Em respeito à população, a verdade sobre a Comcap

sintrasem002_-_5x17_210115-page-001Nota publicada hoje (22/01) no jornal Notícias do Dia. Seguimos na luta por melhorias na Comcap!

Ao contrário do que diz publicamente o diretor de operações da Comcap, Marius Bagnatti, a verdade é que não há caminhões coletores suficientes para atender a demanda de coleta do lixo em Florianópolis. O diretor tenta mascarar a situação precária da companhia. Por isso, demonstramos aqui, com dados oficiais da empresa, a idade dos caminhões com seus respectivos números de frota. São pelo menos 19 caminhões antigos, que não já têm condições de seguir rodando. Esses veículos devem ser substituídos por novos pelo menos até o próximo verão. Veja abaixo:

Identificação na frota Ano de fabricação
201 1991 (24 anos de uso)
202 1990 (25 anos de uso)
203 1988 (27 anos de uso)
213 1990 (25 anos de uso)
214 1987 (28 anos de uso)
215 1987 (28 anos de uso)
216 1988 (27 anos de uso)
217 1988 (27 anos de uso)
218 1988 (27 anos de uso)
219 1988 (27 anos de uso)
221 1981 (34 anos de uso)
223 1990 (25 anos de uso)
224 1997 (18 anos de uso)
225 1997 (18 anos de uso)
226 1997 (18 anos de uso)
227 1997 (18 anos de uso)
228 1998 (17 anos de uso)
229 1998 (17 anos de uso)
246 1981 (34 anos de uso)

Não precisa ser especialista na área para entender que a frota precisa ser renovada e modernizada. Os caminhões sucateados exigem altos custos com manutenção e ainda tem de ficar parados para reparo por vários dias ao longo ano. Não vale a pena nem para a empresa manter essa frota antiga em circulação.

Para a população, o resultado é a demora e a falta de caminhões para fazerem as coletas de lixo nos horários adequados. Para os trabalhadores, as consequências são intensificação do trabalho e adoecimento – por muitas vezes o turno de trabalho ultrapassa doze horas.

Para agravar o quadro, a direção da Comcap promoveu uma série de mudanças de turnos da coleta. Com muitos roteiros transferidos para a tarde e noite, a periodicidade da coleta foi ainda mais prejudicada, principalmente no norte da ilha.

Ainda por cima, essas alterações foram feitas sem consulta à população, que era acostumada há anos com horários pré-determinados, como foi no verão passado. O comércio que depende do turismo acaba sofrendo enormes transtornos. Sem falar na qualidade de vida e na saúde da população.

O sindicato dos trabalhadores já vem alertando a população e a empresa desde maio do ano passado. Inclusive, tivemos que fazer algumas paralisações para que fossem comprados novos equipamentos em regime de urgência – que ainda não supriram a necessidade total da Comcap.

Convidamos a população a apoiar os trabalhadores na luta por mais equipamentos. Tanto para coleta convencional de lixo, que exige no mínimo vinte caminhões novos, quanto para coleta seletiva, a qual precisa de ao menos mais quatro veículos, além de galpões para triagem e reciclagem dos resíduos.

Fonte: Sintrasem

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