#Editorial A charlatanice bolsonarista agride os povos indígenas e a natureza

A charlatanice bolsonarista agride os povos indígenas e a natureza
 
Leitores e leitoras do Portal Desacato e audiência do JTT Agora, bom dia.
 
Em temas centrais nos quais o concerto das nações tem evoluído de forma lenta, mas, firme, o Brasil passou a ser um país pária por causa do presidente Bolsonaro e seu tropel de ministros hostis ao conhecimento e a vida. A regressão civilizatória do projeto ultraneoliberal bolsonarista além de destruir o Estado, a empresa nacional, a natureza e a cultura, destrói os povos indígenas, seja por omissão, por agressão ou por estupidez. Mas, em todo caso, a omissão, a agressão e a estupidez estão associadas ao lucro das transnacionais e dos capitais do setor agropecuário e de minérios, e à exploração indiscriminada da madeira no país. Portanto, não se trata apenas de uma estupidez incondicional e sim faz parte de um projeto econômico de caráter genocida.
 
Segundo o Conselho Indigenista Missionário, na última Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), “o presidente Jair Bolsonaro utilizou um discurso falacioso, refratário e irreal sobre o combate à pandemia do coronavírus e às desigualdades sociais, os direitos humanos e, principalmente, em relação ao combate aos incêndios e à proteção do meio ambiente. Sempre na defensiva e culpando terceiros, o discurso do presidente não contribuiu para a solução dos problemas e para a melhora da imagem do Brasil no exterior”.
 
As afirmações falaciosas de Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral repercutiram de forma negativa na imprensa internacional. Dentre outros disparates, culparam os indígenas pelos incêndios na Amazônia, Cerrado e no Pantanal. É irritante pensar que foi capaz de culpar a quem preserva a biodiversidade e a mata pela sua própria cultura ancestral para esconder o que fazem os amigos do governo.
 
Bolsonaro e seu ministro passador de boiada, Ricardo Salles, são os principais responsáveis pelas queimadas e incêndios que atingem uma das maiores reservas naturais do mundo. Eles e a musa do veneno, a ministra Tereza Cristina. A violência praticada pelos predadores da natureza busca ter mais campos para pastagem e para cultivos transgênicos; permite a exploração de minérios em áreas de preservação, produzindo contaminação e morte, e viabiliza a exploração indiscriminada da flora.
 
O tropel bolsonarista com a única visão do lucro tem passado por cima ou mesmo acabado com ferramentas de proteção ambiental e humana, desmontando os sistemas de fiscalização e perseguindo os profissionais da área. Tem recortado os recursos econômicos e científicos, mas, sobretudo, tem montado um espetáculo midiático miserável através das redes sociais para desqualificar, discriminar, esconder e naturalizar um padecimento que a terra, a fauna e os povos indígenas sofrem desde a chegada dos primeiros invasores há mais de 500 anos.
 
A sociedade brasileira precisa saber que no Brasil se destrói a natureza e se mata o povo indígena para que uma pequena minoria se faça bilionária. Os crimes do governo Bolsonaro, das transnacionais e dos setores agropecuário, madereiro e dos minérios, não podem ficar impunes.
 
#Editorial #AOutraInformação #Desacato13Anos

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