Eletricitários podem parar diante da ofensiva contra Eletrobras

A aprovação no dia 30 de maio pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de um edital de privatização das seis distribuidoras da Eletrobras vai intensificar neste mês de junho a pressão dos trabalhadores sobre o Congresso Nacional e o ministério das Minas e Energia. A partir do dia 12, eletricitários podem definir pela paralisação das atividades em protesto contra o programa de privatização da empresa implementado pelo governo de Michel Temer.

De acordo com Fabíola Antezana, diretora do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, a pressão precisa se dar em várias frentes. “A decisão do TCU não vai esmorecer a luta. A pressão tem que ser constante e diária nos Estados, em Brasília entre os deputados e no Ministério das Minas e Energia”.

A dirigente lembrou que a pressão aos parlamentares deve ser para a elaboração de um Projeto de Lei que devolva as concessões das distribuidoras ao governo Federal. Em entrevista ao Portal Vermelho no ano passado, Fabíola negou que as distribuidoras provocam romba na Eletrobras. Ao vender essas empresas o governo Temer vai acabar com o papel social cumprido por essas empresas em regiões que tem baixo Índice de Desenvolvimento Humano como nos estados de Alagoas, Piauí, Acre e Rondônia, por exemplo.

As seis distribuidoras que serão colocadas à venda são: Amazonas Distribuidora de Energia, que atende ao estado do Amazonas; Boa Vista Energia, que atende Roraima; Centrais Elétricas de Rondônia, que atende Rondônia; Companhia de Eletricidade do Acre, que atende aos consumidores do Acre; Companhia Energética de Alagoas, que atua em Alagoas; e Companhia de Energia do Piauí.

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