Editorial Sábado, 14 de março de 2014.

Sábado, 14 de março de 2014.

Entre duas manifestações opostas há um cavalo de troia ministerial onde se esconde o inimigo. O Ministro da Fazenda  Joaquim Levy é a mão do carrasco, a força tarefa da oligarquia no governo de Dilma Rousseff. O primeiro passo que o Executivo Nacional precisa dar é separar esse funcionário das transnacionais que atua como um condestável do imperialismo. O “Fora Levy” precisa ocupar as ruas. E, com ele, deve sair Kátia Abreu, personagem inaceitável  do gabinete da Presidenta. Se isso não acontecer, as ruas começarão a arder.

Arderão de um lado impulsionadas pela amplificação da mídia monopólica e os interesses misturados dos ricos e da classe média antipetista, pró-europeia ou americanizada. Pela intervenção das agências de desestabilização e o projeto de ofensiva do imperialismo sobre a região. Mas, especialmente, pelo descontento das classes baixas do Brasil com o iminente desemprego que produzirão as medidas patrocinadas por Levy.

Estas linhas são anteriores à ‘marcha cívica’ cujos motes são fascistas, histéricos, apátridas, conservadores e alienantes. Não é necessário saber se serão milhões ou milhares os que marcharão amanhã para avaliar os próximos passos que trabalhadores e governo precisam dar.

A defesa da Petrobrás e a urgência da Reforma Política não são motivação suficiente para unificar todos os pobres e excluídos do Brasil. Se por um lado não foram muitos os avanços em 12 anos, eles aconteceram. A perda de conquistas que capitaneia Levy com o aval da Presidenta, é um acinte à Classe Trabalhadora, seja ela da central sindical ou do movimento que for.

Dilma Rousseff precisa estar à frente da mobilização para aprofundar as conquistas sociais, não para destruí-las em favor dos banqueiros e da oligarquia. Dilma precisa já demitir Joaquim Levy, um representante do setor que historicamente suga e destrói a democracia e a Soberania Nacional e Popular.

As manifestações destes dias são sinais, as futuras decisivas. Fora Levy!

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