Equador 2012: Grandes conquistas econômicas e sociais

Por Pedro Rioseco.*

(Português/Español)

Quito (Prensa Latina) Foi um ano muito bom, resumiu o presidente equatoriano, Rafael Correa, ao destacar as conquistas econômicas e sociais de seu governo em 2012, ainda que sem esconder as dificuldades para aprovar leis e a guerra declarada da imprensa privada.

Os avanços são evidentes e nem sequer os inimigos do governo se dão o trabalho de tentar ocultá-los pois estão à vista, ainda que suas ferramentas de ataque sejam os problemas sociais herdados, como a insegurança, que é menor mas não foi erradicada.

Neste país que carece de moeda nacional por ter sido dolarizado em 2000 pelo governo de turno, dos atuais 15 milhões 635 mil equatorianos, 49.56% vive na região Sierra; 44.62% na Costa e pouco mais de cinco porcento na Amazonônia.

Segundo antecipou o prório Correa, o Equador espera fechar este ano com um crescimento do Produto Interno Bruto (PBI) de cerca de cinco porcento, depois de, no passado ano de 2011, ter se situado entre os países com maior crescimento em toda a região.

O nível de desemprego caiu este ano a 4.2%, a taxa mais baixa na história do país e possivelmente da América Latina, acompanhado pela redução da pobreza mediante uma política de geração de empregos de qualidade que está dando resultados.

No Equador, o salário básico unificado aumentou de 264 dólares no ano passado a 292 no dia 1 de janeiro de 2012, o que responde às variáveis de inflação (5,14% nesse mês) e produtividade (5,43%), conjugando um aumento de 10,6%.

O país espera que o salário mínimo se converta em um “salário digno”, meta estabelecida a partir da cesta básica unificada.

Pela primeira vez na história do Equador, a pobreza extrema por renda (miséria total) está em um dígito, a 9,4%, o que é praticamente a metade do valor ao início deste governo em 2007, quando 16,9% da população se encontrava nessa condição.

O indicador de pobreza por renda, os que não podem comprar uma cesta de consumo para satisfazer as necessidades básicas, está na atualidade ao redor de 25,3%, 12,3 pontos percentuais menos que os 37,6% de dezembro de 2006.

Os maiores índices de redução da pobreza, segundo cifras oficiais, são nos setores indígenas e tradicionalmente excluídos como os afrodescendentes e montúbios. A essa política se soma a eliminação do trabalho infantil, que retirou dessa situação mais de 450 mil meninos e meninas nos últimos cinco anos.

Isto foi reconhecido pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), quando colocou o Equador como um dos melhores países em 2011 em redução da pobreza, assim como na atenção a mais de 130 mil pessoas com deficiências.

Os saltos são impressionantes em educação e saúde pública universal e gratuita, em assistêcia social a idosos e apoio a mães solteiras chefes de famílias, mediante o Bonus de Desenvolvimento Humano outorgado a mais de um milhão 800 mil beneficiários.

Perto de se incrementar de 30 a 50 dólares mensais, este Bonus é entregue sob condição de que as mães enviem seus filhos a escolas e garantam seu adequado crescimento com programas de alimentação infantil para evitar a subnutrição crítica.

De um país primário exportador, baseado na extração de petróleo, ainda que importador de derivados e de eletricidade de suas nações vizinhas, o Equador está empenhado em mudar a matriz produtiva para se converter em um Estado que oferece serviços associados ao conhecimento.

Com investimentos milionários em oito centrais hidroelétricas, a partir de 2016 não só deixará de importar eletricidade da Colômbia e do Peru, mas também a exportará, e com um mega projeto de 12 bilhões de dólares na Refinaria do Pacífico também exportará derivados.

Fortes investimentos da China, da Venezuela e de outros países no Equador são evidência contra as campanhas sobre o pouco atraente que o país é ao investimento estrangeiro, já que está desenvolvendo, além dos projetos mencionados, a exploração de hidrocarbonetos ao sul da nação e a mineração.

“Não podemos ser mendigos sentados sobre um saco de ouro”, disse Correa em várias ocasiões aos que se opõe à exploração mineira responsável, quando já há evidências de grandes reservas de cobre, ouro e outros minerais a serem exploradas.

Em resposta àqueles contra o desenvolvimento mineiro, alegando defender a natureza, o mandatário equatoriano demonstrou com cifras que os maiores depredadores são a expansão da fronteira agrícola e a mineração clandestina irresponsável.

Frente a isso, proclamou o compromisso de dedicar parte importante da renda petroleira e das utilidades mineiras à eliminação da pobreza nesses territórios, os mais abandonados da história nacional, até que seja eliminado esse injusto atraso.

Junto a isso, Equador propõe ao mundo preservar o Parque Yasuní ITT, onde se concentra a maior riqueza em flora e fauna da humanidade, em troca da corresponsabilidade internacional com metade do que se obteria ao explorar essas reservas de petróleo.

A recuperação da ferrovia, com a reconstrução da rota inaugurada pelo histórico líder Revolucionário Liberal, Eloy Alfaro, unirá de novo Quito com a costa do Pacífico, e um moderno aeroporto entrará em funcionamento em fevereiro nesta capital.

Quase nove mil quilômetros de estradas e 78 pontes por todo este país andino são a principal herançã destes pouco mais de cinco anos de governo, às vésperas de novas eleições no próximo dia 17 de fevereiro, quando o povo decidiré sobre sua reeleição.

Apesar do inquestionável apoio majoritário da população, Correa está enfrentando uma feroz avalanche midiática da imprensa privada e uma estratégia opositora para impedir que o Movimento Aliança PAIS conquiste nas urnas a maioria parlamentar.

Vitorioso em numerosas eleições e consultas populares, o governo da Revolução Cidadã espera em um novo período avançar em vários eixos e aprovar leis bloqueadas até agora pela oposição como as de terras, água, comunicação, cultura e o código penal.

As conquistas sociais, econômicas, culturais e patrimoniais, o resgate da soberania e a dignidade, e o prestígio conquistado por sua firme política internacional a favor da unidade e integração da Pátria Grande latino-americana do Caribe, são a chave para o triunfo de Correa.

*Chefe da sucursal da Prensa Latina no Equador.

 

Ecuador 2012: Grandes avances económicos y sociales

Por Pedro Rioseco *

Quito (PL) Ha sido un año muy bueno, resumió el presidente ecuatoriano, Rafael Correa, al destacar los avances económicos y sociales de su gobierno en el 2012, aunque sin ocultar las dificultades para aprobar leyes y la guerra declarada de la prensa privada.

Los avances son evidentes y ni siquiera los enemigos del gobierno se toman el trabajo de intentar ocultarlos pues están a la vista, aunque sus lanzas de ataque resultan los males sociales heredados, como la inseguridad delictiva, la cual es menor pero no ha sido erradicada.

País que carece de moneda nacional al ser dolarizado en el 2000 por el gobierno de turno, de los actuales 15 millones 635 mil ecuatorianos el 49.56 por ciento vive en la región Sierra; 44.62 por ciento en la Costa y más de un cinco por ciento en la Amazonía.

Según anticipó el propio Correa, Ecuador espera cerrar este año con un crecimiento del Producto Interno Bruto (PBI) de alrededor del cinco por ciento, luego de estar el pasado 2011 entre los países de más alto incremento en toda la región.

El nivel de desempleo cayó este año a un 4.2 por ciento, la tasa más baja en la historia del país y posiblemente de América Latina, y está aparejada con la disminución de la pobreza mediante una política de generación de empleos de calidad que se van logrando.

En Ecuador, el salario básico unificado aumentó de 264 dólares en el pasado año a 292 el 1 de enero de 2012, lo cual respondió a las variables de inflación del 5,14 por ciento en ese mes y la productividad del 5,43 por ciento, para un incremento del 10,6 por ciento.

El país aspira a que el salario mínimo se convierta en un “salario digno”, meta que se conforma a partir de la canasta básica unificada.

Por primera vez en la historia de Ecuador, la pobreza extrema por ingresos (miseria total) está en un dígito, el 9,4 por ciento, lo cual es prácticamente la mitad de cuando comenzó este gobierno en el 2007, en que se encontraba en el 16,9 por ciento de la población.

El indicador de pobreza por ingresos, los que no pueden comprar una canasta de consumo para satisfacer las necesidades básicas, está en la actualidad alrededor del 25,3 por ciento, 12,3 puntos porcentuales menos que el 37,6 por ciento de diciembre de 2006.

Donde más ha bajado la pobreza, según cifras oficiales, es en los sectores indígenas y tradicionalmente excluidos como los afrodescendientes y montubios, política unida a la eliminación del trabajo infantil en más de 450 mil niños y niñas en los últimos cinco años.

Esto lo reconoció la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), cuando colocó a Ecuador como uno de los mejores países en el 2011 en reducción de la pobreza, así como en la atención a más de 130 mil personas con discapacidades.

Los saltos son impresionantes en educación y salud pública universal y gratuita, en asistencia social a ancianos y el apoyo a madres solteras cabezas de familias, mediante el Bono de Desarrollo Humano otorgado a más de un millón 800 mil beneficiarios.

Próximamente se incrementará de 30 a 50 dólares mensuales este Bono, condicionado a la obligación de las madres de enviar a sus hijos a las escuelas y garantizar su adecuado crecimiento con programas de alimentación infantil para evitar la desnutrición crónica.

De país primario exportador, basado en la extracción de petróleo aunque importador de derivados y de electricidad de sus naciones vecinas, Ecuador está empeñado en cambiar la matriz productiva hacia un Estado que ofrezca servicios asociados al conocimiento.

Con millonarias inversiones en ocho centrales hidroeléctricas, a partir del 2016 no sólo dejará de importar electricidad a Colombia y Perú, sino que la exportará, y con un mega proyecto de 12 mil millones de dólares en la Refinería del Pacífico igualmente exportará derivados.

Fuertes inversiones de China, Venezuela y otros países en Ecuador refutan las campañas sobre el poco atractivo a la inversión extranjera, enfrascada además de los proyectos mencionados en la exploración hidrocarburífera del sur de la nación y en la minería.

“No podemos ser mendigos sentados sobre un saco de oro”, ha dicho Correa en varias ocasiones a los detractores de la explotación minera responsable, cuando ya existen evidencias de grandes reservas de cobre por explotar, oro y otros minerales.

En respuesta a quienes se oponen al desarrollo minero alegando defender la naturaleza, el mandatario ecuatoriano demostró con cifras que los mayores depredadores son la expansión de la frontera agrícola y la minería clandestina irresponsable.

Frente a ello, proclamó el compromiso de dedicar parte importante de los ingresos petroleros y de las utilidades mineras a la eliminación de la pobreza en esos territorios, los más abandonados en la historia nacional, hasta que hayan eliminado ese injusto atraso.

Junto a ello, Ecuador propuso al mundo preservar el Parque Yasuní ITT, donde se concentra la mayor riqueza en flora y fauna de la humanidad, a cambio de la corresponsabilidad internacional con la mitad de lo que se obtendría al explotar esas reservas de petróleo.

La recuperación del ferrocarril, con la reconstrucción de la ruta del tren inaugurado por el histórico líder de la Revolución Liberal, Eloy Alfaro, unirá de nuevo a Quito con la costa del Pacífico, y un moderno aeropuerto capitalino comenzará a funcionar en febrero.

Casi nueve mil kilómetros de carreteras, autopistas y 78 puentes por todo este país andino son la principal herencia de estos algo más de cinco años de gobierno, en vísperas de nuevas elecciones el 17 de febrero próximo, cuando el pueblo decidirá sobre su reelección.

Pese al incuestionable apoyo mayoritario de la población, Correa se enfrenta a una feroz avalancha mediática de la prensa privada y a una estrategia opositora para impedirle al gobernante Movimiento Alianza PAIS conquistar en las urnas la mayoría parlamentaria.

Victorioso en numerosos comicios y consultas populares, el gobierno de la Revolución Ciudadana espera en un nuevo período avanzar en varios ejes y aprobar leyes bloqueadas hasta ahora por la oposición como las de tierras, agua, comunicación, cultura y el código penal.

Las conquistas sociales, económicas, culturales y patrimoniales, el rescate de la soberanía y la dignidad, y el prestigio ganado por su firme política internacional en favor de la unidad e integración de la Patria Grande latinoamericana y caribeña, son la carta de triunfo de Correa.

*Jefe de la corresponsalía de Prensa Latina en Ecuador. arb/prl

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