna para apurar os grampos ilegais que, nos dizeres de Gilmar Mendes apresentavam “um quadro preocupante de crise institucional”.

Alguns funcionários da ABIN foram imediatamente afastados pelo Presidente Lula e durante semanas as sedes do Poder Legislativo e do Poder Judiciário foram viradas de perna para o ar. Se comprovou de forma irrefutável  não ter existido os grampos denunciados, embora no relatório final da CPI se indicie pessoas e instituições pelo uso ilegal do recurso, ainda que em outros casos em nada referentes aos apontados pela Revista Veja e também não determinados pela ABIN. Aqui: http://www.conjur.com.br/2009-abr-25/cpi-nao-prendeu-ninguem-expos-submundo-grampo-pais se pode conferir que o escândalo não era da ABIN nem do governo, mas da Revista Veja, do Gilmar Mendes e dos  políticos do DEM e do PSDB.

  1. Escândalo  do Foro de São Paulo

O link fornecido não direciona a nada, mas em http://pt.wikipedia.org/wiki/Foro_de_S%C3%A3o_Paulo, se lê:

“…Segundo a organização, atualmente mais de 100 partidos e organizações políticas participam dos encontros. As posições políticas variam dentro de um largo espectro, que inclui partidos social-democratas, organizações comunitárias, sindicais e sociais inspirados pela Igreja Católicagrupos étnicos e ambientalistas, organizações nacionalistaspartidos comunistas e grupos guerrilheiros. Esses últimos, porém, a exemplo das FARC, embora não tenham sido formalmente banidos do Foro,[9] têm tido seu acesso eventualmente dificultado.[10]

O Forum foi criado em 1990 pelo Partido dos Trabalhadores, em São Paulo, onde a reunião se realizou pela primeira vez. Desde então, o FSP tem acontecido a cada um ou dois anos, em diferentes cidades: Manágua (1992), Havana (1993), Montevidéu (1995), San Salvador (1996), Porto Alegre(1997), México (1998), Manágua (2000), Havana (2001), Antígua (2002), Quito (2003), São Paulo (2005), San Salvador (2007) e Montevidéu (2008).

E também se lê: Oposição ao Foro de São Paulo

Atribui-se ao Foro de São Paulo uma tentativa de implantar um regime ao estilo soviético na América Latina.

Não há uma oposição organizada na América Latina ao Foro de São Paulo, apenas pequenos grupos de exilados e intelectuais liberais, tais como Unamerica, liderado por Alejandro Peña Esclusa, engenheiro venezuelano ligado à TFP (Tradição, Família e Propriedade), organização católica politicamente conservadora, e o controverso movimento LaRouche, ligado à direita norte-americana. Peña Esclusa foi preso pelo regime de Hugo Chávez sob a acusação de “terrorismo”, em 13 de julho de 2010.[17] Em 1998, Peña Esclusa foi candidato à presidência da Venezuela, obtendo 0,04% dos votos, isto é, 2.424 votos sobre mais de 16 milhões[18][19]

A oposição ao Foro de São Paulo denuncia principalmente o narcotráfico praticado pelas FARC,[9][10] tendo ocorrido frequentes prisões de chefes das Farc pela DEA, a agência de combate ao tráfico de drogas dos EUA, como a ocorrida em 14 de abril de 2010, com a prisão, em Nova Iorque,

dos guerrilheiros das FARC: Juan José Martinez-Vega, (o “Chiguiro)” e Erminso Cuevas Cabrera ( o “Mincho”),[20][21] e a prisão em Manaus, no Brasil, em 7 de maio de 2010, do segundo homem das Farc, José Sanchez, conhecido como Tatareto, com outras oito pessoas e portanto 45 quilos de cocaína.[22] Em 22 de julho de 2010, Geraldo Aguilar Ramirez, o “Cesar”, um dos líderes das FARC, foi condenado a 27 anos de prisão nos Eua, por tráfico de drogas para os Estados Unidos.[23]

17 países do continente latino americano participam do Foro de São Paulo. 8 países do continente não participam. Em todas as páginas pesquisadas não se encontrou qualquer referência a escândalos, embora algumas sejam ideologicamente bastante críticas às realizações do Foro de São Paulo. Considerar que algo seja escandaloso apenas por discordância política, mais do que antidemocrático é indicio claro de postura fascista.

Tais observações resultam na conclusão da evidência do sucesso desta iniciativa do Lula..

  1. Esquema do Plano Safra Legal

Petistas do Pará alocados no IBAMA, associados a políticos do partido naquele estado e corrompidos por madeireiras permitiram o corte e transporte ilegal de milhares de toras da floresta amazônica.

A CPI da Biopirataria pediu o indiciamento de 80 pessoas. Esse foi, sim, um escândalo promovido pelo PT do  Pará durante o governo Lula, como se lê aqui:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquema_do_Plano_Safra_Legal

  1. Escândalo do Mensalinho

Sob o efeito do esquema do golpe do mensalão, DEM e PSDB conseguem derrotar o candidato do governo Lula à presidência da Câmera Federal e elegem Severino Cavalcanti. Ex UDN, ARENA, PFL, e então no PP. Segundo a oposição Severino seria o homem que iria moralizar a Câmera.

Festejado inclusive pela imprensa oposicionista, como se lê aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u67210.shtml, na verdade o promotor do escândalo que ficou conhecido como mensalinho não era independente, como tentava transparece a mídia e a oposição, conforme se confere aqui onde também se indica os verdadeiros responsáveis por Severino:   http://www.feth.ggf.br/Severino.htm

  1. Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo do Ministério do Meio Ambiente)

O link disponibilizado direciona para página sem conteúdo e a pesquisa não indicou nenhuma informação sobre escândalo no Ministério do Meio Ambiente, daí se concluir que o autor apenas pretendeu desdobrar o Tópico 74 para impressionar pelo volume do  total de denúncias apresentadas. Não deveria ter feito isso, pois além de concluir por mais uma denúncia vazia, a pesquisa levou ao seguinte endereço: http://www.fbds.org.br/fbds/IMG/pdf/doc-508.pdf, onde se lê e se visualiza em gráficos e ilustrações:

A taxa histórica de desmatamento amazônico foi da ordem de 20 mil km2 durante as décadas de 1980 e 1990  (18.165 km2 durante 1990) com um pico em 1995 de 29.059 km2

Desmatamento na Amazônia Brasileira (em amarelo) até 2005. A figura menor indica a evolução da taxa de desmatamento entre 1988 e 2005 (média de 18.627 km2 /ano). Fonte: Inpe, 2008. Ou seja, no decorrer do governo FHC, a média do Desmatamento Amazônico aumentou em 462 km2. 

Na atual década, o desmatamento teve pico em 2004 (27.400 km2), mas sofreu forte redução (> 50%) nos últimos anos chegando a 11.532km2 em 2007 (Inpe/Prodes, 2007) e 12.911km2 em 2008. No entanto, a previsão para o ano de 2009 é de que essa taxa de desmatamento fique abaixo dos 10 mil km2 .

Mais adiante os pesquisadores apontam que:

Além do efeito do mercado mundial e nacional para produtos da floresta e a falta de uma regularização fundiária efetiva, não se pode negar que o governo brasileiro promoveu ações importantes que explicam uma fração (embora ainda pequena) da redução do desmatamento recente. Ações de governança e fiscalização, além do estabelecimento de novas regras punitivas para os desmatadores ilegais e a expansão de áreas protegidas na região podem ter surtido efeito (Lima et al. 2009). Além disto, o avanço na criação e implementação de áreas protegidas na Amazônia pode ter tido um efeito positivo em conter a derrubada da floresta.

Apesar dessas informações alentadoras, a apresentação do estudo aponta a necessidade de desenvolvimento de legislação que permita mais efetivas e eficientes ações do governo na fiscalização, punição e combate ao desmatamento da região; mas sem dúvida este Tópico indica as insuficiências de um governo e mais suficiências de outro.

  1. 69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alkmin

Os que reutilizam esta antiga lista não a atualizaram, pois este pornográfico abafamento hoje soma 90 CPIs inviabilizadas pelos deputados do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo. Talvez a intenção seja acusar o PT por incapacidade de promover CPIs como as criadas pelo DEM/PSDB no Congresso Nacional e custeadas pelo erário público. Mas se esse for o raciocínio, é tão falho quanto o do eleitorado de São Paulo que além de eleger governadores como Alckmin, também escolhe mal seus deputados estaduais.

  1. Escândalo de Corrupção dos Ministros do Governo Lula

O link leva a uma página onde o administrador retirou o artigo que havia com a seguinte justificativa: “conteúdo: lixo”.                                                                 Notícias de quedas de ministros por corrupção ocorrem entre todos os governos sérios do mundo. Impróprio é o governo que não demite seus ministros comprovadamente corruptos. Mas mais do que comprovação de corrupção entre seu ministério o que o governo Lula sofreu foi montagem de denúncias para derrubar seus ministros, desenvolvidas pelo projeto do sangramento até à morte do governo Lula, anunciados pelos líderes do DEM e do PSDB, ou no afã de “acabar com essa raça” do Jorge Bornhausen, também do DEM.                                                                                                         

Caíram 8 ministros de Lula a partir de Benedita da Silva acusada de corrupção por num momento de sua viagem a trabalho para Buenos Aires, participar de um encontro evangélico. Só poderia considerar isso um escândalo se igual escandalização houvesse ocorrido quando Sérgio Motta comprou os votos de emenda na Constituição Brasileira para a reeleição de FHC. Este sim foi um notório escândalo que ainda hoje se encontra documentado em diversos endereços da internet, como neste da própria imprensa oposicionista e de apoio ao PSDB:   http://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/po14051.htm

  1. Crise da Varig

Conforme se lê aqui: http://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/po14051.htm, a VARIG – Viação Aérea Rio Grandense, popularmente versada para Vários Alemães Reunidos Iludindo os Gaúchos, recorreu a vultuosos empréstimos do BNDES para compra de empresas concorrentes, criação de novas empresas e alianças com grupos estrangeiros.

Esses empréstimos continuaram ocorrendo ao longo do governo FHC apesar dos balanços financeiros da empresa apresentarem vertiginoso aumento de saldo negativo durante 15 anos consecutivos, acumulando uma dívida de R$ 7 bilhões. O Caso  Varig não foi a única nem maior demonstração de irresponsabilidade do governo FHC, mas sem dúvida teria de ser sanado e eliminado por qualquer governo que se pretendesse minimamente mais sério e proficiente.

  1. Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias

O último link nos 3 apresentados pelo autor neste tópico, leva a esta página: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A2ndalo_das_Ambul%C3%A2ncias, onde se lê: “O Escândalo dos Sanguessugas, também conhecido como máfia das ambulâncias, foi um escândalo de corrupção que estourou em 2006 devido à descoberta de uma quadrilha que tinha como objetivo desviar dinheiro para a compra de ambulâncias. Entre seus principais envolvidos estavam os ex-deputados Ronivon Santiago e Carlos Rodrigues.”

Clicando no penúltimo hiperlink se tem a seguinte informação paralela: “José Edmar Santiago de Melo, mais conhecido como Ronivon Santiago… Foi eleito deputado federal em 1990, sendo reeleito em 1994. Renunciou ao mandato depois de admitir ter vendido seu voto em favor da emenda da reeleição, para permitir o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, em 1998[1][2][3]. Em 2002 foi eleito novamente, mas perdeu o mandato em 21 de dezembro de 2005.[4].”

 

Voltando a pág. principal, se lê: ”Em ofício encaminhado em 30 de novembro de 2004, a Controladoria Geral da União (CGU) alertou o então Ministro da Saúde Humberto Costa sobre a existência de uma “quadrilha operando em âmbito nacional” para desviar dinheiro público destinado à compra de ambulâncias. As fraudes em processos licitatórios haviam sido detectadas em municípios fiscalizados pela Controladoria por meio de sorteios. A Controladoria Geral da União (CGU) apontava “fragilidade” no controle e pedia providências.”

E logo adiante: “Segundo a Polícia Federal, a organização negociou o fornecimento de mais de mil ambulâncias em todo o País. A movimentação financeira total do esquema seria de cerca de R$ 110 milhões, tendo iniciado em 2001.” (governo FHC)…

A “máfia das ambulâncias” teve sua origem na gestão do então Ministro José Serra (do PSDB)

Vídeos e fotos em que Serra aparece junto com vários deputados incriminados no esquema entregando pessoalmente as ambulâncias em diversos municípios do Brasil e agradecendo o empenho destes nas emendas parlamentares junto a pasta da saúde…

  1. Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados

O link reporta a uma página sem conteúdo, mas mais uma vez denota a má fé ou a ignorância política do autor, pois se não mais um mero enchimento de linguiça para impressionar com a quantidade de denúncias, é outra demonstração de desconhecimento do poder constituído por deputados e senadores que, independentemente do Poder Executivo definem e fiscalizam os orçamentos do Legislativo.

De fato, apurou-se no início de 2004 que no item combustível os gastos da Câmara Federal, eram maiores do que os do Ministério da Saúde (aqui sim atinente ao Poder Executivo) com as ambulâncias de todo o país.

Na página 40 do documento a que este link dá acesso:

http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/461/analise_partidario_lima.pdf?sequence=8 se confere, pelas informações do TSE, a composição da Câmara Federal em 2004, eleita em 2002: PT = 17.7%  –  PMDB = 14,4%  –  PFL = 16,4%  –  PSDB = 13,8%. Somados, PFL (hoje, e por enquanto, DEM) e PSDB compunham 30,2%. Portanto, o escândalo da fraude do desvio de verbas para combustíveis é majoritariamente desses partidos.

  1. CPI da Imigração Ilegal

O link não leva a nenhuma informação e a CPI não é da imigração ilegal e, sim, da Emigração Ilegal.

Com a retomada do desenvolvimento das atividades econômicas do país o movimento Imigratório de estrangeiros para o Brasil que se vem observando e sendo comentado pela imprensa é o de técnicos e especialistas em setores nos quais o país é carente de formação de quadros  para atender o aumento da demanda desses conhecimentos. E também é conhecido o aproveitamento desses profissionais pelas instituições de ensino técnico e superior.

Quanto a verdadeira CPI, realizada por instâncias do próprio Presidente Lula no início de seu governo, neste link http://www.senado.gov.br/sf/comissoes/CPI/Emigracao/RelFinalCPMIEmigracao.pdf se poderá verificar seu relatório final, onde na página 52 se comenta o  documento intitulado Carta aos Brasileiros que vivem longe de casa. Escrita em outubro de 2002 pelo ainda candidato Luís Ignácio Lula, a carta dirigida aos migrantes brasileiros propunha políticas novas a serem implantadas pela administração de seu governo, se eleito, visando promover maior aproximação com aqueles que emigraram do Brasil. Conforme ali se lê, com a eleição de Lula o documento gerou diversas ações positivas tanto dos órgãos governamentais quanto dos emigrados que realizaram o I Encontro de Lideranças Brasileiras nos Estados Unidos. Desta reunião se produziu a Carta de Boston onde se reivindica as propostas de Lula.

O relatório da CPI da Emigração Ilegal se finaliza com o seguinte parágrafo:

AÇÕES GOVERNAMENTAIS

 O Governo Federal abraçou essa causa e tem nos demonstrado total apoio para a concretização desse projeto. Por esse fato,  estamos efetuando diversos contatos com outros ministérios afetos ao tema: Ministério da Educação; Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Previdência e Assistência Social; Secretaria de Comunicação do Governo e Gestão Estratégica; e Ministério da Justiça.

Ou seja, a denúncia é vazia, mas a confirmação da eficiência do governo Lula é substancial.

  1. CPI do Tráfico de Armas

A julgar pela confusão ortográfica cometida no Tópico anterior, o autor desta lista dá a impressão de entender que a sigla CPI, refira-se à Comissão Parlamentar de Iscândalos. Tais comissões não deveriam ser usadas como palanque para projeção eleitoral. Aliás, pelos resultados apresentados nas últimas eleições, têm se provado que os que se utilizam de CPIs como palanque, não obtêm sucesso.

O inquéritos das comissões parlamentares devem abordar aos problemas que afetam a população do país, como exemplar é o caso aqui apontado como escândalo ou “iscândalo”, mas na verdade apenas denota que algumas vezes os parlamentares correspondem às funções para as quais foram eleitos. Caso alguém se interesse por conhecer o relatório final da CPI do Tráfico de Armas, aqui está o link: http://www.comunidadesegura.org/files/active/0/relatorio_final_CPI_armas.pdf

Se quiserem algum comentário sobre os resultados da CPI, se pode ler aqui: http://www.deolhonoestatuto.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=66&Itemid=75, onde se afirma que: O Estatuto do Desarmamento ganhou um importante aliado: o Relatório final da CPI do Tráfico de Armas e Crime Organizado e o Sub-relatório sobre Indústrias, comércio e C.A.C.

E quem desejar tomar conhecimento do que é o Estatuto do Desarmamento, aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estatuto_do_Desarmamento será informado que: “No Brasil, o Estatuto do Desarmamento é uma lei federal que entrou em vigor no dia seguinte à sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.”. Ou seja, a denúncia é vazia, mas novamente comprova a probidade do governo Lula.

  1. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC

Na página aberta pelo link, o administrador escreveu: “Disparate, incompreensível, conteúdo impróprio” E adiante alguém comentou: “Mais uma censura do PT aos meios de informação. É o PT”

Herótodo Barbeiro, historiador e jornalista, em 2010 foi demitido depois de 17 anos de atuação na TV Cultura por ter perguntado ao então governador licenciado para a campanha à presidência, José Serra, a razão das taxas de pedágio das rodovias do Estado de São Paulo serem tão caras. É o PT?

Em 2006 o apresentador de telejornal da Globo, Alexandre Garcia, sumiu da tela. Imediatamente se distribuiu pela internet, postagens como essa Porque Alexandre Garcia foi demitido da Globo – YouTube

6 ago. 2006  Porque Alexandre Garcia foi demitido da Globo! Pra não deixar dúvidas: postei
esse vídeo na época em q ele saiu do ar na rede nacional por 
www.youtube.com/watch?v=rwZ3EWrFwJ0 – 88k –

Cumpridas suas férias, Alexandre tornou a apresentar o mesmo telejornal, como o faz até hoje. É o PT?

Quando demitido da  TV Record, Boris Casoy, em entrevista ao Jornal Contato que pode ser lida neste enderço: http://www.jornalcontato.com.br/263/entrevista/, após explicar não ter aceitado os pedidos da direção da emissora para mudanças que aproximassem a apresentação de seu jornal ao Jornal Nacional da Globo, incluindo “uma moça bonita e inteligente” ao seu lado, e justificar a baixa audiência de seu telejornal em razãoa de “constantes mudanças de horário”, deu essa dúbia resposta à pergunta se fora demitido por pressão do governo Lula: “Essa pressão como você relatou [ no Portal Imprensa ], de fato existiu. Mas a Record nunca me pressionou. Pelo contrário!”                                                                                                                                                                                                                           

Ora! Se a Record nunca o pressionou, quem pressionou então? É o PT?

Em matéria publicada pela mesma Folha de São Paulo que em uma edição publicou na capa uma ficha do Dops de Dilma Rousseff, mais tarde confessada como montagem pelo próprio dono do jornal: Otávio Frias Filho (É o PT?) se afirma que a polícia de São Paulo haveria interceptado diálogos telefônicos de prisioneiros planejando os ataques deflagrados pelo PCC em diversos municípios do estado, inclusive à capital. Na gravação, confirmada por Geraldo Alckmin e José Serra, “Magrelo” diz à “Moringa” (alcunha dos integrantes do PCC): “Prioridade: …políticos, menos os do PT” Mais adiante especifica: “Civil, funcionários e diretores do partido do PSDB” (conforme se lê em: http://pt.wikinews.org/wiki/Partido_de_Lula_%C3%A9_suspeito_de_envolvimento_com_o_PCC)

Pela notícia evidencia-se que Alckmin e Serra estariam informados do ataque da facção. Ou pelo menos deveriam ter sido informados por quem fez a gravação, pois certamente não foi o próprio PCC que se investigava a si mesmo e tampouco gravaria as próprias conversas.

Se o governador do estado e o então prefeito da capital de São Paulo tiveram acesso às estratégias do PCC, por que não evitaram o terror sofrido por toda a população quando uma das maiores cidades do mundo ficou refém de bandidos comandados de dentro de presídios de segurança máxima? Presídios estaduais, não federais.

Agora veja essa imagem:

Esse rapaz de camisa verde abraçado a Geraldo Alckmin do PSDB, candidato vitorioso das últimas eleições ao governo de São Paulo, é o Ney Santos. Se quiser ler a matéria o endereço é: http://flitparalisante.wordpress.com/2010/09/16/geraldo-alckmin-e-o-candidato-a-deputado-ney-santos-filiado-ao-pcc-primeiro-comando-da-capital/ É o PT?

  1. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST

O MLST é uma dissidência do MST e as mesmas considerações do Tópico 7 equivalem aqui.

  1. Operação Confraria

O link leva à página de Cícero Lucena, Governador da Paraíba no ano 1994, Prefeito de João Pessoa entre 1997 e 2004 e eleito a Senador daquele estado em 2007 com mandato até 2015. Em 2005 Lucena teve a prisão decretada e foi detido pela Polícia Federal por chefiar quadrilha de licitações irregulares e desvio de verbas federais que envolvem cerca de R$ 100 milhões de reais. Responde a processo judicial e é Senador pelo PSDB que não é o partido do governo Lula.

  1. Operação Dominó

O link leva à informação de que nesta Operação da Polícia Federal em 2006 se desbaratou esquema de desvio de recursos públicos em todos os níveis de poderes do Estado de Rondônia. 23 pessoas foram presas, inclusive o desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do Estado, entre outros juízes, o presidente do Tribunal de Contas, o Procurador do Estado, o Presidente da Assembleia Legislativa, o Chefe da Casa Civil, diversos deputados e seus assessores e familiares. Nenhum é do PT.

  1. Operação Saúva

O link leva à informação sobre Outra operação da Polícia Federal em 2006 no mesmo estado de Rondônia, mas também Amazonas, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Cerca de 30 pessoas apreendidas e 64 mandatos de busca. Entre os apreendidos se inclui políticos do PFL (ex-ARENA atual DEM)

  1. Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão de Obra

O link não leva a nenhuma informação, mas na pesquisa descobriu-se que se refere à Geraldo Luiz Ferreira dos Santos, um funcionário da ABIN que vendeu informações sigilosas sobre uma licitação do órgão e isto resultou num custo aos cofres públicos de R$ 1,3 milhão. O fato ocorreu em 2007. Foram processados o funcionário da ABIN, o dono da empresa beneficiada pela informação, e um casal de funcionários da Conservo que intermediou a compra das informações. A ação pede o ressarcimento integral do contrato, perda da função pública, suspensão de direitos políticos por 8 anos, pagamento de multa, proibição de contratar com quaisquer níveis de poderes públicos, ação cautelar, indisponibilidade de todos os bens móveis e imóveis dos acusados.                                                   Número da ação para consulta processual: 2007.34.00.020935-4.

Em qualquer governo do planeta, inclusive no Vaticano, existem funcionários corruptos. Escandalosos são os governos que não tomam providências a respeito.

  1. Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que Não Trabalhavam

O link não leva a nenhuma informação e se consultar a internet evidentemente não se chegará a nada, mas a denúncia é muito boa e traz em seu bojo uma excelente notícia, pois se eram funcionários federais empregados que não trabalhavam, hoje por certo trabalham ou foram demitidos. Excelente providência do governo Lula e mais uma denúncia ao governo antecessor. Por outro lado, ainda permanece uma dúvida: será que os funcionários federais desempregados trabalhavam? Ou não?

  1. Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo

O link também não leva a nada, mas não deixa de ser uma evidente denúncia ao governo daquele estado e os eleitores que entregam a maioria de suas cidades às administrações tucanas.

  1. Escândalo dos Grampos no TSE

O link não leva a nada, mas a pesquisa reportou a um interesse relato que pode ser lido em: http://www.idelberavelar.com/archives/2006/09/e_essa_historia_do_grampo_no_tse_hein.php

E mais informações em: http://palestra.blogspot.com/2006/09/golpe-do-grampo-no-tse.html

  1. Escândalo do Dossiê (sexta grave crise política do governo Lula)

Como alcunhou o próprio Presidente Lula, este é o Escândalo dos Aloprados. Foi uma burrada tão grande que nem dá para chamar de escândalo, pois é pior que isso.

  1. ONG Unitrabalho

O link não leva a nada. Pesquisei Escândalos das ONGS, li diversas críticas ao relacionamento do governo Lula com as ONGS, diversas críticas de ONGS ao governo Lula, mas não achei escândalo algum. Por fim, pesquisei apenas por “Unitrabalho” e descobri que não se trata de uma ONG ou pelo menos não se apresentam como tal e, sim, como Rede Nacional de Universidades com 14 anos de existência e formada por diversas universidades públicas Federais e Estaduais, além de PUCs e outras das mais tradicionais instituições de ensino superior do Brasil.

Aqui: http://www.unitrabalho.org.br/spip.php?article3

  1. Escândalo da Renascer em Cristo

O link leva a seguinte página: http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascer_em_Cristo, onde se lê:  “(Ministério Público de São Paulo), instaurou procedimento investigativo [7] no dia 2 de fevereiro de 2007 para apurar a situação de Fernanda Hernandes Rasmussen, a “Pastora Fê”, e seu marido, Douglas Adriano Rasmussen, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Ela é filha do casal Sônia e Estevam Hernandes, fundadores da Igreja Renascer em Cristo, Fernanda teria sido funcionária fantasma da Alesp de fevereiro de 2005 a setembro de 2006, recebendo salário de 5.754,78 reais, além de gratificações. Seu marido Douglas trabalha na Assembléia desde 2003 e ganha 7.142 reais mensais.”

Certamente mais uma das CPIs abafadas pelo governo e parlamentares tucanos do Estado de São Paulo.

  1. CPI das ONGs

O link reporta à página http://pt.wikipedia.org/wiki/CPI_das_ONGs, onde enfim descubro que o Tópico 94 é, em verdade um desdobramento antecipado deste 96, cumprindo com a função de aumentar a quantidade de denúncias.

Jorge Lorenzetti, um dos apontados como aloprado pelo Presidente Lula, no escândalo do dossiê (Tópico 93) é professor de enfermagem da Unitrabalho, nesta página também apresentada como ONG. Em função desse fato e o de Lurian Cordeiro, filha do Presidente Lula, integrar outra ONG não especificada pela página mas presumivelmente também do estado de Santa Catarina onde reside, como é o caso de Lorenzetti, o Senador Heráclito Fortes propôs esta CPI.

Para quem queira conferir se foi apresentada alguma irregularidade da rede de universidade Unitrabalho ou da ONG em que atua a filha do ex-Presidente, este é o endereço do relatório final daquela CPI: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=56352&tp=1

Afora essas informações longe de constituírem algum escândalo, ocorreu um momento pitoresco quando o jornalista Carlos Chagas resolveu brincar com o afã de montagens de CPIs e noticiou a existência de uma ONG em desagravo ao planeta Plutão, ao qual os astrônomos então pretendiam rebaixar à condição de asteroide. Dizia Chagas que a suposta ONG “Sociedade Amigos de Plutão” era presidida por um sindicalista amigo do Presidente Lula. O Senador Heráclito Fortes do DEM chegou a sugerir uma sub relatoria específica para investigar o caso da ficção do jornalista.

Apesar das investigações terem indicado envolvimentos de diversos parlamentares do PSDB e demais partidos com verbas destinadas às ONGS, este Tópico prefiro conferir a conclusão inspirada pelo episódio: piada, pois não foi uma investigação que acabou em pizza. A própria investigação já era uma pizza desde seu início. Ou melhor, desde sua proposta.

  1. Operação Testamento

O link não reporta a qualquer informação, mas a pesquisa chegou a este endereço: http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=291:operacao-testamento-&catid=37:operacoes-da-pf&Itemid=56 que traz informações sobre mais uma operação da Polícia Federal que desbaratou uma quadrilha que agia em 4 estados brasileiros praticando crimes contra o sistema financeiro, mas não há qualquer informação de envolvimento político, embora diversas empresas de câmbio e turismo tenham sido arroladas. Não é sequer denúncia política.

  1. CPI do Apagão Aéreo (Câmara dos Deputados)

O segundo link leva a esta página: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_dos_Deputados onde se obtêm a informação de que a Câmara realmente é dos deputados e não de outros cargos políticos. E o primeiro link leva a esta página http://pt.wikipedia.org/wiki/CPI_do_Apag%C3%A3o_A%C3%A9reo, com informações gerais sobre aquela CPI, instalada em maio de 2007.

Este é o link para o relatório final da CPI: http://apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet/comissoes/temporarias53/cpi/cpis-encerradas/cpiaereo/CPIAEREO_RelFinal_REVFinal1., que na página 612 de sua Conclusão Geral expressa:

“De fato, as condições para que a crise se instalasse em nosso meio vinham em gestação há pelo menos uma década. Provam isto, os investimentos realizados, historicamente, aquém dos necessários frente ao crescimento da demanda do setor e às necessidades de atualização tecnológica…”

Uma década são 10 anos e há 10 anos antes de 2007 estávamos em 1997, dois anos após a eleição de FHC em seu primeiro mandato. De 1997 até 31 de dezembro de 2002 passaram-se 6 anos completos. De 1º de janeiro de 2003, início do governo Lula àquele primeiro semestre de 2007 não se completaram 5 anos.

Considerando que já então se vinha tomando medidas como reformas de aeroportos e que o acidente com o jato da Gol que provocou a criação da CPI ocorrera em 2006, conclui-se a qual governo recaí a responsabilidade por ainda mais lamentáveis ocorrências acontecidas mesmo posteriores à instalação da CPI.

  1. Operação Harricane  (também conhecida como Operação Furacão)

Os links reportam a uma operação promovida pelo DCIAP – Departamento Central de Investigação e Ação Penal de Portugal. Mas aqui: http://www.youtube.com/watch?v=iIkJgjLq2Iw se pode assistir a matéria do programa Fantástico sobre esta operação da Polícia Federal do Brasil deflagrada em 13 de abril de 2007. Vale a pena assistir para se tirar conclusões próprias.

  1. Operação Navalha

O link abre esta página http://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Navalha

Nessa operação ocorreu uma falha que exemplifica a rigorosidade do governo Lula no combate a corrupção. Nela foi preso o Prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano do PT da Bahia. Caetano é um prefeito exemplar e adorado pelo povo de Camaçari, um dos mais ricos municípios daquele estado por sediar o polo petroquímico, no entanto com uma população relegada à miséria e ao abandono pelas décadas de “Carlismo”, do ACM. Em Camaçari esse poder perdurou até a derrota do antecessor de Caetano, candidato à reeleição pelo PFL.

Visitei o Centro Comunitário de Esporte e Cultura de Camaçari, à exemplo dos construídos por Marta Suplicy em São Paulo, e andei pela cidade em reforma viária e de espaços públicos. Conversei com mulheres sobre a implantação de novos sistemas de saúde e atendimento geral às famílias. Conversei com trabalhadores, com motoristas de táxi, com estudantes que comentaram as reformas implantadas no sistema de ensino público municipal. Conversei com os policiais que lá no Centro Comunitário apresentaram uma peça de teatro escrita, dirigida e encenada por componentes da corporação, a Polícia Militar.

No mesmo ano em que lá estive, meses depois recebo pela TV a notícia da prisão de Caetano. Escrevo aos amigos de Camaçari, alguns da prefeitura, todos consternados, sem entender o que estava acontecendo, até que uma amiga pôde me explicar as irregularidades do prefeito anterior pelas quais Caetano foi preso. Confiante de que o equívoco seria esclarecido, a amiga ficou de me informar assim que Caetano retornasse.

Não conheci Caetano. Estava lá no dia da apresentação teatral dos PMs, mas não me aproximei nem pretendi ser apresentado. Mas informado por alguém de minha preocupação com o sucedido, me escreveu um simpático agradecimento e respondi no mesmo tom de cordialidade desejando que continuasse e concluísse com sucesso os bons trabalhos que vi em Camaçari.

Pela imprensa, não vi nenhuma nota esclarecendo que Luiz Carlos Caetano não cometeu qualquer ilícito.

  1. Operação Cheque Mate

O link não reporta a nenhuma informação, mas na pesquisa se encontrou este endereço: http://www.youtube.com/watch?v=_ayjhFBohyY para as conclusões próprias de cada um.

  1. Escândalo da Venda da Varig

Para finalizar mais um desdobramento, dessa vez do Tópico  79. Não há nenhuma informação associada ao link, mas nesse caso não foi necessário pesquisa pois escandaloso seria permitir que os cofres públicos continuassem financiando a inapetência de uma empresa deficitária há mais de 15 anos e que em 6 anos mudou 5 vezes de comando.

Fundada em 1927 por um grupo teuto-brasileiro de 8 pessoas, a Varig só passou ao controle de Rubem Berta em 1941. Com a instauração da ditadura militar adquiriu a Real Aerovias e a Cruzeiro do Sul, além de assumir as linhas internacionais da Panair, monopolizando o mercado. Nos anos 80 criou a Rio Sul e comprou a companhia de aviação regional Nordeste Linhas Aéreas. Já em crise associou-se a instituições internacionais e criou a Varig Log. O conglomerado se completava com a Fundação Rubem Berta surgida da encampação da antiga Fundação dos Funcionários da Varig pelo patrão.

Com este tamanho e histórico, evidentemente, a venda da empresa promoveria um entremeado de interesses e especulações do qual ainda participariam seus associados políticos remanescentes da UDN e da ARENA, então alocados sob a sigla PFL ou, talvez, já como DEM, que intrinsecamente associado ao PSDB, integrou este último no pool político da Varig.

Para engrossar o caldo o Senador Agripino Maia do DEM do Rio Grande do Norte, sequioso de vingança pelo vexame a que foi exposto pela resposta da então Ministra Dilma Rousseff à sua pergunta se ela mentira sob tortura, introduziu no enredo a personagem Denise Abreu, aquela secretária que esqueceu onde havia enfiado a agenda que comprovaria ter estado com a então Ministra para discutir a situação da Varig, em determinado dia e hora.

Por fim, a moça disse ter achado a agenda e confirmou o dia e a hora em que discutira com Dilma sobre o assunto com a Ministra. No entanto, se comprovou pelo controle de embarque do aeroporto de Brasília que naquele mesmo horário e data a desatenta secretária e também potiguar Denise Abreu, estava embarcada num voo (quiçá da Varig) DF/NT. Dilma, por outro lado, tinha como testemunhas políticos do próprio PSDB e DEM que naquele dia e hora a recebiam em São Paulo.

Claro que o escândalo da Varig não se resume apenas nisso, mas esta corriqueira historinha bem comprova não se tratar de um escândalo do governo Lula e, sim, do conglomerado formado pelos grupos Varig, DEM, PSDB, entre outros, inclusive a TAP – aquela bem em frente à Varig, Varig, Varig… Não é piada, a TAP também tentou comprar a VARIG.

Aproveitando a lembrança, regalo aos que conseguiram ler até o final este link onde se reproduz um dos mais ternos momentos da história da política brasileira, quando a Bela engole a Fera:

http://ocabrestosemno.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1078:dilma-x-agripino-dilma-rousseff-responde-a-agripino-maia-rel

Boa noite!

Raul Longo

 

 

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